... Muito Além de Mim... Aqui dentro! ...


SEJA MIL VEZES BEM VINDO!!!

AQUI e no meu SITE:


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MUITO ALÉM DE MIM é um Portal de Arte e Luz que dedico a todos, pra que seja uma fonte de energia onde você possa encontrar respostas, caminhos, ânimo, paz, algo que possa lhe ajudar a enfrentar as tempestades e desafios da vida.

Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

***************************************

... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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terça-feira, 30 de junho de 2009

Mais uma Mandala de LUZ!

Mais uma Mandala de LUZ!

Série: Pequenos Tesouros

Tema: ABUNDÂNCIA



A Deusa da Abundância, Lakshmi,
aparece em nossa vida pra dizer que é hora
de alimentar nossa totalidade reconhecendo
e vivendo a abundância.




Se abra ao fluxo da abundância no Universo
e reconheça a abundância na sua vida!
Quando você se abre ao fluxo, torna-se parte dele e o atrai para si.




Quando se conscientiza da abundância em sua vida em todas
as suas formas - amizade, amor, saúde, família, beleza,
talento etc. -, você poderá atraí-la conscientemente.


Se gostou, divulgue entre seus contatos.
Fico muito grata!



Pesquisa de informações sobre Lakshmi:
O Oráculo da Deusa de Amy S. Marashinskyz

Palavras de Osho



O que é o dinheiro?

Posted: 28 Jun 2009 07:00 AM PDT

Pergunta a Osho: O que é o dinheiro e por que a maioria das pessoas se sente profundamente desconfortável em relação a ele?
Essa é uma pergunta delicada, porque o dinheiro não é o que parece ser. O dinheiro está muito mais enraizado. Ele não está apenas lá nas notas correntes, é algo que tem a ver com sua atitude e mentes interiores.

O dinheiro é o seu amor pelas coisas, é o seu seguro contra a morte, é o seu esforço para controlar a vida; são mil e uma coisas. O dinheiro não está apenas nas notas correntes, caso contrário as coisas teriam sido mais fáceis.

O dinheiro é o seu amor - amor pelas coisas, não pelas pessoas. O amor mais confortável é pelas coisas, porque elas estão mortas e você pode possuí-las facilmente.

Você pode possuir uma grande casa, um palácio - você pode possuir o maior palácio facilmente -, mas não pode possuir nem mesmo o menor bebê; até mesmo um bebê rejeita, até mesmo um bebê luta por sua liberdade.

Um bebezinho, por menor que seja, é perigoso para o homem que deseja possuir. Ele se rebelará, se tornará rebelde, mas não permitirá que ninguém o possua.

As pessoas que não conseguem amar outras começam a amar o dinheiro, porque o dinheiro é um meio de possuir coisas. Quanto mais dinheiro você possui, mais coisas pode possuir; e, quanto mais coisas você possuir, mais poderá se esquecer das pessoas.

Você terá muitas coisas, mas não terá nenhuma satisfação porque a satisfação profunda só vem quando você ama uma pessoa. O dinheiro não pode se revoltar, mas também não pode responder, esse é o problema. É por isso que as pessoas miseráveis tornam-se muito feias. Ninguém jamais respondeu ao seu amor.

Como você pode ser belo sem amor caindo sobre você, sem amor derramando-se sobre você como flores? Como você pode ser belo? Você se torna feio. Torna-se fechado.

O homem que possui ou tenta possuir dinheiro é miserável e estará sempre com medo das pessoas porque, se elas puderem se aproximar, começarão a compartilhar.

Osho, em "Dinheiro, Trabalho, Espiritualidade"
Imagem por wai.ti

Carlos Drummond de Andrade, Contos Plausíveis


A incapacidade de ser verdadeiro

Paulo tinha fama de mentiroso.
Um dia chegou em casa dizendo que vira
no campo dois dragões-da-independência
cuspindo fogo e lendo fotonovelas.

A mãe botou-o de castigo,
mas na semana seguinte ele veio contando
que caíra no pátio da escola um pedaço de lua,
todo cheio de buraquinhos, feito queijo,
e ele provou e tinha gosto de queijo.

Desta vez Paulo não só ficou sem sobremesa
como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias.

Quando o menino voltou falando
que todas as borboletas chda terra
passaram pela chácara de Siá Elpídia
e queriam formar um tapete voador
para transportá-lo ao sétimo céu,
a mãe decidiu levá-lo ao médico.

Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça:
- Não há nada a fazer.
Este menino é mesmo um caso de poesia.


Carlos Drummond de Andrade, Contos Plausíveis

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Um bonito conto de Paulo Coelho

Alinhar ao centroUm bonito conto de
Paulo Coelho

Um homem, o seu cavalo e o seu cão
iam por um caminho.
Quando passavam perto de uma árvore
enorme, caiu um raio e os três
morreram fulminados.

Mas o homem não se deu conta de
que já tinha abandonado este mundo,
e prosseguiu o seu caminho com os
seus dois animais (às vezes os mortos
andam um certo tempo antes de
tomarem consciência da sua nova
condição…)

O caminho era muito
comprido e, colina acima, o
Sol estava muito intenso; eles
estavam suados e sedentos.
Numa curva do caminho
viram um magnífico portal de
mármore, que conduzia a uma
praça pavimentada com portais de ouro.

O caminhante dirigiu-se ao homem
que guardava a entrada e travou
com ele, o seguinte diálogo:

- Bons dias.
- Bons dias – Respondeu o guardião.
- Como se chama este lugar tão
- Aqui é o céu.
- Que bom termos chegado ao Céu,
porque estamos sedentos!
- Você pode entrar e beber quanta
água queira. E o guardião apontou a fonte.
- Mas o meu cavalo e o meu cão
também têm sede...
- Sinto muito – disse o guardião –
mas aqui não é permitida a
entrada de animais.

O homem levantou-se com grande desgosto,
visto que tinha muitíssima sede, mas não
pensava em beber sozinho.
Agradeceu ao guardião e seguiu adiante.
Depois de caminhar um bom pedaço de tempo
encosta acima, já exaustos os três,
chegaram a um outro sítio, cuja entrada
estava assinalada por uma porta velha que
dava para um caminho de terra ladeado por árvores...

À sombra de uma das árvores estava deitado
um homem, com a cabeça tapada por um
chapéu. Dormia, provavelmente.

- Bons dias – disse o caminhante.
O homem respondeu com um aceno.
- Temos muita sede, o meu cavalo, o meu cão e
- Há uma fonte no meio daquelas rochas – disse
o homem apontando o lugar.
- Podeis beber toda a água que quiserdes.
O homem, o cavalo e o cão foram até à
fonte e mataram a sua sede.

O caminhante voltou atrás, para agradecer
- Podeis voltar sempre que quiserdes –
respondeu este.
- A propósito, como se chama este
lugar? – perguntou o caminhante.
- O Céu? Mas, o guardião do portão
de mármore disse-me que ali é que era o Céu!
- Ali não é o Céu, é o inferno –
contradisse o guardião.

O caminhante ficou perplexo.
- Deverias proibir que utilizem o vosso
Essa informação falsa deve provocar
grandes confusões! – advertiu o caminhante.
- De modo nenhum! – respondeu o
guardião – na realidade, fazem-nos um
grande favor, porque ficam ali todos
os que são capazes de abandonar os
seus melhores amigos…
Paulo Coelho.


Jamais abandones os teus verdadeiros
Amigos, ainda que isso te traga
inconvenientes pessoais.
Se eles se vêem a dar o seu amor e
companhia, ficas em dívida para com eles:

“Nunca os abandones”.

Fazer um Amigo é uma GRAÇA
Ter um Amigo é um DOM
Conservar um Amigo é uma VIRTUDE!
Ser Teu Amigo!
É uma Honra.
Digo eu!...

domingo, 28 de junho de 2009

As Três Parcas (Reinaldo Azevedo)


As Três Parcas
(Reinaldo Azevedo)

Perguntam-me se não vou escrever nada sobre a morte de Michael Jackson. Música pop não é exatamente a praia em que ando com mais desenvoltura. Até onde acompanhava, esse rapaz teve a sua fase de ouro. Era, no gênero, talentoso, criativo, ousado. Mas é possível que tenha se deixado trair pelo mais perigoso de todos os demônios da legião que nos tenta todas as horas do dia: aquele que nos sopra aos ouvidos que nossas qualidades derivam de nossos defeitos; sem estes, não teríamos aquelas. É uma das farsas grotescas do diabo. Os defeitos, é claro, são só o que nos atrapalha.


A partir de um momento de sua trajetória, Jackson parecia mais livre do que todos nós, a tal ponto que resolveu recriar a própria imagem. Pensem um pouco. É o espelho que, no dia a dia, recolhe os nossos cacos e os cola numa inteireza: “Este é você”, ele nos diz. Olhando-nos, podemos ver a nossa própria consciência, as dores que só nos conhecemos, os medos que não confessamos. Está tudo lá. Diante de nossa própria figura, na solidão, o coração pode, então, como num soneto antigo, estampar-se no rosto. Não há plástica ou cosmética que possam nos livrar de nós mesmos.


Refugiado em Neverland, Jackson quis ser “Outro”, dissociando o que ele realmente era daquele que ele via. O que o espelho nos mostra de mais importante não são, pois, nossas rugas, nossos cabelos brancos, nossos quilos a mais ou a menos. Dia após dia, ele resume a nossa vida. Vemos, parafraseando Drummond, o queixo de nosso pai no nosso queixo; marcas da família desenhando nossa idade madura e nos acenando com a velhice — vislumbramos o nosso queixo no queixo de nossos filhos: sobreviveremos. Justificamo-nos, enfim, diante dele, tentando, à saída, uma última conciliação: quem sabe ele nos perdoe e nos diga um “Siga adiante”. E ele costuma dizer. E só por isso tocamos o barco.


Como era com Jackson? Pouco importa a causa imediata de sua morte, o que se viu foi um dos suicídios mais lentos do showbiz, área em que ou se desaparece muito cedo, como a evocar a máxima de que “morre cedo o que os deuses amam”, ou se entra em decadência, com o esquecimento e a irrelevância cortejando a estrela. Ele ainda tentava mudar a escrita do destino, buscando um renascimento com shows na Inglaterra. Não houve tempo. Os deuses roubam quando dão. E o mais perverso de todos os novos deuses olímpicos é a fama. Jackson foi eliminando progressivamente a memória de si mesmo, ficando sem passado. E, à medida que mergulhava sabe-se lá em que doença do espírito, tinha menos o que dizer para o futuro. O garoto genial (para o gênero ao menos) de Thriller era uma carcaça. Jackson, morto em vida, estava oco de si mesmo. Aquele do espelho não era ele, mas também não era ninguém. De fato, havia morrido fazia tempo. Seu sofrimento não deve ter sido pequeno.


