... Muito Além de Mim... Aqui dentro! ...


SEJA MIL VEZES BEM VINDO!!!

AQUI e no meu SITE:


http://www.guidhacappelo.com/
Emails para: guidha.cappelo7@gmail.com


MUITO ALÉM DE MIM é um Portal de Arte e Luz que dedico a todos, pra que seja uma fonte de energia onde você possa encontrar respostas, caminhos, ânimo, paz, algo que possa lhe ajudar a enfrentar as tempestades e desafios da vida.

Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

***************************************

... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



*************************************************************

terça-feira, 18 de setembro de 2007


Às vezes uma imagem vale mais que mil palavras!
Então só me resta agradecer ao meu amigo
(e provedor de textos, imagens e idéias)
Wagner Deluca por tão bela criação!

terça-feira, 11 de setembro de 2007


Emocionante, este texto!!!

Mórbida Indiferença...

Veio da Índia a frase do célebre poeta Rabindranath Tagore sobre por que existiam as crianças:
"São a eterna esperança de Deus nos homens".

Sentados à beira do rio, dois pescadores seguram suas varas à espera de um peixe. De repente, gritos de crianças trincam o silêncio. Assustam-se. Olham para a frente, olham para trás. Nada. Os berros continuam e vêm de onde menos esperam.

A correnteza trazia duas crianças pedindo socorro. Os pescadores pulam na água. Mal conseguem salvá-las com muito esforço, quando ouvem mais berros e notam mais quatro crianças debatendo-se na água.

Desta vez, apenas duas são resgatadas. Aturdidos, os dois ouvem uma gritaria ainda maior. Dessa vez, oito crianças vindo correnteza abaixo. Um dos pescadores vira as costas ao rio e começa a ir embora.

O amigo exclama:
- Você está louco, não vai me ajudar?

Sem deter o passo, ele responde:
- Faça o que puder.

Vou tentar descobrir quem está jogando as crianças no rio.


**** **** **** ****


Essa antiga lenda indiana retrata como nos sentimos no Brasil. Temos poucos braços para tantos afogados. Mal salvamos um e vários descem rio abaixo, numa corrente incessante de apelos e mãos estendidas. Somos obrigados a cair na água e, ao mesmo tempo, sair à procura de quem joga as crianças.

Incrível como alguns homens às margens do rio conseguem conviver com os berros. E até dormir sem sobressaltos. É como se não ouvissem. Se o pior cego é aquele que não quer ver, o pior surdo é aquele que não quer escutar.

É gente que não conhece o prazer infinito da solidariedade.

Não conhece o encanto do estender poucos centímetros de braço e encostar os dedos nas estrelas. Tão fácil agarrar uma estrela, refletida no brilho dos olhos de quem salvamos por falta de ar. Por sorte temos pescadores que, dia após dia, mostram como as crianças sobrevivem nos homens.

E como é doloroso o parto de um homem precoce no corpo de um menino.(...) E você está escutando os gritos ???

(Texto retirado do CD de Milton Nascimento)

domingo, 9 de setembro de 2007


Amanhã
.
Amanhã fico triste,
Amanhã.
Hoje não. Hoje fico alegre.
E todos os dias,
por mais amargos que sejam,
Eu digo:
Amanhã fico triste,
Hoje não.
.
***
.
Autor anónimo.
Poema encontrado na parede de um dos dormitórios
de crianças do campo de extermínio nazista de Auschwitz
.
*
.
Homenagem à minha amiga (angolana tb) ROSARINHO!
Hj ela está tristinha!
Alguém a machucou no Orkut, mas aproveitei o texto
do próprio Orkut dela e estou postando aqui pra todos!
...*...
*
Deixa pra ficar triste... AMANHÃ! Hoje não!
Beijos

Recebi ontem esta mensagem de minha amiga de orkut HILDETE. Não posso guardar só pra mim, acredito que merece ser disponibilizada pra todos.

Brigada amiga, vc sempre distribuindo essa sua luz violeta!



”O estudante ou qualquer indivíduo que pretende arremessar-se para frente no progresso da LUZ , não deverá jamais adormecer sem ter conscientemente emitido Amor a toda pessoa que sinta tê-lo prejudicado em qualquer época.

