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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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sexta-feira, 23 de novembro de 2007

QUANDO DÓI O CORAÇÃO


QUANDO DÓI O CORAÇÃO


Letícia Thompson


Quando dói o coração

todo o corpo dói.

Por que permitimos

que as pessoas entrem assim

tão dentro da gente

a ponto de saírem carregando

um pedaço de nós quando partem?


Por que nos damos tanto,

nos entregamos tanto,

nos deixamos tanto

em mãos não tão cuidadosas

dos nossos sentimentos?

Deveríamos aprender a ficar na margem,

olhando de longe a paisagem calma

e nos satisfazer dessa visão,

como quem se fascina com uma miragem.

Mas não nos satisfaz olhar.

Humanos que somos,

precisamos absolutamente sentir,

ao risco de nos afogar...

e mergulhamos inteiramente.


E, vida afora, vamos mergulhando

em promessas de amor eterno,

felicidade infinita e mar de rosas.

Não nos questionamos

sobre probabilidades

de perdas e decepções,

pois só de pensar já é doloroso.

Dói... dói... dói e dói!...

Mas isso não vai nos impedir de continuar,

não vai nos impedir de viver!

Pedaços de nós

são ainda partes de nós

e ninguém disse que precisamos

chegar à velhice

inteiros e sem marcas.


Isso é vida!!!

Não desistir,

manter-se de pé,

doendo, mas de pé.

Cabeça erguida

na direção do desconhecido

e peito cheio de esperança

que a próxima vez será diferente.


Grandes artistas

obtiveram o melhor das suas obras

nos grandes momentos

de aflição e dor.

Faça o mesmo:

Mostre o que de grande há em você

tirando partido das suas decepções!

Construa-se!

Tenha em mente

que não é você

que não foi digno daquele amor,

mas aquele amor

que não foi digno de você.

E se faz parte da vida caminhar

entre flores e espinhos,

não se esquive do caminho.

Caminhe!!!


Amanhã talvez seja diferente.

E talvez não.

Mas entre as subidas e descidas,

você vai ter sobrevivido.

E vai ter, sobretudo, vivido.

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