Algo em nós se perde quando se vão os ídolos de uma época, ainda que não nos dissessem grande coisa. Farrah Fawcett — convenham: era a única “Pantera” com a qual realmente nos importávamos, ao menos os garotos — também morreu nesta quinta. A figura, antes exuberante, lutava contra um câncer e estava afastada do mundo das celebridades. Por que de algum modo isso nos comove ou, ao menos nos constrange, trazendo-nos desconforto?

Porque eram do nosso tempo, e sabemos que as três Parcas que zelaram pelo destino deles também zelam pelo nosso. Não param de fiar. Dia e noite. Noite e dia. Lá está Cloto, fazendo girar o fio do destino dos homens, cuidando de uma roca que desce do céu. Com as vestes semeadas de estrelas, Láquesis põe o fio no fuso, até que chega Átropos, com sua vestimenta negra, e pimba! Corta-o. Inapelavelmente. Alguns intérpretes da Mitologia Grega as querem filhas da Necessidade e do Destino. E têm a idade da Noite, do Céu e da Terra. Para sempre.


Criamos muita desgraça, mas também muita beleza tentando, inutilmente, dar um truque nas Parcas. Mas elas nos acham. Nesta quinta, Cloto se encarregou de Michael Jackson e Farrah Fawcett. Um dia achará o nosso fio.

CRIANÇA PRODÍGIO, ESTRELA, ASTRO, SER HUMANO... MITO - MICHAEL JACKSON






Ele foi o que somos...

Milhares de crianças que sofrem maus tratos dos pais e lutam para superarem;

Milhares de adolescentes que passam por tantas privações e vencem;

Milhares de seres humanos que possuem seus traumas, seus medos e seus fantasmas;

Milhares de pessoas que gostam também de cantar e dançar!!!


ELE NOS CANTOU E NOS REPRESENTOU...

ELE EMBALOU A NOSSA INFÂNCIA;

A NOSSA ADOLESCÊNCIA;

A NOSSAS EMOÇÕES

E AS NOSSAS VIDAS...


QUE DEUS O ABENÇOE E QUE ELE SE ENCONTRE.


Michael, como todos nós, também precisava de ajuda e compaixão.

Tarô Osho Zen

27. Curando
Tente de Novo

Zen Tarot Card
Curando

Você é quem carrega a sua chaga. Enquanto existir o ego, o seu ser como um todo será uma ferida. E você irá carregá-la por aí. Ninguém está interessado em feri-lo, ninguém está de fato esperando para machucá-lo; todos estão ocupados em proteger os seus próprios ferimentos. Quem teria tanta energia para ainda querer atingi-lo? Mas, ainda assim, acontece, porque você está demasiado pronto para ser atingido, demasiado pronto, apenas na expectativa de que alguma coisa aconteça.

É impossível atingir um homem do Tao. Por quê? Porque não existe ninguém ali para ser atingido. Não há nenhuma ferida. Ele é saudável, curado, pleno. A palavra ´pleno´ é bonita. Em inglês, a palavra ´curar´ [to heal] vem de ´pleno´ [whole], e a palavra ´sagrado´ [holy] tem também a mesma origem. O homem de Tao é inteiro, curado, sagrado. Tenha consciência da sua ferida. Não deixe que piore: cure-a; e ela só será curada quando você se deslocar para baixo, para as raízes. Quanto menos estiver presente a cabeça, tanto mais facilmente a ferida será curada; não existindo a cabeça, não existe a ferida. Viva uma vida sem cabeça. Mova-se como um ser pleno, e aceite as coisas. Tente isso, apenas por vinte e quatro horas: aceitação total, aconteça o que acontecer. Se alguém o insultar, aceite a ofensa, não reaja, e veja o que acontece. De repente, você sentirá fluindo em você, uma energia nunca antes percebida.

Osho The Empty Boat Chapter 10

Comentário:

Este é um tempo em que as feridas do passado profundamente enterradas afloram para ser curadas.
A figura desta carta apresenta-se nua, vulnerável, receptiva para o toque amoroso da existência. A aura que lhe envolve o corpo está cheia de luz, e o clima à sua volta, de relaxamento, cuidado e de amor, está dissolvendo sua tensão e sofrimento. Vários lótus de luz aparecem sobre o seu corpo físico, e por todos os corpos de energia sutil, que os que curam dizem existir em torno de cada um de nós. Em cada uma dessas camadas sutis aparece um cristal ou modelo de cura.
Quando nos encontramos sob a influência de cura do Rei da Água, já não estamos mais nos escondendo de nós mesmos, nem dos outros. Nessa atitude de abertura e de aceitação poderemos ser curados, e ajudar outros a serem também saudáveis e inteiros.


VOLTEI! E voltei trazendo uma mensagem super linda!

Dica: Leia até o fim. Vá além dos "pré-conceitos" e perceba se toca sua alma.
A minha tocou.

Obs: No mínimo, será informação sobre a LUZ!

LUZ!



A identidade dos Trabalhadores da Luz


Os Trabalhadores da Luz são almas que possuem o forte desejo interior de difundir Luz (conhecimento, liberdade e amor) sobre a Terra. Sentem isso como sua missão. Freqüentemente vêem-se atraídos para a espiritualidade e para algum tipo de trabalho terapêutico.

Por causa de seu profundo sentimento de missão, os
Trabalhadores da Luz sentem-se diferentes de outras pessoas. Ao experimentar diferentes espécies de obstáculos em seus caminhos, a vida os estimula a encontrar seu próprio, único caminho. Os Trabalhadores da Luz quase sempre são indivíduos solitários que não se adaptam a estruturas sociais estabelecidas.


Uma observação sobre o conceito de 'trabalhador da luz'

A expressão "
trabalhador da luz" pode provocar mal-entendidos, já que diferencia um grupo particular de almas, do resto. Além disso, pode chegar a sugerir que este grupo particular é de algum modo superior aos outros, por exemplo, àqueles 'não trabalhadores da luz'. Esta linha de pensamento não está de acordo com a verdadeira natureza e objetivo do trabalho da luz.

Permita-nos estabelecer brevemente o que está mal nisso.

Primeiro, as pretensões de superioridade geralmente não são iluminadas. Elas bloqueiam seu crescimento para uma livre e amorosa consciência.

Segundo, os Trabalhadores da Luz não são 'melhores' ou 'superiores' a qualquer outro. Eles simplesmente têm uma história diferente daquela dos outros que não pertencem a este grupo. Graças a esta historia peculiar, que discutiremos mais adiante, eles têm certas características psicológicas que os distinguem como um grupo.

Terceiro, toda alma chega a ser um trabalhador da luz em determinada etapa de seu desenvolvimento. Portanto, a qualificação 'trabalhador da luz' (lightworker) não está reservada para um número limitado de almas.

A razão pela qual utilizamos a frase
'trabalhador da luz' (lightworker) (apesar dos possíveis mal-entendidos) é porque ela traz associações e remove memórias dentro de vocês que os ajuda a recordar. Também há uma conveniência prática nela, já que este termo é freqüentemente usado em sua literatura espiritual corrente.

Raízes históricas dos Trabalhadores da Luz

Os trabalhadores da Luz trazem consigo a habilidade de alcançar o despertar espiritual mais rapidamente que outras pessoas. Eles levam sementes internas para um rápido despertar espiritual e, por causa disso, parecem estar em uma via mais rápida que a maioria das pessoas, se assim o quiserem. Isto, mais uma vez, não é porque os trabalhadores da luz sejam de algum modo almas 'melhores' ou 'superiores'. Porém, são mais velhos que a maioria das almas encarnadas na Terra atualmente. Esta idade mais velha deve ser preferentemente entendida em termos de 'experiência', mais que 'tempo'.

Os trabalhadores da luz alcançaram um estágio particular de iluminação, antes de encarnarem na Terra e começarem sua missão. Conscientemente escolheram estar envolvidos na 'roda kármica da vida' e experimentar todas as formas de confusão e ilusão que existem nela.

Fizeram isto para compreender completamente 'a experiência da Terra', o que lhes permitirá cumprir sua missão. Só passando eles mesmos por todos os estados de ignorância e ilusão, possuirão finalmente as ferramentas para ajudar os outros a alcançar um estado de verdadeira felicidade e iluminação.


Por que os trabalhadores da luz seguem esta genuína missão de ajudar à humanidade, correndo o risco, deste modo, de perder-se eles mesmos por anos na densidade e confusão da vida terrestre? Esta é uma pergunta que responderemos extensamente mais adiante. Agora, diremos apenas que isto tem de ver com um tipo de karma galáctico.

Os trabalhadores da luz presenciaram a véspera do nascimento da humanidade na Terra. Eles fizeram parte da criação do homem. Foram CO-criadores da humanidade. No processo de criação, tomaram decisões e atuaram de modo a ter mais tarde profundos remorsos. Eles estão aqui agora para ressarcir suas decisões de então.

Antes de entrar nesta história, citaremos algumas
características das almas trabalhadoras da luz, que geralmente as distinguem de outras pessoas. Estes traços psicológicos não pertencem exclusivamente aos trabalhadores da luz e nem todos os trabalhadores da luz reconhecerão a si mesmos como tais. Ao detalhar esta lista, simplesmente queremos dar um perfil à identidade psicológica dos trabalhadores da luz. Ao considerar as características, o comportamento exterior é menos importante que as motivações internas ou intenções sentidas. O que vocês sentem por dentro é mais importante do que mostram.


Características psicológicas dos Trabalhadores da Luz


-
Desde cedo em suas vidas, sentem que são diferentes. Quase sempre, sentem-se isolados dos outros, solitários e incompreendidos. Freqüentemente tornam-se individualistas e têm de encontrar seus únicos próprios caminhos na vida.

-
Têm dificuldade em sentir-se satisfeito fazendo trabalhos tradicionais e/ou trabalhando em estruturas organizativas.

-
Os trabalhadores da luz são naturalmente antiautoritários, o que significa resistirem naturalmente às decisões ou valores apoiados somente em poder ou hierarquia. Este traço de antiautoritarismo está presente mesmo entre os que são tímidos e envergonhados. Isto está conectado à verdadeira essência de sua missão aqui na Terra.