Este pensamento de Amor partirá, direto como uma flecha para a consciência do outro indivíduo porque não pode ser detido, lá gerando sua Qualidade e Poder, que voltarão a vós tão seguramente como irradiastes.

Não há talvez um único elemento tão responsável por tantas condições doentias, do corpo e da mente, como o sentimento de ódio emitido contra um outro indivíduo.

Não se pode descrever como esse sentimento reage contra a mente e o corpo de quem o emite.

Em uns, produzirá um certo efeito, em outros, um efeito ainda diverso.

Que seja compreendido aqui que o ressentimento é uma das formas de ódio, porém em gráu mais suave.


P/ repetir é: EU SOU o PERFEITO PENSAMENTO e SENTIMENTO CRIADORES sempre presente na mente e no coração dos indivíduos.


SAINT GERMAIN

sexta-feira, 7 de setembro de 2007


NAQUELA MESA TÁ FALTANDO ELE...


Ontem fez 5 anos que meu querido pai alçou vôo rumo à liberdade cósmica...
Sempre achei que não agüentaria ver meu pai ou minha mãe dentro de um caixão...


Nossa... Doía só de imaginar.
Mas na época em que ele partiu, eu já estava entendendo melhor a morte sob o olhar budista e portanto foi mais... digamos tranqüilo! Quando soube que ele tinha piorado e dado entrada na UTI, chorei, chorei bastante mas logo em seguida me lembrei de tudo o que havia aprendido e fiz a sadana da purificação para logo em seguida correr pra junto dele.


Consegui permissão pra entrar na UTI e me encostei a ele...
Toquei levemente sua mão... e disse:

- Pai, se chegou a tua hora de partires... vai em Paz!

Nós cuidaremos da mãe, não te preocupes!
Mas se não chegou a tua hora, reage! Luta!
Vc sempre foi um guerreiro!
Vc está num bom hospital, com bons médicos... REAGA Pai!

Nem 2 minutos depois tocou um apito e olhei para os aparelhos

que estavam ligados a ele e vejo que a pressão dele quase zerava...
Os médicos mandaram que eu saísse...
Logo a seguir meu pai se foi!

Não sei onde arranjei coragem... mas arrumei meu pai, coloquei as flores e por último dei o beijo de despedida... deixei a marquinha de baton na testa dele, a marquinha que sempre deixava todos os domingos qdo ia almoçar com eles...

Foi um dia difícil pra mim, pra todos nós que o amávamos...
Foi aí que resolvi ler " O LIVRO TIBETANO DO VIVER E DO MORRER" de Sogyal Rinpoche. (Recomendo a todos mesmo não sendo budistas)

Essa leitura me ajudou a passar esses primeiros dias em que se sente na pele a ausência de um ente tão querido como foi ele pra mim... E foi lá que encontrei um textinho que sempre gosto de enviar para alguns amigos que gostam de insistir nos próprios erros.

"... Ainda assim, a reflexão pode gradualmente trazer-nos a sabedoria. Percebendo que caímos com freqüência em arraigados padrões repetitivos de comportamento, começamos a ansiar por nos livrarmos deles. Podemos, é claro, recair neles muitas e muitas vezes, mas lentamente podemos emergir até a mudança acontecer.
O seguinte poema fala a todos nós.
Chama-se "Autobiografia em Cinco Capítulos"

1) Ando pela rua
Há um buraco fundo na calçada
Eu caio
Estou perdido... sem esperança.
Não é culpa minha.
Leva uma eternidade para encontrar a saída.

2)Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçada
Mas finjo não vê-lo
Caio nele de novo.
Não posso acreditar que estou no mesmo lugar.
Mas não é culpa minha.
Ainda assim leva um tempão para sair.

3) Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçada
Vejo que ele ainda ali está
Ainda assim caio... é um hábito.
Meus olhos se abrem
Sei onde estou
É minha culpa.
Saio imediatamente.

4) Ando pela mesma rua
Há um buraco fundo na calçada
Dou a volta.

5) Ando por outra rua.

A finalidade de refletir sobre a morte é fazer uma mudança real nas profundezas do seu coração, e chegar a aprender como evitar o "buraco na calçada" e como "andar por outra rua". Com freqüência isso vai exigir um período de retiro e de profunda contemplação, porque somente isso pode abrir nossos olhos para o que estamos fazendo das nossas vidas!"


