... Muito Além de Mim... Aqui dentro! ...


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MUITO ALÉM DE MIM é um Portal de Arte e Luz que dedico a todos, pra que seja uma fonte de energia onde você possa encontrar respostas, caminhos, ânimo, paz, algo que possa lhe ajudar a enfrentar as tempestades e desafios da vida.

Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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domingo, 29 de novembro de 2009

PIQUENIQUE DAS TARTARUGAS


PIQUENIQUE DAS TARTARUGAS

Uma família de tartarugas decidiu sair para um piquenique.

As tartarugas, sendo naturalmente lentas, levaram 7 anos preparando-se para o passeio. Passados 6 meses, após acharem o lugar ideal, ao desembalarem a cesta de piquenique descobriram que estavam sem sal.

Então, designaram a tartaruga mais nova para voltar em casa e pegar o sal, por ser a mais rápida.A pequena tartaruga lamentou, chorou e esperneou. Concordou em ir, mas com uma condição: que ninguém comeria até que ela retornasse.Três anos se passaram... Seis anos... e a pequenina não tinha retornado.

Ao sétimo ano de sua ausência, a tartaruga mais velha já não suportando mais a fome, decidiu desembalar um sanduíche.

Nesta hora, a pequena tartaruga saiu de trás de uma árvore e gritou:

- "Viu! Eu sabia que vocês não iam me esperar. Agora que eu não vou mesmo buscar o sal."


Na nossa vida as coisas acontecem mais ou menos da mesma forma.Desperdiçamos nosso tempo esperando que as pessoas vivam à altura de nossas expectativas. Ficamos tão preocupados com o que os outros estão fazendo que deixamos de escrever nossa própria história.

Como disse Mário Quintana:

-"O pior dos problemas da gente é que ninguém tem nada com isso".

Viva sua vida e deixe de se preocupar com a opinião e o interesse dos outros por você.



"O sucesso parece estar ligado à ação.
Pessoas bem-sucedidas mantêm-se ativas.

Elas cometem erros, mas não desistem".

Texto estraido da Revista Crescimento Pessoal e motivação.

Maiakovski


Maiakovski

Poeta russo "suicidado" após a revolução de Lenin… escreveu, ainda no início do século XX :


Na primeira noite,
eles se aproximam e
olham uma flor de nosso jardim.
E não dizemos nada.

Na segunda noite,
já não se escondem,
pisam as flores,
matam nosso cão.

E não dizemos nada.

Até que um dia,
o mais frágil deles,
entra sozinho em nossa casa,
rouba-nos a lua, e,
conhecendo nosso medo,
arranca-nos a voz da garganta.

E porque não dissemos nada,
já não podemos dizer nada.

Depois de Maiakovski…

Primeiro levaram os negros
Mas não me importei com isso
Eu não era negro

Em seguida levaram alguns operários
Mas não me importei com isso
Eu também não era operário

Depois prenderam os miseráveis
Mas não me importei com isso
Porque eu não sou miserável

Depois agarraram uns desempregados
Mas como tenho meu emprego
Também não me importei

Agora estão me levando
Mas já é tarde.
Como eu não me importei com ninguém
Ninguém se importa comigo.

Bertold Brecht (1898-1956)

Um dia vieram e levaram meu vizinho que era judeu.
Como não sou judeu, não me incomodei.

No dia seguinte, vieram e levaram
meu outro vizinho que era comunista.
Como não sou comunista, não me incomodei .

No terceiro dia vieram e levaram meu vizinho católico.
Como não sou católico, não me incomodei.

No quarto dia, vieram e me levaram;
já não havia mais ninguém para reclamar...

Martin Niemöller, 1933
- símbolo da resistência aos nazistas.


Primeiro eles roubaram nos sinais,
mas não fui eu a vítima,
Depois incendiaram os ônibus,
mas eu não estava neles;

Depois fecharam ruas,
onde não moro;
Fecharam então o portão da favela,
que não habito;

Em seguida arrastaram até a morte uma criança,
que não era meu filho...

Cláudio Humberto, em 09 FEV 2007


O que os outros disseram, foi depois de ler Maiakovski.