-
Os trabalhadores da luz se sentem atraídos a ajudar as pessoas, seja como terapeuta ou como professor. Podem ser psicólogos, curadores, professores, enfermeiros, etc. Se sua profissão não estiver diretamente relacionada a ajudar as pessoas, suas intenções de contribuir para o bem-estar da humanidade estão claramente presentes.


- Sua visão de vida está matizada por um sentido espiritual de como todas as coisas estão relacionadas umas com outras. Consciente ou inconscientemente levam dentro deles memórias de esferas de luz não terrestres. Podem – ocasionalmente - sentir saudade dessas esferas e sentir-se como um estranho na Terra.

-
Honram e respeitam a vida profundamente, o que freqüentemente se manifesta como afeição pelos animais e preocupação com meio ambiente. A destruição de partes do reino animal ou vegetal na Terra pelos atos do homem evoca neles profundos sentimentos de perda e aflição.

-
São bondosos, sensíveis e empáticos. Podem sentir-se incômodos ao defrontar-se com um comportamento agressivo e geralmente experimentam dificuldades em defender-se. Podem ser distraídos, ingênuos ou profundamente idealistas, assim como também não estar suficientemente enraizados, por ex., não ter os pés na terra. Por facilmente captarem sentimentos e humores (negativos) das pessoas que os rodeiam, é importante para eles estarem a sós um tempo regularmente. Isto lhes permite distinguir entre seus próprios sentimentos e os das outras pessoas. Necessitam de momentos de solidão para recuperar a própria base e estar com a mãe Terra.

-
Viveram muitas vidas na Terra nas quais estiveram profundamente envolvidos com a espiritualidade e/ou religião. Serviram, no passado, em grande número, nas velhas ordens religiosas, como monges, monjas, ermitães, psíquicos, bruxas, xamãs, sacerdotes, sacerdotisas, etc. Foram os que construíram uma ponte entre o visível e o invisível, entre o contexto diário da vida terrestre e os reinos misteriosos, de Deus e os espíritos do bem e do mal. Por cumprir este papel, freqüentemente foram renegados e perseguidos.

Muitos de vocês foram sentenciados e mortos pelos dons que possuíam. Os traumas das perseguições deixaram profundas marcas dentro da memória de suas almas. Isso pode manifestar-se atualmente como medo de estar completamente enraizado, por ex.., medo de estar realmente presente, porque se recordam de ser brutalmente atacados por ser quem eram.


Perder-se: o perigo dos trabalhadores da luz

Os trabalhadores da luz podem estar presos nos mesmos estados de ignorância e ilusão, como qualquer outro. Embora comecem de um ponto de partida diferente, a capacidade deles para romper o medo e a ilusão com o propósito de alcançar a iluminação pode ser bloqueada por muitos fatores. (Por iluminação queremos dizer o estado do ser no qual vocês compreendem que são essencialmente de Luz, capazes de escolher a luz em qualquer momento).

Um dos fatores que se encontram interrompendo o caminho da iluminação para os trabalhadores da luz é o fato de que eles têm uma pesada carga kármica, que às vezes pode levá-los a extraviar-se por bastante tempo. Como esclarecemos antes, esta carga kármica está relacionada com decisões que eles alguma vez tomaram com relação à humanidade em suas etapas iniciais. Foram decisões essencialmente desrespeitosas à vida (falaremos disto depois neste capítulo). Todos os trabalhadores da luz, que vivem agora, desejam corrigir alguns de seus enganos passados e recuperar e apreciar o que foi destruído por causa disso.


Quando os trabalhadores da luz completarem seu caminho através da carga kármica, isto é liberar qualquer tipo de necessidade de poder, compreenderão que são essencialmente seres de luz. Isso lhes permitirá ajudar outras pessoas a achar seu próprio verdadeiro ser. Mas antes devem eles mesmos passar por esse processo o que geralmente exige grande determinação e perseverança no nível interno.

Por causa dos valores e julgamentos neles incutidos pela sociedade, que freqüentemente vão contra seus próprios impulsos naturais, muitos
trabalhadores da luz se perderam, terminando em estados de desconfiança em si mesmos, abnegação e inclusive depressão e desesperança. Isto porque não se adaptam à ordem estabelecida das coisas e concluem que algo deve estar terrivelmente mal com eles.

O que
os trabalhadores da luz têm que fazer quando chegarem a esse ponto é deixar de procurar seu valor externamente, através de pais, amigos ou da sociedade. Em algum momento, vocês (quem estiver lendo isto) terão que dar o salto à verdadeira habilitação, o qual significa realmente acreditar em vocês mesmos e verdadeiramente honrar suas inclinações naturais e seu conhecimento interior, e atuar apoiando-se neles.
Nós os convidamos a fazer isso e lhes asseguramos estar com vocês em cada etapa do caminho – exatamente como vocês, em um futuro não distante, estarão aí para ajudar outros em seu caminho.


O nascimento da alma

As almas dos
trabalhadores da luz nasceram muito antes que surgissem a Terra e a humanidade.

As almas nascem por levas. Em certo sentido as almas são eternas, sem começo e sem fim. Mas, em outro sentido, elas nascem em um certo ponto, quando suas consciências alcançam um sentido de individualidade própria. Antes desse ponto, elas já estão aí, como uma possibilidade. Ainda não há consciência de 'eu' e 'outro'.


A consciência do 'eu' aparece quando, de algum modo, se faz uma linha de demarcação entre grupos de energias. Temos de voltar para as metáforas para poder explicar isto.

Pensem por um momento no oceano e imaginem que ele é um enorme campo de energias fluindo: correntes que se mesclam e se separam constantemente. Imaginem que uma consciência difusa se estende por todo o oceano. Chamem de oceano espiritual se o preferirem.

Depois de um tempo, em certos lugares do oceano emergem concentrações de consciência. A consciência aqui está mais focalizada, menos difusa no seu entorno direto. Em todo o oceano, há uma diferenciação progressiva que leva ao desenvolvimento de formas transparentes. Essas formas, que são pontos focalizados de consciência, movem-se independentemente do entorno. Experimentam a si mesmas como formas diferentes do oceano (espírito). O que ocorre aqui é o nascimento de um sentido rudimentar de si mesmo ou da própria consciência.


Por que os pontos focalizados de consciência emergem em algumas partes do oceano mais que em outras? Isto é muito difícil de explicar. Podem sentir, de todos os modos, que há algo muito natural nesse procedimento? Quando atiram sementes sobre a terra, notarão que as pequenas plantas que brotarem, crescerá cada uma no seu próprio ritmo. Uma não crescerá tão grande ou tão facilmente como outra. Algumas não crescerão de jeito nenhum. Há diferenciação através do campo. Por quê? A energia do oceano (o oceano espiritual) intuitivamente procura a melhor expressão possível para todas suas múltiplas correntes ou camadas de consciência.


Durante a formação de pontos individuais de consciência no oceano, há um poder externo que trabalha sobre o oceano, ou isso é o que parece. Esse é o poder da divina inspiração que pode ser concebido como o 'aspecto masculino' daquele que criou vocês. Enquanto o oceano representa o 'lado feminino', receptivo, o aspecto masculino pode ser visualizado como raios de luz, derrubando-se no oceano, que incrementa o processo de diferenciação e de separação em massas individuais de consciência. Eles são como os raios de sol que enfraquecem o solo.

O oceano e os raios de luz juntos formam uma entidade ou ser que pode ser chamado de 'arcanjo'. É uma energia arquetípica com ambos os aspectos masculino e feminino e é uma energia Angélica que se manifesta ou expressa a si mesma em vocês. Voltaremos com a noção de arcanjo mais adiante.

Logo depois que a alma nasce, como uma unidade individual de consciência, lentamente abandona o estado de unidade oceânica que foi seu lar por muito tempo. Ela é cada vez mais consciente de estar separada e de si mesma. Com essa consciência, aparece pela primeira vez em seu ser uma sensação de perda ou ausência.

Quando ela se lançar em seu caminho de exploração como uma entidade individual, carregará consigo um certo desejo pela totalidade, um desejo de pertencer a algo maior que ela mesma. Bem no fundo, ela manterá a memória de um estado de consciência no qual tudo é 'um', no qual não existe 'eu' e 'outro'. Isto é o que ela considera o 'lar': um estado de estática unidade, um lugar de completa segurança e fluidez.


Com esta memória 'guardada na mente', ela começa sua viagem através da realidade, através de incontáveis campos de experiência e exploração interna. A nova alma é impulsionada pela curiosidade e tem uma grande necessidade de experiência. Esse é o elemento ausente no estado oceânico de unidade. Agora a alma é capaz de explorar livremente tudo o que deseja.É livre para procurar a totalidade de todas as maneiras possíveis.

Dentro do universo há incontáveis planos de realidade para explorar. A Terra é simplesmente um deles, um que surgiu relativamente tarde, falando em uma escala cósmica. Os planos da realidade, ou dimensões, sempre se originam por necessidades interiores ou desejos. Como todas as criações, são as manifestações de visões internas e considerações. A Terra foi criada de um desejo interno de colocar juntos elementos de diferentes realidades que colidiram uns com outros. Quis-se que a Terra fosse um crisol de fusão para um grande conjunto de influências. Explicaremos isto mais abaixo. Agora é suficiente dizer que a Terra chegou relativamente tarde na etapa cósmica e que muitas almas viveram muitas vidas de exploração e desenvolvimento em outros planos de realidade (planetas, dimensões, sistemas estelares, etc.), antes que a Terra nascesse.

Os trabalhadores da luz são almas que viveram muitas, muitas vidas nesses outros planetas, antes de encarnarem alguma vez na Terra. Isso é o que os distingue das 'almas terrestres', como poderíamos chamá-las por conveniência.

As almas terrestres são almas que encarnaram em corpos físicos na Terra relativamente cedo em seu desenvolvimento como unidades individualizadas de consciência.. Poder-se-ia dizer que elas começaram seu ciclo de vidas terrestres, quando suas almas estavam em suas etapas infantis. Naquele tempo, os trabalhadores da luz eram almas 'crescidas'. Já haviam passado por muitas experiências e o tipo de relação que compartilharam com as almas terrestres pode ser comparado àquela de pais e filhos.


Na Terra, a evolução das formas de vida esteve estreitamente entrelaçada com o desenvolvimento interior das almas terrestres. Embora nenhuma alma esteja ligada a um planeta em particular, poder-se-ia dizer que as almas terrestres são os nativos de seu planeta. Isso porque seu crescimento e expansão coincidem amplamente com a proliferação de formas de vida na Terra.