Pai, vc sabe que não gosto de cemitério,
prefiro dedicar uns minutos a ti,
a falar de ti, a escrever sobre ti...

"Naquela mesa tá faltando ele
e a saudade dele tá batendo em mim..."

Amo vc, Capelo, pra sempre...

Saudades de vc, meu velho...

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Aprendi, numas das minhas aulas de Budismo, que o Mestre só aparece quando o discípulo está pronto! Este foi um ano de muita reflexão, de muita introspecção para mim e agora as coisas estão ficando mais claras... consigo entender melhor algumas coisas que antes pareciam aramaico pra mim! Acho que estou chegando ao caminho certo... Ao Caminho da Compreensão!
Têm chegado textos pra mim com muito significado... veja este aqui:
O QUE ESTÁ CHEGANDO...




Ultimamente estou vivendo o que sinto ser o final de um grande ciclo, e isso se manifesta de forma muito clara em muitos sinais e sincronicidades, às vezes tão precisas, que me fazem reverenciar profundamente a perfeição do plano divino para cada um.
Uma transformação tão profunda, que passa por muitas mortes e renascimentos e isso nos faz entender que... além de onde estamos, existe sempre mais e mais a ser explorado e vivido.
A cada final de ciclo... o inicio de outro... e assim sucessivamente a vida vai transcorrendo silenciosa se permitimos que ela flua...
E foi nesse momento da minha vida que soube que perto da casa da montanha... existia uma caverna... Soube que se eu continuasse por uma trilha que passa logo que termina o meu quintal, eu encontraria a caverna cavada na pedra.
É claro que na primeira oportunidade fui lá buscar a caverna... mas, logo que atravessei a cerca de arame que limita o quintal, e avancei um pouco na montanha acima... cheguei a um platô que quase me tirou o fôlego, não pelo esforço, mas pela beleza...
Quase não podia acreditar que a poucos passos da minha casa aquela natureza toda vivia silenciosa...
Olhei ao redor e vi que o horizonte, recortado pelas muitas montanhas daquela região, podia ser visto de todos os lados...
A sensação de liberdade e de ampliação era indescritível...
Respirei fundo sentindo o vento e desfrutei de toda beleza que a natureza me revelava ali, naquele quase pôr-do-sol da última sexta feira.
Continuei até encontrar a caverna, mas o que mais me encantou foi o platô que encontrei no caminho.
Agora fico pensando... como pude ficar por mais de dois anos sem saber daquela maravilha, ali tão pertinho, praticamente na porta da minha casa...
Assim são as muitas coisas que buscamos alcançar, podem estar tão perto... só esperando que tenhamos coragem de abrir mão do que nos impede de acessá-las.
Ficamos presos a tantas coisas que não fazem mais sentido, repetindo padrões que nos limitam... fazendo julgamentos baseados em crenças tão antigas que muitas vezes nem percebemos que ainda temos... quando só precisaríamos abrir espaço para que o novo se revele em toda a sua beleza...
Desapegar-se às vezes não é muito fácil, mas é fundamental se quisermos avançar...
Quando nos dispomos a seguir pelo caminho do autoconhecimento, recebemos toda a ajuda que precisamos.
Da Mãe Terra...do Povo das Estrelas... do Grande Mistério...
Entendi esse encontro do platô como um sinal que um novo patamar tinha sido alcançado... o começo de um novo ciclo com muito mais possibilidades se descortinava à minha frente... e que isso tudo sempre estivera ali... eu é que ainda não estava pronta para acessar.
O novo chega quando você menos espera... e o que buscamos pode estar muito mais perto do que podemos imaginar e pode ser muito mais encantado do que sempre sonhamos...

terça-feira, 4 de setembro de 2007


Apesar de ser um pouco extenso vale a pena ler e refletir. Dá um certo alívio...


Conversando sobre vida após a morte
:: Wagner Borges ::


"Nesta via não há perda
E nenhum esforço é vão,
E um pequeno avanço nela
Liberta do grande medo".
Krishna

Sentado na beira do túmulo, um rapaz chorava desconsolado a perda recente dos seus pais. Triste, ele se perguntava se haveria vida para além da morte. Fervilhavam em sua mente aquelas perguntas que tanto perseguem a alma dos homens: "De onde eu vim?

