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Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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sexta-feira, 16 de novembro de 2007

Criatividade



Explorando a criatividade

Não sei se tenho medo da morte, daquela, genérica, ao menos...ou se existem mortes...e mortes...perder a consciência, por exemplo, seria uma forma de morrer, talvez a única! Porque afinal, não é a consciência de si a única coisa que realmente possuímos? Dessa eu tenho medo!

Por isso, quase caí da cadeira quando li na Scientific American que pacientes diagnosticados com um tipo de demência associado a funções do lobo temporal direito -- responsável, entre infinitas outras coisas, pela memória, pelo nosso "bom-cmportamento", pelas nossas inibições, pela nossa capacidade de colocar uma palavra atrás da outra de modo a que elas todas dancem a idéia que desejamos compartilhar --, essas pessoas, então, desenvolvem uma espécie de "hiperpoder" de criatividade.

Os estudos estão longe de serem conclusivos, como sempre e graças a Deus é o caso quando o assunto é a mente humana -- mas a conclusão abre algumas perspectivas instigantes.

A criatividade é um dos nossos maiores orgulhos como espécie. Um presente de Deus, tesouro que nos torna poetas, visionários, artistas, sonhadores...os cientistas sabem pouco desta função da mente. De onde vêm, afinal, esses insightsinsights que nos fazem geniais?

Esses pacientes descritos na reportagem da Scientific American, são assistidos pelo dr. Bruce Miller, diretor do Memory and Aging Center, hospital ligado à Universidade da Califórnia, especializado em estudos sobre memória. São eles que podem fornecer algumas pistas.

A primeira delas é que, ao contrário do que os sonhadores costumavam imaginar, a criatividade não é um dom. Aparentemente, idéias criativas fazem parte da bagagem de qualquer mortal, e podem ser exercitadas.

A segunda é que quanto mais focados na solução de um problema nós ficamos, menos criativos conseguimos ser. Incrível, não é? Somos dotados de dois recursos igualmente poderosos, duas formas diferentes de pensar.

Uma, o pensamento convergente, faz a gente apontar em linha reta para um objeto e dissecá-lo, entendê-lo e, a partir dele, construir possibilidades lógicas de interação entre o objeto no qual estamos focados e todos os outros que já conhecíamos antes. Infelizmente, essa não é a ferramenta mais adequada para as viagens exploratórias da criatividade.

Ao contrário, libertar-se do pensamento convergente e abrir portas internas para o pensamento divergente é o desafio de quem quiser liberar sua criatividade. Porque o que os cientistas chamam de "pensamento divergente" é que turbina nossos vôos e faz a gente se soltar da lógica e experimentar outras, mais loucas, menos "sensatas" possibilidades.

E se o pensamento convergente pode ser medido, ou, pelo menos, avaliado, por meio de testes de inteligência (os Testes de QI), o pensamento divergente começa a ser investigado a partir de algumas características, habilidades...

Fluência de idéias ou o número de idéias, sentenças e associações que uma pessoa consegue estabelecer quando é apresentada a uma palavra nova.

Variedade e flexibilidade ou a quantidade de soluções que alguém consegue encontrar quando é solicitado a explorar outras possibilidades de uso de coisas simples, como um jornal, por exemplo.

Originalidade ou a habilidade de desenvolver soluções potenciais para problemas ou situações, que outras pessoas não conseguiram imaginar.

Elaboração ou a habilidade de formular uma idéia, expandi-la e transformá-la numa solução concreta.

Sensibilidade ou a capacidade de reconhecer o desafio central de um problema ou situação e as dificuldades associadas a ele.

Redefinição ou a facilidade que cada um de nós possui de conseguir enxergar um problema sob um ângulo completamente diferente.

Você se identificou com alguma dessas "habilidades"? Então está na hora de explorá-las.

A partir de agora, inclua na sua vida e no seu cotidiano quatro palavras-chaves:

Encantamento. Maravilhar-se com o mundo a seu redor é o primeiro passo para fugir da obviedade e do senso-comum;
Motivação. Tente seguir seus impulsos de interesse , eles são como fagulhas...se você não alimentar, elas se esgotam sem ter produzido luz...
Coragem intelectual. É difícil andar na contramão do mundo? Acostume-se. Você está em ótima companhia. E desconfie das respostas: "é assim que sempre fizemos", ninguém pensa criativamente fazendo as coisas por hábito ou porque os outros fizeram assim.
Relaxe. A criatividade nasce naqueles momentos mais inesperados, quando estamos relaxados. Faça entrar -- nem que seja a fórceps -- na sua agenda, um tempinho para sonhar acordada...