Quando nascem unidades individuais de consciência, elas são similares a simples células físicas, tanto em estrutura como em possibilidade. Do mesmo modo que as células têm uma estrutura relativamente simples, os movimentos internos de uma consciência recém-nascida são transparentes. Não se estabeleceu muita diferenciação ainda. Há um mundo de possibilidades a seus pés (tanto física como espiritualmente) . O desenvolvimento de uma forma recém-nascida de consciência para um tipo de consciência que é introspectiva e capaz de observar e reagir a seu meio ambiente pode ser grosseiramente comparado ao desenvolvimento de um organismo unicelular para um organismo vivo complexo que interage com seu meio ambiente de múltiplas maneiras.
Estamos aqui comparando o desenvolvimento de almas conscientes com o desenvolvimento biológico da vida e não o fazemos somente para usar uma metáfora.

Na realidade, o desenvolvimento biológico da vida como acontece na Terra deve ser visto como uma necessidade espiritual de exploração e experiência por parte das almas terrestres. Esta necessidade ou desejo de exploração provocou a existência de rica variedade de formas de vida na Terra. Como temos dito, a criação é sempre o resultado de um movimento interno de consciência.
Embora a teoria da evolução, como atualmente é aceita por sua ciência, em certo sentido descreva corretamente o desenvolvimento de formas de vida em seu planeta, não contempla absolutamente o impulso interno, o motor 'oculto' detrás desse profundo processo criativo.
A proliferação de formas de vida na Terra deveu-se a movimentos internos em nível de alma. Como sempre, o espírito precede e cria a matéria.

No início, as almas terrestres encarnaram nas formas físicas que melhor se adaptavam a seu ainda rudimentar sentido de si mesmo: organismos unicelulares. Depois de um período de aquisição de experiência e integrando isto com sua consciência, apareceu uma necessidade de meios mais complexos de expressão física. Assim, formas de vida mais complexas foram impulsionadas a existir. A consciência cria a forma física em resposta a necessidades interiores e desejos das almas terrestres, cuja consciência coletiva habitou primeiro a Terra.

A formação de novas espécies e a encarnação de almas terrestres em membros individuais daquelas espécies significa uma grande experiência de vida e consciência. Embora a evolução seja dirigida pela consciência (e não por acidente e incidente), esta não segue uma linha predeterminada de desenvolvimento. Isso porque a consciência é livre e imprevisível.

As almas terrestres experimentaram toda classe de formas animais de vida. Habitaram vários tipos de corpos físicos no reino animal, mas nem todas elas experimentaram a mesma linha de desenvolvimento.

O caminho de desenvolvimento da alma é muito mais fantástico e aventureiro do que vocês supõem. Não há leis acima ou fora de vocês. Vocês são a lei para vocês. Assim, por exemplo, se vocês decidem experimentar as formas de vida partindo de um macaco, vocês podem em algum momento encontrar-se vivendo em um corpo de macaco, desde o nascimento ou como um visitante temporário. A alma, especialmente a alma jovem, implora por experiência e por expressão. Isso a incita a explorar a diversidade das formas de vida que emergem na Terra.

Dentro desse grande experimento de vida, o surgimento da forma de vida humana marcou o começo de uma importante etapa dentro do desenvolvimento da consciência de alma na Terra. Antes de explicar isso detalhadamente, discutiremos os estágios do desenvolvimento interior da alma.

Desenvolvimento da consciência: etapa infantil, maturidade, velhice.
Se observarmos o desenvolvimento da consciência da alma logo depois de nascer, como uma unidade individual, ela passa rudemente por três etapas internas. Estas etapas são independentes do plano particular de realidade (planeta, dimensão, sistema estelar) que a consciência escolhe para povoar ou experimentar.

1) A etapa da inocência ('paraíso')
2) A etapa do ego ('pecado')
3) A etapa da 'segunda inocência' ('iluminação')

Essas etapas poderiam ser comparadas metaforicamente à infância, maturidade e velhice.
Logo depois de nascerem como unidades individuais de consciência, as almas deixam a etapa oceânica de unidade, a qual recordam como ditosa e completamente segura. Em seguida, vão explorar a realidade de uma maneira completamente nova. Lentamente se tornam mais conscientes delas mesmas e de como são únicas em comparação a seus companheiros de viagem. Nesta etapa, são muito receptivas e sensíveis, como uma criança pequena que observa o mundo com grandes olhos abertos, expressando curiosidade e inocência.

Essa etapa pode ser chamada paradisíaca, já que a experiência de unidade e segurança ainda está fresca na memória da alma recém-nascida. Ainda estão perto do lar; ainda não reivindicam seu direito de ser quem são.

À medida que a viagem continua, isto é, à medida que elas se introduzem em distintos tipos de experiência, a memória do lar se desvanece. Tudo é novo no começo e tudo é absorvido incondicionalmente na etapa da infância. Uma nova etapa começa quando a jovem alma começa a sentir-se como o ponto focal de seu mundo. Então realmente começa a dar-se conta que existe tal coisa como 'eu' e 'outro'. Começa a experimentar como pode influenciar seu meio ambiente ao atuar sobre ele.

A verdadeira noção de fazer algo que surge de sua própria consciência é nova. Antes, era mais ou menos uma percepção passiva do que fluía. Agora, há dentro da alma uma noção crescente de seu poder para exercer influência naquilo que experimenta.
Esse é o começo da etapa do ego. O ego originalmente representa a habilidade de usar sua vontade para afetar o meio externo.
Por favor, notem que a função original do ego é simplesmente o que permite à alma sentir-se completamente uma entidade separada. Isto é um desenvolvimento natural e positivo dentro da evolução da alma. O ego não é 'mau' em si mesmo.

Entretanto, tende a ser expansivo e agressivo. Quando a nova alma descobre sua habilidade para influenciar seu meio ambiente, 'apaixona-se pelo ego'. Bem no profundo, ainda existe uma dolorosa memória na alma, agora amadurecida, que lhe recorda o lar, que lhe recorda o paraíso perdido. O ego parece sustentar uma resposta a esta dor, a esta saudade. Parece que ele permite à alma obter ativamente um controle sobre a realidade. Intoxica a alma ainda jovem com a ilusão de poder.


Se alguma vez houve uma queda da harmonia ou uma 'queda do paraíso', aconteceu com a jovem consciência da alma voltando-se enfeitiçada pela possibilidade do ego, pela promessa de poder. De todo o modo, o verdadeiro propósito da consciência nascida como alma individual é explorar, experimentar tudo o que há, tanto o paraíso como o inferno, tanto a inocência como o 'pecado'. Portanto, a queda do paraíso não foi uma 'mudança equivocada'. Não existe culpa ligada a isto, a menos que vocês assim acreditem. Ninguém os culpa, além de vocês mesmos.

Quando a alma jovem amadurece, há uma mudança no modo 'centrado em mim' de observar e experimentar as coisas. A 'ilusão de poder' realça a separação entre as almas, em lugar de conectá-las. Por causa disso, estabelecem- se dentro da alma a solidão e um sentido de alienação. Embora não seja realmente consciente disso, a alma começa uma luta, uma batalha por poder. O poder parece ser a única coisa que alivia a mente – por um tempo.

Mais acima, distinguimos uma terceira etapa no desenvolvimento da consciência da alma: a etapa da iluminação, 'segunda inocência' ou velhice. Teremos muito para dizer a respeito desta etapa e em particular a respeito da transição da segunda para a terceira etapa, numa próxima mensagem. (Do ego ao coração – a ser publicada em seguida).

Agora, retornaremos à nossa história das almas terrestres e esclareceremos como o despertar da etapa do ego se encaixa com a aparição do homem na Terra.
As almas terrestres entrando na etapa do ego; a aparição do homem na Terra.

A etapa na qual as almas terrestres exploraram a vida vegetal e animal coincidiu com a etapa da inocência ou paraíso nos níveis internos. A vida floresceu na Terra, sob a orientação e amparo de seres espirituais dos reinos angélicos e dos devas. (Os Devas trabalham no nível etéreo de um modo mais próximo ao mundo físico que os anjos).

Os corpos etéreos de plantas e animais foram incondicionalmente receptivos ao cuidado e às nutritivas energias maternais dos reinos angélicos e dos Devas. Não tiveram inclinações de escapar ou ir-se e encontrar seu próprio modo de fazer as coisas... Ainda existia um grande sentido de unidade e harmonia entre todos os seres viventes.

O surgimento do homem macaco, entretanto, marcou um ponto de transformação no desenvolvimento da consciência. Essencialmente, ao caminhar ereto e através do desenvolvimento do cérebro, a consciência que residia no homem macaco obteve um maior domínio sobre o meio ambiente. A consciência, encarnada no antropóide, começou a experimentar como era ter mais controle sobre seu entorno direto.. Começou a descobrir seu próprio poder, sua própria habilidade de influenciar seu meio ambiente.

Começou a explorar o livre-arbítrio.

Este desenvolvimento não foi fortuito. Foi uma resposta a uma necessidade interior sentida pelas almas terrestres, uma necessidade de explorar a individualidade em níveis mais profundos que anteriormente. O crescente autoconhecimento das almas terrestres estabeleceu a etapa para a aparição do homem em termos biológicos, o ser humano que conhecemos.


Quando as almas terrestres ficaram prontas para entrar na etapa do ego, a criação do homem permitiu a estas almas experimentar uma forma de vida com livre-arbítrio. Isso também dotou as consciências encarnadas com uma maior consciência do 'eu' como oposto ao 'outro'. Com isso, estabeleceu- se a etapa para possíveis conflitos entre 'meu interesse' e 'seu interesse', 'meu desejo' e 'seu desejo'. O individual escapou da unidade manifesta, da ordem natural de 'dar e tomar', para descobrir que outros caminhos estavam disponíveis. Isso marcou o 'fim do paraíso' na Terra.

Pedimos que considerem isso não como um evento trágico, mas como um processo natural (como as estações do ano). Foi uma mudança natural de eventos que finalmente lhes permitiu (nestes dias e época) equilibrar divindade e individualidade dentro de seu ser.

Quando a consciência da alma terrestre entrou na etapa do ego e começou a explorar 'ser humano', as influências dos devas e angélicas lentamente se retiraram. A verdadeira natureza dessas forças é respeitar o livre-arbítrio de todas as energias que encontram. Nunca exercerão sua influência sem convite. Portanto, as consciências do ego tiveram um livre reinado e as almas terrestres passaram a conhecer todos os golpes e inconvenientes do poder. Isso também afetou o reino vegetal e animal. Poder-se-ia dizer que a emergente energia guerreira foi parcialmente absorvida por esses reinos não humanos, o que criou um certo distúrbio dentro deles. Isso ainda está presente hoje em dia.