Incrível é que, após mais de cem anos, ainda nos encontremos tão desamparados, inertes, e submetidos aos caprichos da ruína moral dos poderes governantes, que vampirizam o erário, aniquilam as instituições, e deixam aos cidadãos os ossos roídos e o direito ao silêncio : porque a palavra, há muito se tornou inútil…

- até quando?...


sábado, 28 de novembro de 2009



O pescador e o banqueiro




Um banqueiro de investimentos americano estava no cais

de uma povoação das Caraíbas, quando chegou um barco

com um único pescador.


Dentro do barco, havia vários atuns amarelos

de bom tamanho.

O americano elogiou o pescador pela qualidade

do pescado e perguntou-lhe:

“Quanto tempo gastou a pescá-los?”

O pescador respondeu que pouco tempo.



O americano perguntou-lhe logo: “Porque não gasta

mais tempo e tira mais pescado?”

O pescador disse que tinha o suficiente para

satisfazer as necessidades imediatas da sua família.


Volveu o americano: “Mas que faz

você com o resto do seu tempo?”



O pescador disse: “Depois de pescar, descanso um pouco,

brinco com os meus filhos, durmo a sesta com a minha mulher,

vou ao povoado à noite, onde tomo vinho e toco

guitarra com os meus amigos.

Tenho uma vida prazenteira e ocupada"…



O americano replicou: "Sou um especialista em gestão e

poderia ajudá-lo. Você deveria investir mais do seu tempo na

pesca e adquirir um barco maior.

Depois, com os ganhos, poderia comprar vários barcos

e eventualmente até uma frota de barcos pesqueiros.



Em vez de vender o pescado a um intermediário,

poderia fazê-lo directamente a um processador e

eventualmente até abrir a sua própria processadora.

Poderia assim controlar a produção,

o processamento e a distribuição.

Deveria sair deste pequeno povoado e ir para a

capital, donde geriria a sua empresa em expansão".




O pescador perguntou: “Mas, quanto tempo demoraria isso?”


O americano respondeu: “Entre 15 e 20 anos".

“E depois?“, perguntou o pescador.

O americano riu-se e disse que essa era a melhor parte.
“Quando chegar a hora, deveria anunciar uma OPA

(Oferta Pública de Aquisição) e vender as acções da

sua empresa ao público. Ficará rico, terá milhões!

"Milhões ... E depois?“, tornou o pescador.



Diz o americano:

“Poderá então retirar-se. Vai para uma povoação da costa,

onde pode dormir até tarde, pescar um pouco,

brincar com os seus filhos, dormir a sesta com a sua mulher,

ir todas as noites ao povoado tomar um vinho e

tocar guitarra com os seus amigos".

Responde o pescador: “Por acaso isso não é o que já tenho?"



MORAL DA HISTÓRIA:

Quantas vidas se desperdiçam buscando alcançar uma felicidade

que já se tem, mas que muitas vezes não vemos.
A verdadeira felicidade consiste em apreciar o que temos,

e não em sentirmo-nos mal por aquilo que não temos.


"Se choras por ter perdido o sol, as lágrimas não te

deixarão ver as estrelas“


A FELICIDADE É UM TRAJECTO, NÃO UM DESTINO!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Partida e Chegada



Henry Sobel, por ocasião da morte de Mário Covas contou a seguinte parábola:

Quando observamos, da praia, um veleiro a afastar-se da costa, navegando mar adentro, impelido pela brisa matinal, estamos diante de um espetáculo de beleza rara.

O barco, impulsionado pela força dos ventos, vai ganhando o mar azul e nos parece cada vez menor.

Não demora muito e só podemos contemplar um pequeno ponto branco na linha remota e indecisa, onde o mar e o céu se encontram.

Quem observa o veleiro sumir na linha do horizonte, certamente exclamará: "já se foi". Terá sumido? Evaporado? Não, certamente. Apenas o perdemos de vista. O barco continua do mesmo tamanho e com a mesma capacidade que tinha quando estava próximo de nós. Continua tão capaz quanto antes de levar ao porto de destino as cargas recebidas. O veleiro não evaporou, apenas não o podemos mais ver.