Navegue pelo site brasileiro da Scientific American

No site de Virgílio Vasconcelos Vilela, você descobre truques incríveis para potencializar os recursos da sua mente
enviada por Adília (http://toquesdealma.blig.ig.com.br/?codsit=10101&codparext=126)

Você é criativo?

Provamos por a+b que você já nasceu criativo

Será a capacidade de criar um dom inato? Se for, e você não o tiver, está condenado a morrer assim? Se você acredita nisso, prepare-se para mudar de paradigma!

Para saber se alguém é criativo, precisamos antes ter clareza sobre o que é criatividade. Veja algumas definições, coletadas em livros diversos:

  • Capacidade de elaborar teorias científicas, inventar instrumentos e/ou aparelhos, ou produzir obras de arte;

  • A capacidade de produzir coisas novas e valiosas;

  • A capacidade de desestruturar a realidade e reestruturá-la de outras maneiras;

  • O ato de unir duas coisas que nunca haviam estado unidas e tirar daí uma terceira coisa;

  • Uma técnica de resolver problemas;

  • Uma capacidade inata que é bloqueada por influências culturais e ambientais.

Aqui adotamos uma definição diferente e subjetiva de criatividade: uma pessoa cria quando concebe em sua mente algo que nunca viu, ouviu ou sentiu antes. Essa definição ignora o fato de a criação ser útil ou não para algum propósito ou para resolver algum problema. Mas é importante distinguir esses dois tipos de criatividade; ao primeiro chamamos criatividade pura, e ao segundo, criatividade aplicada.

A criatividade pura é um ato mental, que consiste em última análise da capacidade de combinar sons e imagens de forma subjetivamente nova, independentemente de qualquer conexão lógica com o mundo exterior. Essa definição de criatividade desloca os aspectos novidade e originalidade, beleza, utilidade, veracidade, viabilidade e implementação para um segundo momento; criar é um ato pessoal e subjetivo, a criatividade pura vem antes da aplicada. Criações não têm necessariamente que servir para alguma coisa, como solucionar um problema, dar retorno financeiro, serem maravilhosas e belas, nada disso.

Assim, se você imagina sua cabeça fora do corpo, e o faz de uma forma que nunca fez antes (não é uma lembrança), você está criando. Estará também criando nas seguintes situações:

  • Combinar letras para inventar uma palavra;

  • Combinar duas ou mais imagens para formar uma nova (imagine um jacaré comendo um tomate);

  • Segmentar uma imagem em formas novas ou de uma forma nova (imagine um triângulo azul e separe-o em lados e interior);

  • Distorcer uma imagem (imagine seus olhos inchando e saindo das órbitas oculares);

  • Ver uma imagem sob outra perspectiva, um diferente "ângulo de câmera" (veja seus olhos inchando de frente e depois de lado);

  • Combinar algumas notas musicais para formar uma melodia nunca antes ouvida;

  • Combinar palavras para formar uma nova frase.

  • Imaginar a si mesmo executando comportamentos novos.

Já a criatividade aplicada consiste tipicamente em elaborar operações que conduzem de uma situação a outra, seja de uma situação-problema para uma solução ou, mais genericamente, elaborar comportamentos que modificam uma situação percebida para uma desejada. A criatividade aplicada em geral está associada à observação de regras, padrões e limites, como:

  • construir frases com significado e estrutura (sintaxe);

  • construir melodias harmônicas e rítmicas;

  • observar preferências pessoais (gostos, combinações).

  • observar valores éticos e morais;

  • seguir estilos (no caso de imagens, impressionista, realista);

  • usar recursos disponíveis.

A criatividade aplicada tipicamente é treinável; veja por exemplo uma estratégia geral para gerar idéias diferentes na matéria A técnica do estímulo aleatório.

Podemos concluir que, uma vez que todos nós, humanos, temos a capacidade de processar imagens e sons de formas variadas na mente, todos nós temos a capacidade da criatividade pura. Você é criativo por definição, por construção. E quanto às criatividades aplicadas, temos aquelas para as quais nos preparamos, em termos de conhecimentos e habilidades. Um exemplo de criatividade aplicada muito desenvolvida na nossa cultura é a lingüística; todos praticamos desde criancinhas a combinação de palavras, usando regras, para atingir objetivos do tipo comunicar idéias e influenciar pessoas para conseguir o que queremos.

Sendo potencialmente criativos, talvez as únicas coisas que nos impeçam de criar mais sejam não acreditar nessa possibilidade ou simplesmente não ter um motivo para fazer isso. Ou desejo.

Virgílio Vasconcelos Vilela

Veja também:

Suas Capacidades:

Processamento de imagens

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