Quando as almas terrestres desejaram novas experiências, isto também as fez receptivas a novas influências externas. Aqui, queremos chamar a atenção especialmente para tipos de influência extraterrestre, galáctica, as quais muito afetaram as amadurecidas, mas ainda jovens, almas terrestres. É neste ponto de nossa história, que as almas, às quais denominamos
trabalhadores da luz, entraram em cena.

Influências galácticas sobre o homem e a Terra

Por influências galácticas ou extraterrestres, entendemos as influências de energias coletivas associadas a certos sistemas estelares, estrelas ou planetas. No universo, há muitos níveis ou dimensões de existência. Um planeta ou estrela pode existir em várias dimensões, estendendo-se das dimensões materiais até as mais etéreas. Em geral, as comunidades galácticas que influenciaram as almas terrestres existiram em uma realidade menos 'densa' ou material que aquela na qual vocês existem na Terra.
Os reinos galácticos estiveram habitados por almas amadurecidas que nasceram muito antes que as almas terrestres que estavam nos começos de sua etapa do ego.

Quando a Terra tornou-se habitada por toda forma de vida, e finalmente pelo homem, os reinos extraterrestres observaram este desenvolvimento com grande interesse. A diversidade e abundância de formas de vida chamaram sua atenção. Sentiram que algo especial estava ocorrendo aqui.


Entre as diferentes comunidades galácticas, ocorreram muitas lutas e batalhas por muito tempo. Isso foi, em certo sentido, um fenômeno natural, já que a consciência das almas acarreta necessidade de batalha para descobrir tudo a respeito 'do centrado em mim' e o poder. Estiveram explorando o trabalho do ego e, à medida que 'progrediram', tornaram-se adeptas da manipulação de consciência. Tornaram-se peritas em subordinar outras almas ou comunidades de almas a suas regras, por meio de sutis e não tão sutis ferramentas psíquicas.

O interesse que as comunidades galácticas tiveram sobre a Terra foi principalmente egocêntrico. Viram aí uma oportunidade para exercer sua influência de novas e poderosas maneiras.
Poder-se-ia dizer que naquele momento as batalhas intergalácticas tinham alcançado um ponto morto. Quando vocês brigam uns com outros uma e outra vez, alcançam um equilíbrio logo depois de um tempo, uma divisão de zonas de poder por assim dizer. Vocês conhecem um ao outro tão bem que sabem quando há espaço para atuar e quando não há. Desse modo, a situação alcança um beco sem saída e os inimigos galácticos esperaram novas oportunidades na Terra.


Pensaram que a Terra poderia lhes prover um cenário para renovar a batalha e superar o beco sem saída.

O modo como as comunidades galácticas pensaram exercer sua influência sobre a Terra foi por meio da manipulação da consciência das almas terrestres. As almas terrestres eram particularmente receptivas à sua influência quando entraram na etapa do ego. Antes disso, elas eram imunes a qualquer força externa motivada por poder, porque elas mesmas não estavam inclinadas a exercer o poder. Vocês são imunes à agressão e ao poder, quando dentro de vocês não há nada a que estas energias possam apegar-se.

Portanto, as energias galácticas não puderam acessar a consciência das almas terrestres, antes que estas almas decidissem elas mesmas explorar a energia do poder.
A transição à etapa do ego tornou as almas terrestres vulneráveis porque, além de sua intenção de explorar a consciência do ego, elas eram ainda muito inocentes e ingênuas. Portanto, não foi difícil para os poderes galácticos impor suas energias sobre a consciência das almas terrestres.

O modo como operaram foi por meio da manipulação da consciência ou controle mental.

Suas tecnologias eram muito sofisticadas. Eles tiveram principalmente ferramentas psíquicas, não muito diferentes à lavagem de cérebro através da sugestão hipnótica subconsciente. Trabalharam em níveis psíquicos e astrais, mas influenciaram o homem nos níveis materiais/físicos do corpo. Influenciaram o desenvolvimento do cérebro humano, proporcionando mais experiências aos seres humanos.


Essencialmente estimularam modelos de pensamento e emoções baseados no medo. O medo já estava presente na consciência das almas terrestres como resultado da dor e saudade que toda alma jovem traz dentro de si. Este medo existente foi tomado pelos poderes galácticos como seu ponto de partida para ampliar enormemente a energia de medo e subordinação nas mentes e emoções das almas terrestres. Isso lhes permitiu controlar a consciência humana.

Os guerreiros galácticos conseqüentemente trataram de lutar contra seus anteriores inimigos galácticos através (utilizando o) do ser humano. A luta de poder sobre a humanidade foi uma luta entre velhos inimigos galácticos que utilizaram seres humanos como seus títeres.
O delicado sentido de individualidade e autonomia das almas da Terra foi talhado em seus primórdios por esta violenta intervenção, esta guerra pelo coração da humanidade.

Entretanto, os interventores galácticos não puderam verdadeiramente privar as almas da Terra de sua liberdade. Apesar da massiva influência extraterrestre, a essência divina dentro de cada consciência de alma individual permaneceu indestrutível. A alma não pode ser destruída, embora sua natureza livre e divina tenha ficado velada por um longo tempo. Isto está relacionado com o fato de que o poder no fim de contas não é real. O poder sempre alcança seu objetivo através das ilusões de medo e ignorância. Pode somente esconder e velar as coisas; não pode verdadeiramente criar ou destruir nada.
Mais ainda, esse verdadeiro ataque sobre as almas terrestres não somente trouxe escuridão à Terra. Conseguiu, sem intenção alguma, iniciar uma profunda mudança na consciência dos guerreiros galácticos, uma mudança para uma nova etapa da consciência: iluminação ou 'segunda inocência'.

Raízes galácticas das almas trabalhadoras da luz

Como se vincula a esta história a noção de
almas trabalhadoras da luz?

As almas trabalhadoras da luz, como vocês as chamam, são almas que estão profundamente conectadas ao sistema estelar das Plêiades. As Plêiades são um grupo de estrelas, sete das quais podem ser vistas a olho nu na Terra.

Antes de encarnarem na Terra em corpos humanos, as almas
trabalhadoras da luz habitaram este sistema de estrelas por um longo tempo. Em termos de desenvolvimento da consciência em três etapas, passaram uma grande parte de sua maturidade ali. Nessa etapa, exploraram a 'consciência do ego' e todos os 'assuntos do poder' relacionados com ela. Foi a etapa em que exploraram a escuridão e na qual abusaram muito de seu poder.
Os pleiadianos, naquele tempo, foram CO-criadores do ser humano à medida que se desenvolviam. Igual a outras forças galácticas, os pleiadianos tiveram a intenção de usar o homem como uma marionete para dominar outras partes do Universo. Implantaram um tipo de radar energético no ser humano, que os proveria de informação (a respeito de seus inimigos).
É difícil explicar as técnicas que os poderes galácticos usaram em suas batalhas, porque não se assemelha a nada em seu mundo, não até onde eles as aperfeiçoaram.

Essencialmente, a tecnologia de guerra galáctica esteve apoiada em uma ciência de energia não materialista. Conheceram o poder da psique e sabiam que a consciência cria a realidade física. A metafísica deles foi mais adequada que os aspectos materialistas abrangidos por sua ciência atual. Como a sua ciência concebe a consciência como um resultado dos processos materiais, em vez do contrário, não pode compreender o poder criativo e causal da mente.

Na era do Cro-Magnon, os pleiadianos interferiram no desenvolvimento natural do homem em um nível genético. Essa interferência genética deveria ser concebida como o auge do processo de manipulação: imprimiram o cérebro/consciê ncia humano com formas de pensamentos particulares os quais afetaram a camada física celular do organismo. O efeito dessas impressões mentais foi como um elemento robótico, metálico, instalado no cérebro humano, o que tirou parte da força e a própria consciência do ser humano. Foi um implante artificial que tornou o homem mais adaptável como instrumento para as metas estratégicas dos pleiadianos.





Interferindo deste modo no desenvolvimento da vida na Terra, os pleiadianos violaram o curso natural das coisas. Não respeitaram a integridade das almas terrestres, que habitavam as espécies humanas em evolução. De certo modo, roubaram delas seu (recentemente ganho) livre-arbítrio.
Em certo sentido, ninguém pode roubar o livre-arbítrio das almas, como indicamos no final do último parágrafo. De todos os modos, em termos práticos, por causa da superioridade dos pleiadianos em todos os níveis, as almas terrestres perderam seu sentido de autodeterminaçã o em uma grande amplitude. Os pleiadianos usaram os seres humanos como ferramentas, como "coisas" essencialmente falando, que os ajudaram a alcançar suas metas. Naquela etapa, não estavam preparados para respeitar a vida como valiosa em si mesma. Não reconheceram no 'outro' (seus inimigos ou seus escravos) uma alma vivente como eles mesmos.

Porém, não há nenhuma intenção de fazer um 'julgamento' disto, já que tudo é parte do grande e profundo desenvolvimento da consciência. Eu mesmo, Jesus, fui parte desta história. Eu mesmo passei pelos extremos da dualidade, levando a cabo tanto atos de maldade, como atos de luz.
Em nível mais profundo, não há 'culpa', somente livre escolha.. Não há vítimas, nem ofensores; somente experiência.

Vocês, as almas trabalhadoras da luz que alguma vez empregaram estes métodos escuros de opressão, julgaram a si mesmos muito severamente por seus atos. Inclusive agora, carregam consigo um profundo sentimento de culpa, do qual são parcialmente conscientes, de que vocês não são 'suficientemente bons' (qualquer coisa que façam). Esse sentimento se origina de um equívoco.



É importante compreender que 'trabalhador da luz' não é algo que vocês simplesmente são ou não são. É algo que vocês chegam a ser, quando vocês vão através da viagem de experiência; experimentando luz e escuridão. Sendo luz e escuridão. Se tivéssemos que nomeá-los, poderíamos chamá-las almas crísticas, em lugar de trabalhadores da luz.
Tiveram alguma vez a experiência de que um grave engano cometido por vocês eventualmente mudou as coisas de uma maneira positiva e inexplicável?