Mas ele continua o mesmo. E talvez, no exato instante em que alguém diz: "já se foi", haverá outras vozes, mais além, a afirmar: "lá vem o veleiro" !!!

Assim é a morte.

Quando o veleiro parte, levando a preciosa carga de um amor que nos foi caro, e o vemos sumir na linha que separa o visível do invisível dizemos: "já se foi".

Terá sumido? Evaporado? Não, certamente.

Apenas o perdemos de vista.

O ser que amamos continua o mesmo, suas conquistas persistem dentro do mistério divino.

Nada se perde, a não ser o corpo físico de que não mais necessita. E é assim que, no mesmo instante em que dizemos: "já se foi", no além, outro alguém dirá :

"já está chegando". Chegou ao destino levando consigo as aquisições feitas durante a vida.

Na vida, cada um leva sua carga de vícios e virtudes, de afetos e desafetos, até que se resolva por desfazer-se do que julgar desnecessário.
A vida é feita de partidas e chegadas.

De idas e vindas. Assim, o que para uns parece ser a partida, para outros é a chegada.

Assim, um dia, todos nós partimos como seres imortais que somos todos nós ao encontro daquele que nos criou.

A Escola Animal

A Escola Animal

Posted: 23 Nov 2009 06:17 PM PST

Um amigo me enviou esta linda história. Eu gostaria que você a conhecesse; ela pode ajudar. A história se intitula "A Escola Animal".

Um dia os animais se reuniram na floresta e decidiram criar uma escola.

Havia um coelho, um pássaro, um esquilo, um peixe e uma enguia, e eles formaram uma Diretoria.

O coelho insistiu na inclusão da corrida no currículo. O pássaro insistiu na inclusão do voo no currículo. O peixe insistiu na inclusão da natação no currículo. E o esquilo disse que a subida perpendicular em árvores era absolutamente necessária ao currículo.

Eles juntaram todas essas coisas e escreveram um roteiro do currículo. Então insistiram em que todos os animais aprendessem todas as matérias.

O coelho, embora tirasse um "A" em corrida, teve uma enorme dificuldade em subida perpendicular em árvores. Ele sempre caía de costas. Logo ele teve um tipo de dano cerebral e não conseguiu mais correr. Ele descobriu que, em vez de tirar "A" em corrida, estava tirando "C", e, é claro, sempre tirou "F" na subida perpendicular.

O pássaro saiu-se maravilhosamente bem em voo, mas quando teve de escavar o chão ele não se saiu tão bem. Sempre quebrava o bico e as asas. Logo ele estava tirando "C" em voo, além de "F" em cavar tocas, e todas as suas tentativas de subida perpendicular em árvores foram um fracasso.

Por fim, o animal que concluiu o curso e fez o discurso de formatura foi a enguia, que era mentalmente retardada e conseguira fazer um pouco de todas as matérias mais ou menos pela metade.

Mas os educadores ficaram contentes porque todos estavam recebendo aulas sobre todas as matérias e aquilo foi chamado de "uma educação abrangente".

Nós rimos da história, mas é assim que as coisas são. É o que aconteceu com você.

Nós realmente estamos tentando fazer todo mundo igual a todo mundo, por isso destruímos o potencial de todos para serem eles mesmos.

Osho, em "Intuição: O Saber Além da Lógica"
Imagem por strollers

terça-feira, 24 de novembro de 2009

O LOUCO - Gibran Khalil Gibran




"Ao se envolver com alguém
que expressa na face

o que não sente na alma, cuidado:

A boca que beija
é a mesma que devora! "


Inácio Dantas


O LOUCO
Gibran Khalil Gibran


Perguntais-me como me tornei louco. Aconteceu assim:

Um dia, muito tempo antes de muitos deuses terem nascido, despertei de um sono profundo e notei que todas as minhas máscaras tinham sido roubadas – as sete máscaras que eu havia confeccionado e usado em sete vidas – e corri sem máscara pelas ruas cheias de gente gritando: “Ladrões, ladrões, malditos ladrões!”

Homens e mulheres riram de mim e alguns correram para casa, com medo de mim.

E quando cheguei à praça do mercado, um garoto trepado no telhado de uma casa gritou: “É um louco!” Olhei para cima, para vê-lo. O sol beijou pela primeira vez minha face nua.