Para onde eu vou? E o que eu estou fazendo aqui?
A vida se resume apenas a comer, beber, dormir, copular, e um dia chegar ao fim simplesmente?
Passar por toda uma vida aprendendo as lições de cada experiência, para quê?

Se no final, tudo acaba, será só isso a existência? É apenas isso o que resta de duas pessoas, meus pais, que eu amava tanto? É isso que restou de nosso amor? Dois cadáveres embaixo da terra e eu aqui triste, sozinho no mundo, sem saber o que se passa, cheio de perguntas e nenhuma resposta. Haverá vida para além da morte?"

Enquanto o rapaz sentado à beira do túmulo de seus pais chorava entristecido, algumas quadras à frente estava um dos coveiros do cemitério, que estava trabalhando numa cova ali por perto. Ele estava descansando, e dali ele observava o sofrimento do rapaz. Depois de tanto anos trabalhando naquele cemitério ele já havia visto milhares de vezes as mesmas cenas:

familiares chorando à beira do túmulo de alguém que se foi.

Porém, naquela tarde havia algo muito especial.

Ele olhava para o rapaz com um carinho diferente do seu jeito habitual. Alguma coisa lhe chamou a atenção naquele rapaz triste, mas ele não sabia exatamente o que. Além disso, outra coisa o intrigava: naquele dia ele havia levado um caderno e uma caneta para o trabalho. O material estava ali pertinho dele, mas ele não sabia por que tinha levado caderno e caneta para o seu trabalho. Ele deixou ali do lado e ficou olhando o sofrimento do rapaz.

Alguma coisa comoveu aquele coveiro.

Sem que ele soubesse, havia uma presença espiritual ao seu lado. Era o seu amparador espiritual, o seu guia espiritual, que não era um deus, não era um mito nem uma divindade, mas apenas um ser humano extrafísico, que lhe conhecia de outras vidas e que o acompanhava ocasionalmente, inspirando, protegendo e ajudando invisivelmente naquilo que lhe fosse possível. Esse mentor espiritual observava o coveiro e também observava o rapaz. E esse mentor, presença brilhante, ali pertinho, acompanhava o coveiro porque além dele ser um amigo de outras vidas, também respeitava muito o seu trabalho. Pois aquele coveiro tratava a todos com respeito. Percebia o sofrimento das pessoas e respeitava a dor delas.
E mais importante ainda: ele respeitava os restos mortais de cada criatura. E enterrava os restos mortais das pessoas com imenso respeito, e em silêncio, sem que as famílias soubessem, ele fazia preces para as pessoas. Ao final do dia em casa, ele elevava os pensamentos, abria o coração e oferecia preces a todos aqueles que tinham partido naquele dia. As famílias não sabiam disso, e a administração do cemitério também não sabia disso, mas os espíritos sabiam, e por isso, um desses espíritos amigos o acompanhava freqüentemente.

Observando o sofrimento do rapaz na quadra ao lado, o guia espiritual encostou perto do coveiro e projetou um raio de luz branquinho brilhante em sua cabeça. Imediatamente o coveiro foi tomado por uma vontade irresistível de escrever algo. Então, ele correu, pegou o caderno e a caneta que tinha deixado ali pertinho. E olhando para o rapaz, e dessa feita já influenciado pela presença do mentor, ele escreveu algumas palavras e teve a intuição de entregá-las ao rapaz.
Por alguns minutos ele escreveu bastante, sem saber exatamente o que estava escrevendo, e sem saber o porquê, sem saber que ali ele era um médium, um elemento interdimensional passando uma mensagem para alguém sofrido. Finalizados aqueles escritos, ele foi até o rapaz, entregou o papel em silêncio e se afastou sem falar nada.

E sumiu por entre as campas do cemitério.