Algo similar aconteceu como resultado da interferência galáctica com a Terra e a humanidade. No processo de imprimir nas almas da Terra suas energias, as forças galácticas, na realidade, criaram um grande crisol de fusão de influências na Terra. Poder-se-ia dizer que os elementos combativos dentro das diferentes 'almas galácticas' se implantaram na humanidade como uma corrente de água, forçando deste modo os seres humanos a encontrar um modo de unir-se a eles ou de levá-los a uma coexistência pacífica. Embora tenha complicado bastante a viagem das almas terrestres, isto pôde finalmente criar a melhor oportunidade para uma ruptura positiva, uma saída da situação paralisante a que tinham chegado os conflitos galácticos.

Recordem, todas as coisas estão interconectadas. Há um nível no qual as almas terrestres e as almas galácticas são/foram conduzidas pelo mesmo propósito. Esse é o nível angélico. Cada alma é um anjo no seu âmago. (Falaremos disto em outro capítulo)

No nível angélico, tanto os guerreiros galácticos como as almas terrestres consentiram em formar parte do drama cósmico esboçado acima.

A interferência galáctica não só 'ajudou' a Terra a ser o crisol de fusão que se teve a intenção de que fosse (no nível angélico), mas também marcou o começo de um novo tipo de consciência dos guerreiros galácticos.
Inesperadamente, isto marcou o final da etapa do ego, o final da maturidade para eles e o começo de algo novo.

O final da etapa do ego para os trabalhadores da luz

As guerras intergalácticas tinham alcançado um ponto morto antes de a Terra entrar em jogo. Quando a batalha com a Terra recomeçou, ela realmente se deslocou para a Terra. Com esta transposição, algo começou a mudar dentro da consciência galáctica. O tempo das guerras galácticas terminou.

Embora eles permaneceram ativamente envolvidos com a humanidade e a Terra, as almas galácticas lentamente se retiraram para o papel de observadores. Nesse papel, começaram a se conscientizar de um tipo particular de cansaço em seu interior. Sentiam-se vazios por dentro. Embora a luta e a batalha continuassem, isto não os fascinava como antes. Começaram a fazer a si mesmos perguntas filosóficas tais como: qual é o significado de minha vida? Por que estou lutando todo o tempo? O poder realmente me faz feliz? À medida que se faziam as perguntas, intensificava- se seu aborrecimento com guerra.

Os guerreiros galácticos foram gradualmente alcançando o final de sua etapa do ego. Inconscientemente transportaram a 'energia do ego' e a 'luta pelo poder' à Terra, um lugar que estava energeticamente aberto a essa energia. As almas humanas estavam naquele tempo começando a explorar a 'etapa da consciência do ego'.
Na consciência dos guerreiros galácticos criou-se um certo espaço: o espaço para a dúvida, o espaço para a reflexão. Entraram numa fase de transformação, a qual descreveremos distinguindo os seguintes passos:

1.
Estar insatisfeitos com o que a consciência baseada no ego tem para lhes oferecer, desejar 'algo mais': o começo do final.

2.
Começar a ser conscientes de suas amarras à consciência baseada no ego, reconhecer e liberar as emoções e pensamentos que estão com ela: a metade do final.

3.
Permitir que morram dentro de vocês as velhas energias apoiadas no ego, eliminando o casulo, sendo seu novo ser: o final do final.

4.
O despertar dentro de vocês da consciência baseada no coração, motivada por amor e liberdade; ajudar a outros a fazer a transição: o novo tempo.

Esses quatro passos marcam a transição da consciência baseada no ego para aquela baseada no coração. Por favor, recordem que tanto a Terra como a humanidade e os reinos galácticos passam por esses estágios, porém não simultaneamente.


O planeta Terra agora está passando pela etapa 3.

Muitos de vocês trabalhadores da luz também estão passando pela etapa 3, em sintonia com o processo interno da Terra. Alguns de vocês ainda estão lutando com a etapa 2 e alguns chegaram à etapa 4, desfrutando das delícias da alegria genuína e da inspiração.


Grande parte da humanidade, entretanto, não deseja de jeito nenhum deixar a consciência baseada no ego. Não entraram na etapa 1 da fase de transição. Isto não é algo para julgar ou criticar ou pelo qual afligir-se. Tratem de ver isto como um processo natural, como o crescimento de uma planta. Vocês não julgam uma flor por ser um botão, antes de estar completamente florescida. Tratem de ver isto sob esta ótica. Fazer julgamentos morais a respeito dos efeitos destrutivos em seu mundo da consciência baseada no ego apóia-se em falta de intuição nas dinâmicas espirituais. Mais ainda, isso debilita sua própria força, já que a irritação e a frustração que vocês sentem às vezes ao ouvir suas notícias ou ler seus periódicos não podem ser transformadas em algo construtivo. Isso somente os esgota e baixa seu nível de vibração. Tratem de tomar certa distância das coisas, numa posição de confiança. Tratem de sentir intuitivamente as correntes ocultas na consciência coletiva, as coisas que vocês com muita dificuldade lêem ou escutam nos meios de comunicação.


Não tem sentido tentar modificar as almas que ainda estão presas à realidade da consciência baseada no ego. Elas não querem a sua 'ajuda', já que ainda não estão abertas às energias baseadas no coração, que vocês – trabalhadores da luz – desejam compartilhar com eles. Ainda que pareçam necessitar de sua ajuda, enquanto eles não a quiserem, eles não a necessitam. É muito simples.

Os trabalhadores da luz são completamente aficionados a dar e ajudar, mas freqüentemente perdem seu poder de discernimento ao agir como trabalhador da luz. Por favor, usem seu poder de discernimento nisto, já que o desejo de ajudar pode tragicamente chegar a ser uma armadilha para os trabalhadores da luz, a qual os impede de completar realmente o passo 3 da transição. (Discutiremos a noção de 'ajudar' mais adiante em outra mensagem).



Agora terminaremos nossa descrição dos trabalhadores da luz no final de sua etapa do ego.

Como dissemos, naquele tempo vocês pertenciam ao sistema estelar das Plêiades e vocês, como outros impérios galácticos, interferiram na humanidade quando ela tomou sua forma atual. Quando começaram a desempenhar mais e mais o papel de observadores, cansaram de lutar.
O poder que vocês tiveram por aquele longo tempo, resultou num tipo de dominação que aniquilou as qualidades únicas e individuais daquilo que vocês dominavam. Portanto, nada novo podia entrar em sua realidade. Mataram tudo o que era o 'outro'. Esta forma de proceder fez com que depois de um tempo sua realidade fosse estática e previsível. Quando se tornaram conscientes do vazio da luta pelo poder, sua consciência se abriu a novas possibilidades. Surgiu um desejo por 'algo mais'. Tinham completado o passo 1 da transição para a consciência baseada no coração. As energias do ego, que tinham reinado livremente por eons de tempo, assentaram-se e permitiram abrir um espaço para 'algo mais'. Em seus corações, brotou uma nova energia, como uma delicada flor. Uma voz sutil e tranqüila começou a falar-lhes de 'lar', um lugar que vocês uma vez conheceram, mas que tinham perdido o rastro ao longo de seu caminho. Sentiram falta dele no interior de vocês.

Exatamente como as almas terrestres, vocês alguma vez experimentaram o estado oceânico de unidade, do qual cada alma nasce. Gradualmente evoluíram a partir desse oceano como unidades individuais de consciência. Como essas 'pequenas almas', entusiasmaram- se em explorar e ao mesmo tempo tinham a dolorosa memória interior de um paraíso que tiveram de deixar para trás.



Ao alcançar a etapa do ego da consciência, esta dor ainda permanecia dentro de vocês. O que essencialmente tratam de fazer é preencher esse vazio em seu coração com o poder. Procuraram preenchê-los, vocês mesmos, jogando o jogo de 'lutar e conquistar'.
O ego é a energia que mais se opõe à unidade. Ao exercer poder, isolam-se 'do outro'. Ao lutar por poder, distanciam-se mais e mais do lar: a consciência de unidade. O fato de que o poder os leva longe do lar, em lugar de trazê-los mais perto, ocultou vocês de si mesmos por muito tempo, já que o poder está fortemente entrelaçado com a ilusão.




O poder pode facilmente ocultar esta verdadeira face de uma alma inocente e inexperiente. O poder cria a ilusão de abundância, de realização, de reconhecimento e inclusive de amor.
A etapa do ego é uma exploração sem restrições da área do poder: de ganhar, perder, lutar, dominar, manipular, de ser o ofensor e ser a vítima. Em um nível interno, a alma se rasga durante esta etapa. A etapa do ego está relacionada com um ataque à integridade da alma. Por integridade, queremos dizer a unidade natural e totalidade da alma. Ao entrar na consciência apoiada no ego, a alma entra em um estado de esquizofrenia. Perde sua inocência. Por um lado, batalha e conquista, por outro, reconhece que é mal danificar ou destruir outros seres vivos. Não está muito equivocada de acordo com algumas leis ou julgamentos objetivos. Mas a alma subconscientemente se dá conta de que está fazendo algo que se opõe à sua natureza divina. Está na natureza de sua própria essência divina o 'criar e dar' vida.

Quando a alma atua a partir de um desejo de poder pessoal, no fundo surge um sentimento de culpa. Outra vez, não há julgamento externo sobre a alma que afirma ser ela culpada. A alma mesma se dá conta de que está perdendo sua inocência e pureza. Enquanto ela persegue poder no exterior, um sentimento crescente de indignação a está comendo por dentro.

A etapa da consciência apoiada no ego é um estágio natural na viagem da alma. Na realidade, essa implica a completa exploração de um dos aspectos de ser da alma: à vontade. Sua vontade constitui a ponte entre o mundo interno e o mundo externo. A vontade é essa parte de vocês que enfoca sua energia de alma dentro do mundo material. A vontade pode ser inspirada pelo desejo de poder ou pelo desejo de unidade. Depende da etapa de sua consciência interior. Quando uma alma alcança o final da etapa do ego, a vontade começa a ser mais e mais um fragmento estendido do coração. O ego ou a vontade pessoal não se destrói, mas flui conforme com o desejo e inspiração do coração. Neste ponto o ego aceita o coração como seu guia espiritual. Restabelece- se a totalidade natural da alma.





Quando vocês, as almas trabalhadoras da luz das Plêiades, alcançaram o passo 2 da transição da consciência apoiada no ego à consciência apoiada no coração, sentiram o sincero desejo de corrigir o que tinham feito de mal na Terra. Compreenderam que tinham maltratado os seres humanos viventes sobre a Terra e que tinham dificultado a livre expressão e desenvolvimento deles. Vocês se deram conta de que tinham violado a VIDA mesma, ao manipulá-la e controlá-la de acordo com suas necessidades.