Pela primeira vez, o sol beijava minha face nua, e minha alma inflamou-se de amor pelo sol, e não desejei mais minhas máscaras. E, como num transe, gritei: “Benditos, benditos os ladrões que roubaram minhas máscaras!”

Assim me tornei louco.

E encontrei tanto liberdade como segurança em minha loucura: a liberdade da solidão e a segurança de não ser compreendido, pois aquele que nos compreende escraviza alguma coisa em nós.

domingo, 22 de novembro de 2009

Uma história do mestre Benjamim

UMA HISTÓRIA DO MESTRE BENJAMIM

Não há contradição alguma em deixar para lá o ímpeto de afirmar e reafirmar a existência de Deus a todo instante e mesmo assim se apresentar como um ser de fé. Para quem duvida, veja que boa resposta.
Texto: Rubem Alves

A tenda do Mestre Benjamim estava cheia. Uma velhinha de voz trêmula pele cheia de rugas lhe pediu: Mestre, fale-nos sobre Deus...”
Mestre Benjamim fez silêncio. Olhou para o vazio. Vagarosamente um sorriso foi-se abrindo.
“Quantas pessoas aqui, na minha tenda, estão pensando no ar? Por favor, levantem uma mão...”
Ninguém levantou a mão.
“Ninguém levantou a mão... Ninguém está pensando no ar. E, no entanto, todos nós o estamos respirando. O ar é a nossa vida e não precisamos pensar nele nem dizer o seu nome para que ele nos dê vida. Mas o homem que se afoga no fundo das águas só pensa no ar. Deus é assim. Não é preciso pensar nele e pronunciar o seu nome. Ao contrário, quando se pensa nele o tempo todo é porque está se afogando...
“Que desejamos para os nossos filhos? Que eles sejam felizes. Sorrimos ao vê-los por aí a correr, a pular, a cantar, a brincar, pensando nas coisas de criança. Mas enquanto brincam e riem eles não pensam em nós. Se um filho ao se levantar viesse até você e o elogiasse, e agradecesse porque você lhe deu a vida e jurasse amor para sempre, e fizesse a mesma coisa na hora do almoço, e repetisse os mesmos gestos e palavras ao meio da tarde, e de noite fizesse tudo de novo, suspeitaríamos de que alguma coisa não está bem. O que desejamos é que eles gozem a vida sem pensar em nós. Quem pensa demais e fala demais sobre Deus é porque não o está respirando.
Fez-se silêncio. Foi quando uma lufada de vento entrou pela tenda, fazendo balançar a lâmpada de óleo que pendia do teto.
“Deus é como o vento. Sentimos na pele quando ele passa, ouvimos a sua música nas folhas das árvores e o seu assobio nas gretas das portas. Mas não sabemos de onde vem nem para onde vai. Na flauta o vento se transforma em melodia. Mas não é possível engarrafá-lo. Mas as religiões tentam engarrafá-lo em lugares fechados a que eles dão o nome de “casa de Deus”. Mas se Deus mora numa casa estará ele ausente do resto do mundo? Vento engarrafado não sopra...”
Ouviu-se então o pio distante de uma coruja.
“Deus é como um pássaro encantado que nunca se vê. Só se ouve o seu canto...” “Deus é uma suspeita do nosso coração de que o universo tem um coração que pulsa como o nosso. Suspeita... Nenhuma certeza. Deus nos deu asas. Mas as religiões inventaram gaiolas.
Tudo o que vive é pulsação do sagrado. As aves dos céus, os lírios dos campos... Até o mais insignificante grilo, no seu cricri rítmico, é uma música do Grande Mistério.É preciso esquecer os nomes de Deus que as religiões inventaram para encontrá-lo sem nome no assombro da vida.