O rapaz então pegou o papel, e também influenciado sem perceber por aquele ser invisível, começou a lê-lo. Enquanto isso, o guia espiritual projetou um raio de luz verde em seu peito e um raio de luz amarelinho no topo de sua cabeça. A luz verde era para curar as feridas emocionais, as dores da perda. E a luz amarelinha no topo da cabeça era para abrir a intuição, receber a luz do Cosmo, intuir as idéias profundas que vem do Alto e ampliar o discernimento e a inteligência.

Tocado por uma luz verde no peito e uma luz amarela no alto da cabeça, o rapaz entrou sem perceber num estado alterado de consciência, e parecia que algo invisível lhe tocava e uma voz sutil lhe falava algumas coisas. Ele não escutava com os ouvidos, mas com o coração. E essa voz lhe dizia intuitivamente de que não havia correspondência entre o seu luto e o brilho do sol derramando as partículas luminosas na atmosfera. De que cada raio de sol trazia presentes solares, presentes de luz na atmosfera, e que não havia correspondência entre a sua tristeza e aquela luz que banhava a atmosfera. De que a vida não se resume apenas a comer, beber, dormir e copular, mas também viver, amar e aprender. E uma das coisas básicas para aprender é de que a vida nunca acaba na morte, pois a consciência prossegue viva em outras dimensões. E que a morte é uma ilusão sensorial. E que as pessoas queridas só deixaram de ser percebidas pelos cinco sentidos convencionais, mas que poderiam ser percebidas pela luz da inteligência e pela luz do coração. Então, o rapaz leu as palavras escritas pelo "coveiro mediúnico",

e estava escrito o seguinte:

"Cemitério não é lugar de ninguém. Os cadáveres não são as pessoas. Nenhum cadáver possui o brilho no olhar. Nenhum cadáver ama. Nenhum cadáver vive.
A vida vem da consciência espiritual que habita o corpo por um tempo determinado, de acordo com a própria experiência que a pessoa precisa passar. O brilho pertence à pessoa, ao espírito, à consciência. Quando esse espírito se retira, sobra só a carcaça, elemento da terra que será novamente recebido pela Mãe Terra, será absorvido por ela e transformado, será nutriente para outras formas de vida se expressarem oportunamente. Esses corpos serão absorvidos pela Terra, que é sua verdadeira dona. Mas os seus pais estão viajando por entre as dimensões, na direção de seus destinos que também não têm fim, assim como o infinito do espaço interdimensional. Eles prosseguem para outros aprendizados, em outros lugares, com outras pessoas e outras condições. E nos planos espirituais os seus pais não são mais pais, são apenas filhos de Deus, assim como todos os seres. Os pais de alguém não passam de filhos do Criador, são filhos da vida multidimensional. E essa vida prossegue por aí... em outras dimensões, em outros planos, em outros orbes, sempre seguindo... Erga a cabeça, abra o coração, veja o brilho do sol na atmosfera, o azul do céu e o vento que passa balançando as folhas das árvores. Sinta o cheiro da vida. Perceba por sintonia a magnitude da existência. Acabe com a sua tristeza, com o seu luto, e abrace a luz do sol. Abrace o vento, sinta-o! Perceba a magnitude da vida em outras dimensões, na natureza e em você mesmo.
Um raio de luz verde no peito e um raio de luz amarelo-dourado na cabeça. E um abraço invisível que fica. E que eleva a consciência para sempre pensar no melhor.
Quais são os ossos que podem portar o brilho do amor de alguém?
Quais são os restos mortais que podem portar a beleza de um amor?
Que túmulo frio poderá portar o calor de um coração que ama?
Que cemitério poderá enterrar uma consciência espiritual que pertence a outros níveis?
Que cartório terrestre e transitório registrou o nome de um espírito milenar?
Que terra poderá absorver aquilo que pertence aos céus?
Que vermes poderão consumir aquilo que pertence às estrelas?
Que espírito eterno fará parte da cadeia alimentar de seres minúsculos dentro da terra?
Um ser que veio das estrelas nunca poderá ser alimentos de vermes em lugar nenhum. Isso é insanidade, é ignorância, é cegueira! O espírito pertence às estrelas! O corpo pertence à terra!
Por que os homens não pensam nisso?"