Quiseram libertar o homem dos limites do medo e da limitação, o que havia trazido muita escuridão a suas vidas, e sentiram que poderiam cumprir mais com isto encarnando vocês mesmos em corpos humanos. Assim, encarnaram em corpos humanos, cuja compilação genética foi parcialmente criada por vocês mesmos, para transformar suas criações desde o seu interior. As almas que foram a Terra com esta missão propuseram espalhar/difundir Luz dentro de suas próprias criações (manipuladas) .

Por isso, vocês são chamados 'Trabalhadores da luz'. Vocês tomaram a decisão de fazer isto – e de chegar a estar enredados em séries completas de vidas terrestres - por um novo sentido de responsabilidade e também pelo sincero impulso de encarregar-se desta carga kármica sobre vocês, e desse modo serem capazes de deixar o passado ir completamente.

Trabalhadores da luz encarnando na Terra


Ao encarnarem na Terra, vocês logo começavam a transição da consciência apoiada no ego para a consciência apoiada no coração. Esquematizamos esta transição em quatro passos. Deram o primeiro passo quando se tornaram conscientes da falta de 'algo mais', algo diferente da luta pelo poder que preencheu suas vidas anteriormente.
Essa luta supriu suas vidas com propósito e significado por um substancial período de tempo.

A fascinação pelo poder os levou a usar o homem como marionete em suas batalhas galácticas. Todos os impérios galácticos fizeram parte disto. Mas quando as 'energias guerreiras' foram transportadas para a Terra, com o homem como seu campo de ação, vocês se tornaram mais observadores e deixaram de comandar as batalhas. Observaram o que acontecia na Terra. Viram o ser humano desenvolver- se em um estado do ser que vocês tinham alcançado muito tempo atrás. Chegaram a ser guerreiros sofisticados, com métodos refinados de manipulação psíquica e operações militares. O homem começou a ser igual, com seus implantes genéticos em seu lugar.

Esses implantes genéticos provocaram um elevado nível de desenvolvimento mental dentro do ser humano. As funções próprias do instinto natural e sentimento foram mais ou menos suprimidas em favor das funções de 'pensar' e 'raciocinar'.

Mencionamos que as influências galácticas provocaram um elevado nível de medo dentro do humano em desenvolvimento.



Na realidade, este elemento de medo esteve estreitamente conectado com a ênfase exagerada no 'pensar'. Em uma situação equilibrada, o medo é superado ou posto na perspectiva certa por suas naturais habilidades intuitivas e por sua habilidade de sentir o que é correto ou apropriado fazer.

Entretanto, quando a faculdade de pensar toma a frente, o medo tende a ser reforçado, já que pensar é um processo mecânico lógico que não permite à intuição ou ao 'sentir', dele participar. Quando a faculdade mental é alimentada por emoções de medo, tende a produzir idéias alucinantes, idéias a respeito de controlar tudo e todos. Os regimes ditatoriais são um exemplo desta faculdade mental assim alimentada.

A resposta ao medo nunca é 'pensar mais'. É 'pensar menos' e confiar no fluxo da vida. É retornar para o estado de graça que é seu direito de nascimento. É liberar em lugar de aferrar.

Quando o domínio da etapa do ego acabou nas almas dos trabalhadores da luz, eles se abriram a novos modos de ser. Vocês intuitivamente alcançaram a energia do coração. De fato, estavam procurando uma espécie de criatividade que transcendesse o simples jogo do poder. Sentiram que a luta pelo poder era destrutiva e que não podia criar nada novo, já que matava e assimilava tudo o que fosse 'outro'.
Ao tratar de controlar e dominar a vida, dentro ou fora de vocês, estão tratando de que a realidade seja estática e previsível. Finalmente, o poder é incrivelmente aborrecido.
Ao se conscientizarem disso, dão conta de que seu verdadeiro desejo não era 'ter poder', mas ser verdadeiramente criativos. Ser verdadeiramente criativos é estar em contato com sua própria divindade.

Já que vocês são seres divinos, seja o que fizerem ou deixarem de fazer, estão sempre criando algum tipo de realidade. A criatividade é sua verdadeira natureza. Na fase do ego, exploraram a possibilidade de negar sua verdadeira natureza. Por certo, este é, em algum nível e de modo distorcido, um ato criativo. Entretanto ser verdadeiramente criativo é criar conforme a vida, não conforme a morte.




Quando esta compreensão surgiu em vocês, despertou a memória do 'lar'. A vaga lembrança de um estado de pura e ditosa unidade entrou em sua consciência novamente e souberam que de algum modo esta era a chave para sua felicidade. Mas vocês se sentiam desamparados e ignorantes, já que não tinham idéia de como continuar. Sabiam que o ego não possuía a resposta, mas não haviam realmente entrado ainda no reino da consciência apoiada no coração.
Ao mesmo tempo, um crescente sentimento de remorso e culpa surgiu dentro de vocês pelo que tinham feito aos seres humanos da Terra.

Havia na Terra, especialmente, esplêndidas oportunidades para que a consciência se auto expressasse livremente de muitas formas diferentes. A Terra foi destinada para ser um unificador de energias diferentes, um crisol no qual energias diferentes e inclusive opostas pudessem alcançar um modo de coexistir em harmonia. O campo de jogo energético da Terra foi criado para alojar uma série verdadeiramente heterogênea de energias.
A diferença entre viver na Terra e viver em outros lugares no 'universo' – seja em níveis físicos ou astrais - é a enorme variedade de energias presentes na Terra. Mais ainda, esta variedade não só está presente como um vasto conjunto de formas de vida ou espécies. Está realmente presente dentro de um simples ser, o ser humano.

O ser humano é capaz de conter um espectro de energias mais amplo do que qualquer outro. Vocês têm dentro de si a energia do assassino e a do santo, a energia do menino, do amadurecido e do ancião, a energia masculina e a feminina, a energia ativa e a passiva, a racional e a emocional, a energia da água, do ar, do fogo e da terra, etc.. Isso pode parecer corriqueiro ou simplesmente natural para vocês, como ser humano, mas para qualquer outro ser no universo, é totalmente uma façanha.




É totalmente uma façanha ser qualquer humano, sem ter que ter feito nada em especial.
Mas a qualidade mais específica do homem é a habilidade de fundir energias que antes pareciam incompatíveis. O homem não só foi desenhado para abrigar todas estas diferentes energias, mas também para ser um mediador, um construtor de pontes entre elas.
A razão pela qual o Espírito, ou Deus, ou Tudo o Que É apareceu com o conceito do ser humano, foi o universo ter se paralisado em êxtase. A consciência, à medida que explora a vida 'fora da unidade', tende a experimentar diferentes formas de vida, em diferentes planetas e lugares no universo.

Quando uma alma experimentou tudo o que havia em uma particular forma de vida, deixa de encarnar nesta – e encarna em outras formas de vida, as quais responda a suas necessidades particulares. Não há necessidade de transformar energias enquanto se vive em uma forma particular de vida. Quando querem uma mudança, trocam os corpos. Isto não ocorre porque as almas são preguiçosas ou frívolas. A maioria dos corpos – estendendo-se em densidade do físico ao astral – oferece oportunidades limitadas de experiência e, portanto, limitadas oportunidades para crescer ou transformar- se enquanto estão no corpo. O corpo não podia sustentar tantas energias diferentes. Por exemplo, se vivessem em um planeta de água, onde encarnassem como um ser aquático, isto lhes permitiria experimentar a natureza da água de todos os modos possíveis. A 'sensação' de ser líquido, não rígido, fluido, com movimento é, na verdade, maravilhosa. Mas quando vocês querem a experiência de ser fixo e imóvel, vocês precisam deixar esse corpo e viver dentro de uma montanha por um tempo. Quando viveram como seres galácticos em busca de poder, não puderam realmente trocar sua consciência dentro daquele corpo.
A conseqüência desta oportunidade limitada ou especializada dentro de um certo corpo foi o mundo criado de formas a ficar imobilizado. Não pôde crescer ou expandir-se, e ficou encerrado em um tipo de êxtase.

O ser humano foi desenhado para cobrir um imenso campo de energias. Não se pensou em especialização. Na realidade, a divisão entre os sexos trouxe consigo um pouco de especialização, mas as energias masculinas e femininas estavam já tão segregadas e desequilibradas naquela época que foi muito complicado sustentá-las em doses iguais dentro de um corpo. Se tivessem sido vertidas igualmente fortes e desequilibradas em um ser, vocês se teriam destruído.
O único poder do ser humano é o poder de sustentar um amplo conjunto de energias e levá-las a um estado de equilíbrio criativo (não estático). Realmente, este poder é igual à habilidade de transformar escuridão em luz, por exemplo, o poder da alquimia espiritual.





Aquilo que leva as energias antes opostas a um estado de harmonia dinâmica, é a energia crística, a energia que mantém a unidade na fase da dualidade. Esta é a mesma energia que transforma a escuridão, aceitando-a e, deste modo, permitindo ao medo transformar- se em alegria. A energia crística é a 'terceira energia', a qual une aceitando. Sua força alquímica jaz em sua qualidade de ser completamente acolhedora, completamente compassiva e valente.
Vocês, como seres humanos, são os únicos seres que têm esta habilidade para a alquimia espiritual. Nem as plantas, nem os animais, nem os anjos, nem os 'senhores da escuridão' têm este poder.

Todas as almas podem experimentar como é ser luz, como é ser escuridão, como é ser os diferentes seres que vivem no universo, mas não podem experimentar como é transformar escuridão em luz, enquanto permanecem em sua forma de vida estática. Não podem imaginar como é mudar interiormente, como é criar uma realidade diferente (física ou espiritual) para vocês mesmos, enquanto seguem evoluindo.
As almas que estão encarnadas em outras formas de vida diferentes da humana também 'criam sua realidade' e têm livre-arbítrio, mas têm menos possibilidades de cobrir estados de consciência altamente diferentes e inclusive opostos, enquanto permanecem no mesmo corpo, na mesma forma (humana). Vocês, como humanos, são construtores de pontes – ou alquimistas espirituais - e isto é o que os torna únicos - a Terra e o ser humano.


Agora retornamos à nossa história das almas dos trabalhadores da luz que se sentiram angustiadas e arrependidas por causa de sua interferência com os seres humanos.