Não precisamos dizer o nome “rosa” para sentir o seu perfume.
Muitas pessoas que jamais pronunciam o nome de Deus o conhecem como reverência pela vida.
Há pessoas que se sentem religiosas por acreditar em Deus. De que vale isso? Os demônios também acreditam e estremecem ao ouvir o seu nome (Tiago 2.19).
Os homens religiosos, quando alguém morre, dizem: “Deus o levou para si”. Então, enquanto vivo, ele estava distante de Deus? Deus é Deus dos mortos ou Deus dos vivos? Deus não mora no mundo dos mortos. Ele mora no nosso mundo, passeia pelo jardim. Deus é beleza. Quer ver Deus? Veja a beleza do Sol que se põe, sem pensar em Deus.
Quer ouvir Deus?
Entregue-se à beleza da música, sem pensar em Deus.
Quer sentir o cheiro de Deus? Respire fundo o cheiro do jasmim, sem pensar em Deus.
Quer saber como é o coração de Deus? Empurre uma criança num balanço porque Deus tem um coração de criança, sem pensar em Deus.
Há beleza demais no Universo. Mas o tempo vai-nos roubando as coisas que amamos. Vai-se o arbusto, vai-se a montanha, vão-se os riachos cristalinos, vão-se as pessoas amadas, vamos nós... O tempo é um monstro que devora os seus filhos. Fica a saudade. Saudade é a presença da ausência das coisas que amamos e nos foram roubadas pelo tempo. Quando se pronuncia o nome sagrado, está-se afirmando que a beleza amada não está perdida no passado. Está escrito num poema sagrado: “Lança o teu pão sobre as águas porque depois de muitos dias o encontrarás...” (Eclesiastes 11.1). As águas dos rios são circulares, o tempo é circular, o que foi perdido volta, um eterno retorno... Deus existe para nos curar da saudade...
Eu gostaria de dar um conselho: “Não sejam curiosos a respeito de Deus, pois eu sou curioso sobre todas as coisas e não sou curioso a respeito de Deus. Não há palavra capaz de dizer quando eu me sinto em paz perante Deus e a morte. Escuto e vejo Deus em todos os objetos, embora de Deus eu não entenda nem um pouquinho... Eu vejo Deus em cada uma das vinte e quatro horas e em cada instante de cada uma delas, nos rostos dos homens e das mulheres eu vejo Deus...” (Walt Whitman) “Sejamos simples e calmos como os regatos e as árvores, e Deus amar-nos-á fazendo de nós belos como as árvores e os regatos, e dar-nos-á verdor na sua primavera e um rio aonde ir ter quando acabemos.” (Alberto Caeiro)
Ouvidas essas palavras a velhinha sorriu para o Mestre Benjamim e fez um gesto com a sua mão, abençoando-o.

* Texto condensado do livro Perguntaram-Me Se Acredito em Deus (Ed. Planeta).

Para o sonho acontecer


PARA O SONHO ACONTECER

Soltar a imaginação, quem há de negar, é muito bom. Mas ninguém contesta também que realizar o sonhado é muito melhor. Se para você o sucesso de uma empreitada diz respeito à sorte, então, entre no jogo para vencer. Vamos traçar juntos um plano de ação, etapa por etapa, capaz de transformar seus desejos em conquistas reais
Texto: Tatiana Bonumá
Ilustrações: Sírio Braz


O que o gênio da lâmpada e a fada madrinha têm em comum? Eles realizam sonhos. Chegam à vida da personagem quando ela está aprisionada em problemas, sem saber como alcançar seus objetivos, e, num estalar de dedos ou chacoalhar de varinha, eis que surge o desejado. Mas, alto lá!, mesmo nos contos de fadas, há uma prerrogativa para tudo acontecer: é preciso pedir. Isso significa saber qual é seu sonho, visualizá-lo com detalhes, aceitá-lo e se considerar merecedor dele. Com a primeira etapa definida, está na hora de perguntar o que se pode fazer para concretizar o sonho. Deixe de lado o gênio da lâmpada e a fada madrinha. Agora é por sua conta e risco. É você quem irá traçar essa trajetória, tão genial e emocionante, de transportar o mundo das idéias para o real. Sabe como? Planejando, executando e alternando soluções. “É importante confrontar o planejamento com o real para remodelar o sonho de acordo com a realidade que se apresenta”, orienta Ari Rehfeld, psicoterapeuta e professor de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Os psicanalistas chamam isso de solução de compromisso. É como se fosse um pacto que você faz consigo mesmo e com a realidade para alcançar o que almeja – sem perder a disposição para realizar os ajustes necessários.
Não há magia nem milagre. Se você reconhece o sonho e já percebeu que ele é factível, está na hora de entrar com o plano de ações. Caneta e papel na mão, escreva o que quer, em detalhes, e marque uma data para começar – hoje mesmo, por que não? – e o período no qual espera alcançá-lo. Ou grave essas informações e as ouça quando se sentir sem estímulo para prosseguir. Não esqueça: você é o protagonista da história. “Quando se escolhe ser ‘o escolhedor’ da própria vida, já se tomou a principal providência em direção da autorealização”, conclui Dulce Critelli, professora de filosofia na PUC.