O rapaz terminou de ler essas palavras naquela carta mediúnica. Olhou em volta, mas o coveiro tinha sumido. Ele tinha ido embora, mas tinha deixado a mensagem. Então, o rapaz levantou-se e foi andando. Porém, em lugar de olhar para as cruzes e as tumbas, ele agora olhava para cima. E admirava a luz do sol, e admirava aquele céu azul. E ele então de alguma forma percebeu que o azul do céu e o dourado da luz do sol abrigavam os espíritos de seus pais. E que na terra ficavam apenas os restos mortais, sempre temporários, para serem transformados, reciclados, e oferecerem vida a outros seres minúsculos. E o rapaz prometeu a si mesmo, que sempre que lembrasse de seus pais, também lembraria da luz do sol e do azul do céu. E sempre pensaria neles como estrelas que partiram para outras vivências, e que ele mesmo um dia partiria também para outras vivências, além... E que a vida não se resume apenas à existência física, mas também a existência do amor, que a morte não rompe.

E a existência da consciência que nada pode matar.

Com coração e consciência, esse rapaz se retirou do cemitério e foi para a vida. Foi viver. Foi tocar sua vida da melhor maneira possível, consciente de que alguma coisa a mais existe, e que não pode ser explicada para outras pessoas, mas que pode ser sentida dentro do coração. Algo que não pode ser provado para os outros, mas que pode ser sentido dentro da consciência que raciocina, que discerne, que sente, que pelas vias da meditação percebe a existência de outros planos, e de que as consciências nunca morrem. E que comunicam-se também, por que a morte não mata o amor. E o amor prosseguindo, sempre busca o ser amado, independente dos limites interdimensionais. O amor atravessa todos os planos, todos os níveis, e se comunica de coração a coração. Por isso, as pessoas que ficam na terra ainda por viver mais um tempo de sua experiência, que procurem sentir a presença de seus seres queridos que já foram dentro do coração, nunca no cemitério. Que sintam dentro da consciência, nunca dentro da tumba. Pois, uma tumba e um cemitério são frios, são da terra e não podem abrigar o brilho do amor, o brilho das estrelas que pertence a consciência, e que agora levou seu brilho para outros rumos, além... Forever!

Paz e Luz.
Wagner Borges

("A LUCIDEZ ESPIRITUAL X O LUTO DA IGNORÂNCIA")
(Transcrição do Programa "Viagem Espiritual" do dia 02 de maio de 2002, com o Prof. Wagner Borges - Rádio Mundial de São Paulo – 95,7 FM)

Wagner Borges é pesquisador,
conferencista e instrutor de cursos de Projeciologia
e autor dos livros Viagem Espiritual 1, 2 e 3 entre outros.

domingo, 2 de setembro de 2007


Pense...
Wagner Borges


Pense nas grandes massas, ainda sem o acesso ao esclarecimento espiritual.

Pense em quantas pessoas estão urdindo, agora mesmo, planos maquiavélicos na intenção de outras pessoas.

Pense naqueles que acalentam o ódio no coração e vertem o fel emocional pelo olhar ensandecido de ego.

Pense em quantos estudantes espirituais você já viu se afastarem do caminho por causa de questões ridículas, que nada mais eram do que arroubos de personalismo dos envolvidos.

Pense em quantas vezes você viu pessoas com excelente potencial espiritual desistirem por causa da falta de empenho e dedicação em seu próprio desenvolvimento.

Pense em quantas vezes você viu companheiros emanando farpas psíquicas contra outros colegas de senda espiritual, muitas vezes por questões tolas, que os levaram a projetar formas-pensamento doentias, filhas de seus egos feridos.

Pense em quantas vezes você viu colegas encarnados projetando emoções e energias pesadas na direção de alguém e agindo pior do que muitos espíritos desencarnados obsessores.

Pense em quantas vezes você viu colegas doutrinando espíritos e pedindo-os para perdoar os adversários, sem que eles mesmos praticassem o perdão que tentavam exigir dos outros.

Pense em quantas vezes você viu estudantes espirituais chorando no cemitério por uma perda que nunca existiu, pois eles sabem que ninguém morre.

Pense em quantas vezes você viu médiuns com medo de espíritos.

Pense em quantas vezes você viu componentes de grupos espirituais faltarem levianamente às reuniões de que participavam.