Deram-se conta que sobre a Terra se estabeleceu um jogo completamente novo, um jogo cheio de promessa que fizeram tudo para suprimir em seu próprio benefício. Sentiam dor por isso. Em algum nível, também sabiam que tinham bloqueado seu próprio caminho espiritual para a luz e a verdadeira alegria por causa de seus atos de egoísmo.
Também, quando eles despertaram de seus sonhos de ego, viram que a Terra era um lugar de muita beleza, um verde planeta fervendo em vida. Muitos de vocês, trabalhadores da luz, se sentem conectados à cultura ou ao território da Lemúria ou Mu, como nós preferimos chamá-lo.

Mu é na verdade um 'paraíso perdido'. Pertenceu a uma era que não pode realmente ser localizada na sua linha de tempo atual. Pertenceu a uma dimensão diferente, ou tempo, estabelecido. A Terra não tinha perdido sua inocência então. Naquela dimensão, vocês fizeram parte dos tempos paradisíacos sobre a Terra, como seres angélicos que nutriram e cuidaram da vida.




Como expusemos anteriormente, vocês são seres multidimensionais, habitando diferentes lugares de realidade ao mesmo tempo. A idéia de tempo não é tão fixa e linear como vocês pensam. Quando vocês desempenharam seu lado escuro como guerreiros galácticos, também – em outro marco de tempo - desempenharam um aspecto luminoso e puro de vocês mesmos, em Mu, onde prepararam o planeta para a chegada das almas terrestres. Contribuíram para o florescimento do planeta verde e, em algum nível, sabiam isto quando saíram de seu estágio 'guerreiro' de consciência. Souberam que estiveram destruindo aquilo que tinham ajudado a criar.

Quando deram conta da promessa e beleza na Terra, sentiram a urgência interior de ir ali e reparar o que tinha sido prejudicado. Encarnaram em corpos humanos com a intenção de trazer luz e criar valores apoiados no coração em um meio ambiente que estava essencialmente dominado por valores egoístas. Queremos nos expandir um pouco neste tema de 'trazer luz', já que há algo nisto que freqüentemente causa confusão e mal-entendidos.

Quando vocês, trabalhadores da luz, encarnaram na Terra, na realidade começavam um processo de transformação interior, no qual completariam sua transição da consciência apoiada no ego para aquela apoiada no coração. Vocês estavam no caminho de liberar completamente a consciência apoiada no ego e a vida na Terra lhes outorgou a oportunidade de tratar com o que ficava dentro de vocês da energia apoiada no ego. As energias que vocês desejavam limpar seriam encontradas nos verdadeiros seres que vocês tinham manipulado e em quem agora habitariam: dentro do ser humano, dentro de vocês mesmos.


Dever terminar com sua própria escuridão interior foi o que mais profundamente os motivou para a chegada a Terra e aceitaram encontrar-se com esta escuridão dentro de vocês mesmos como seres humanos.

Embora freqüentemente pensem que estão aqui para ajudar outros ou ajudar a mãe Terra, a razão mais fundamental pela qual estão aqui é curar-se a si mesmos. Este é seu verdadeiro trabalho com a luz. Todo o resto é secundário.

Suas almas no nível mais profundo desejaram responsabilizar- se pela escuridão que tinha sido espalhada. Entretanto, responsabilizar- se por seu lado escuro é uma aventura solitária em princípio. Isso não envolve sua necessidade de ajudar ou curar outros. Só implica vocês mesmos. Sua vontade ajuda outros no processo, mas isto é um efeito secundário. É importante destacar a ordem correta das coisas aqui, uma vez que, vocês sabem, têm a tendência de serem muito diligentes em ajudar outros. Este entusiasmo em ajudar outros chega a ser uma armadilha, já que suas energias ficam presas com a outra pessoa e, muito freqüentemente, vocês depois se sentem esgotados e desiludidos.

Por favor, lembrem, dar mais do que se recebe não é nobre ou apoiado no coração, é simplesmente um engano. O engano é que vocês em parte acreditam serem responsáveis pela situação ou estado mental de algum outro. Isto não é verdade. Cada um é responsável por sua própria felicidade ou desgraça. E isto na verdade é uma bênção, já que dá a cada um o poder de criar e deste modo modificar sua própria realidade.

Vocês não estão aqui para 'corrigir' as outras pessoas ou a mãe Terra. Estão aqui para sanar as feridas profundas dentro de seu próprio ser. Por favor, vigiem este assunto e todo o resto se encaixará em seu lugar sem nenhum esforço de sua parte.

Quando chegaram à Terra e encarnaram em corpos humanos, inclinaram-se a combater as energias que desejavam vencer. Nesta etapa, vocês vivenciaram uma situação paradoxal. Por um lado, sabiam que queriam 'algo mais' que 'poder' e se odiavam a si mesmos pelo que tinham mal feito anteriormente. Mas, não estavam livres daquilo que odiavam em vocês mesmos. Ainda não estavam livres do domínio do ego. Quando chegaram à Terra, tiveram a tendência de adoecer por causa da escuridão, de zangar-se por ela e suas reações foram combatê-la. O paradoxo é que quiseram brigar contra as energias egoístas através da luta - a verdadeira energia que desejavam largar..
Ainda não eram conscientes das verdadeiras implicações da consciência apoiada no coração.

Quando observam a partir do coração, não existe batalha entre o Bem e o Mal. A realidade do coração transcende ambos. O coração não se opõe à escuridão. A consciência apoiada no coração está fundada na aceitação de tudo, de cada coisa que existe. É um tipo de consciência que libera a idéia de que a luta resolve algo.

Embora desejassem um modo pacífico, não combativo, de tratar com a realidade, não tinham experiência para atingir realmente este ideal. Viviam 'entre zonas', uma parte de território não humano, antes de entrarem em um novo reino de consciência.
Portanto, começaram a cometer todo tipo de 'enganos', no sentido de ser aquilo que queriam deixar de ser. Estiveram ansiosos para mudar ou converter cada um ou cada grupo que tivesse um comportamento apoiado no ego ou que abraçasse valores apoiados no ego. Eles, de todos os modos, responderam agressivamente a vocês, muitas vezes sem entender inclusive o que vocês estavam tratando de lhes comunicar.


Os trabalhadores da luz foram perseguidos por séculos, como bruxos, pagãos ou agitadores (políticos). Pareciam dirigidos por ideais para os quais o mundo não estava preparado. Pareciam diferentes e não se encaixavam nele.Encontraram todo tipo de resistência.

O que aconteceu aqui foi vocês começarem a exercer o papel de 'vítima', depois de terem exercido o papel de 'ofensores' por bastante tempo nos reinos galácticos. Sua 'irritação espiritual' evocou respostas agressivas em seu entorno e se tornaram as vítimas, experimentando humilhação, profunda dor e falta de autoridade. O trauma de ser rejeitado e/ou jogado repetidamente em várias vidas deixou cicatrizes em suas almas. Terminaram se sentindo desautorizados e mal recebidos. Muitos de vocês neste tipo de vida sentiram-se cansados e nostálgicos de um mundo mais amoroso e significativo.

É muito importante para vocês compreender que o papel de vítima é justamente isso: o papel que exercem. É uma possível interpretação dos fatos, mas é uma maneira limitada e distorcida. Vocês nem são vítimas nem são agressores. São as consciências das almas que criaram papéis para vocês mesmos exercerem por um tempo. Não são realmente as vítimas de um mundo propenso ao materialismo e ao egoísmo.


De fato, os encontros que vocês tiveram com energias agressivas, não cooperativas, em muitos de seus tempos de vida, simplesmente refletiram suas próprias amarras à consciência apoiada no ego, sua própria dependência a ela.

Se procurarem resultados através da luta, receberão de volta a energia da luta. Isto é/foi sua própria energia retornando a vocês! E isto é o – único - significado do karma.

A tendência a combater a 'maldade' baseia-se na crença de que o mal está fora de vocês e que deve ser desterrado da realidade. O convite espiritual a vocês, trabalhadores da luz, durante todas suas encarnações foi sempre reconhecer e aceitar seu próprio lado escuro e compreender seu papel e propósito.


O convite mais profundo é esquecer-se de vocês e descobrir sua inocência. Vocês são inocentes e sempre foram assim. Podem realmente compreender isto? Se o fizerem, não vão querer modificar o mundo ou lutar contra a injustiça nunca mais. Quererão brincar, ter alegria e desfrutar cada momento de suas vidas e simplesmente ser quem são e compartilhar isso com outros.

Quando vocês,
trabalhadores da luz, liberarem a idéia de que 'têm de lutar', por algo ou por alguém, não serão mais enfrentados pelo 'mundo externo', pela sociedade ou por outras pessoas em geral, por serem diferentes. Não vão querer mudar nada e desta maneira não encontrarão resistência. Saberão que são bem vindos, que sua contribuição para esta realidade é valiosa e que são valorizados pelos outros.

Quando tiverem liberado completamente a consciência apoiada no ego, saberão que estão isentos de perseguição ou ameaça externa. Terão deixado para trás os papéis de vítimas e acusadores; sua viagem terá chegado a um círculo completo. Terão liberado suas cargas kármicas e estarão totalmente livres para criar tudo o que quiserem.

Estão a ponto de nascer para uma nova consciência, um tipo de consciência que liberou completamente a necessidade de controlar ou possuir algo. Estarão livres do medo. Isso é a consciência Crística.

Quando Jesus viveu na Terra, quis dizer-lhes que a espiritualidade não se trata de uma batalha entre a luz e a escuridão. Trata-se de achar um nível de consciência que vai mais além do bem e do mal, um lugar de onde possam compreender e aceitar todas as coisas. "O reino de Deus está dentro". Tudo o que vocês precisam está dentro. A paz, a alegria e a tranqüilidade são suas, quando vocês realmente se dão conta do que são: um ser divino em expressão.


Só quando se dão conta disso, de que estão aqui para transformar- se e curar-se a si mesmos, é que as coisas começam realmente a mudar para vocês e, como efeito colateral, para outras pessoas que os rodeiam.

O mundo é o que é e o mais elevado que vocês podem fazer por ele é simplesmente amá-lo pelo que é. Amem e vejam a beleza de cada simples ser que está viajando através deste plano da realidade.

Muitos de vocês estão motivados pela energia de Jesus. Isto é porque ele é seu parente. Jesus foi simplesmente um trabalhador da luz livre dos elos kármicos, um trabalhador da luz de elevado nível de autoconhecimento. Vocês são tocados por sua energia, porque sabem que é a energia para a qual estão se movendo.