Finalmente, pense em quantas oportunidades foram perdidas ao longo da vida, e quantas chances de crescimento espiritual foram deixadas de lado.

Pense nas pessoas que se arrastam pela vida apenas sobrevivendo, sem pensar, sem sentir, sem poder levantar o véu das coisas espirituais e sem conseguir sair do atoleiro material ou emocional em que se enfiaram.

Pense nisso tudo, e erga os pensamentos ao Alto, que lhe deu a chance de perceber que há algo .

Meu amigo Wagner, cada vez que visito seu cantinho encontro algo que mexe comigo...
que bom, não é? Dessa vez foi este texto (desconheço o autor, penso que seja de sua autoria)
que peço aqui sua permissão pra que meus amigos tb possam desfrutar dele!
Parabéns, meu amigo, por sua Luz!!!





A CONSCIÊNCIA DE SUA MISSÃO...



Nossa vinda ao planeta Terra tem, basicamente, dois motivos:
evoluir espiritualmente e aprender a amar melhor.
Somos apenas as nossas almas. E devemos aproveitar todas as oportunidades que a vida
nos dá para nos aprimorarmos como pessoas.
Portanto, lembre-se sempre que os seus fracassos são sempre os melhores professores
e que é nos momentos difíceis que as pessoas precisam encontrar
uma razão maior para continuar em frente.
As nossas ações, especialmente quando temos de nos superar,
fazem de nós pessoas melhores.
A nossa capacidade de resistir às tentações, aos desânimos,
para continuar o caminho, é que nos torna pessoas especiais.
Ninguém veio a essa vida com a missão de juntar dinheiro e comer do bom e do melhor.
Ganhar dinheiro e alimentar-se bem fazem parte da vida, mas,
não podem ser a razão de viver.
Pessoas como Martin Luther King, Mahatma Ghandi,
Nelson Mandela, Madre Tereza de Calcutá, Irmã Dulce, Betinho
e tantas outras anônimas, que lutaram e lutam por melhorar a vida
dos mais fracos e dos mais pobres, não estavam motivadas pela idéia de ganhar dinheiro.
O que move, então, essas pessoas generosas a trabalhar diariamente, sem jamais desistir?
A resposta é uma só: a consciência de sua missão nesta vida.
Quando você tem a consciência de que, através do seu trabalho,
está realizando sua missão, você desenvolve uma força extra,
capaz de levá-lo ao cume da montanha mais alta do planeta.
Infelizmente, muita gente se perde nesta viagem e distorce o sentido de sua existência,
pensando que acumular bens materiais é o objetivo da vida.
E quando chega no final do caminho percebe que o caixão não tem gavetas
e que só vai poder levar daqui o bem que fez às pessoas.
Se você tem estado angustiado sem motivo aparente,
está aí um aviso para parar e refletir sobre o seu estilo de vida.
Escute a sua alma: ela tem a orientação sobre qual caminho seguir.
Tudo na vida é um convite para o avanço e a conquista de valores, na harmonia.

sábado, 1 de setembro de 2007


COMO ORAVA O MAHATMA GHANDI

Senhor…

Ajuda-me a dizer a verdade diante dos fortes
e a não dizer mentiras
para ganhar o aplauso dos fracos

Se me das fortuna , não me tires a razão.
Se me das o sucesso , não me tires a humildade.

Se me das humildade, não me tires a dignidade

Ajuda-me a enxergar o outro lado da moeda,
não me deixes acusar o outro por traição aos demais,
apenas por não pensar igual a mim.

Ensina-me a amar aos outros como a mim mesmo.
Não deixes que me torne orgulhoso se triunfo,
nem cair em desespero se fracasso.

Mas recorda-me que o fracasso
é a experiência que precede ao triunfo.

Ensina-me que perdoar é um sinal de grandeza
e que a vingança é um sinal de baixeza..

Se não me deres o êxito,
Dá-me forças para aprender com o fracasso.
Se eu ofender ás pessoas,
dá-me coragem para desculpar-me e se as pessoas me ofenderem,
dá-me grandeza para perdoá-las

Senhor , se eu me esquecer de ti , nunca te esqueças de mim .

Mahatma Gandhi


“Não há caminho para a Paz... A Paz é o caminho.” Mahatma Gandhi