http://bonsfluidos.abril.com.br/livre/edicoes/0107/08/08.shtml

Vai passar...


Vai passar...

Sofremos muitas perdas importantes ao longo do caminho, mas podemos extrair aprendizado desses momentos e deixar que a dor, como tudo na vida, venha e vá.
Texto: Thays Prado
Ilustração: Adriana Alves
De vez em quando, a vida parece que saiu dos trilhos: um grande amor vai embora, uma pessoa querida morre, um amigo o trai, um filho se muda para outro país, o emprego de anos é perdido inesperadamente. Nesses momentos, fica difícil perceber qualquer coisa além da raiva e da dor e, por mais que muita gente lhe diga que a situação é passageira, a sensação é de que, dessa vez, vai durar para sempre. Acredite: tudo passa e tudo sempre passará, como diz a música Uma Onda, inspirada composição da dupla Lulu Santos e Nelson Motta.

Mas atenção: infelizmente milagres não existem e para sair do buraco você também precisa dar uma força. Afinal, em momentos difíceis, o que mais se ouve é que só o tempo e a paciência são capazes de curar tudo. Antes fosse! Engana- se quem espera que eles, sozinhos, façam alguma espécie de mágica e levem a dor para longe. Basta ver que, muitas vezes, os meses e os anos passam, mas o sofrimento não.

Como encarar a questão não é caminho dos mais fáceis. Algumas pessoas tendem a criar subterfúgios emocionais que dificultam o retorno da vida aos trilhos. Há aquelas tão racionais que só são capazes de entender os fatos por um prisma meramente intelectual e se tornam teóricas da própria dor. Outras se mantêm em uma situação de sofrimento perene, reclamam de todos ao redor, da vida ou do universo e exigem cuidados e atenção constantes. “Algumas pessoas permanecem apegadas a um luto patológico, à melancolia e jogam a responsabilidade sobre o outro”, explica a psicanalista Sylvia Loeb, do Instituto Sedes Sapientiae, de São Paulo. “Elas ficam no papel de vítima a vida inteira para não precisarem sair do lugar, para não assumirem sua responsabilidade na briga, na separação, na perda do emprego, ou seja, diante de sua própria vida.”

Seja como for que você reage à situação, uma coisa é certa: ficar parada na estação é que não pode. É preciso agir sem demora. Uma alternativa para elaborar tantas emoções é falar, simples assim. Nessas horas, terapia pode ajudar muito. Se ao partilhar o problema com um amigo já ficamos aliviadas, imagine com um profissional, capaz de decifrar as entrelinhas do que dizemos. “Se o sentimento não for entendido, digerido e elaborado, pode sobrar tristeza, rancor e até doenças, que às vezes levam à depressão”, explica Sylvia. “Quando se vive um assunto de verdade e se processa aquilo, não é mais preciso falar, porque já passou.”

Foi justamente se expressando que a publicitária paulista Cristiana Guerra, que já fazia terapia havia cinco anos, encontrou forças para continuar a viver e a cuidar de seu bebê. Nesses grandes descarrilamentos da vida, ela ficou viúva no sétimo mês de gestação. Envolvida em uma mistura de sentimentos, Cristiana enfrentou o que chamou de “o pior e o melhor ano”, e precisou lidar com o conflito interno de perder e ganhar ao mesmo tempo. Algumas vezes, se sentiu injustiçada por querer morrer e não ter esse direito, já que ainda carregava seu filho na barriga. Para aliviar a pressão da dor, começou a escrever o blog Para Francisco, em que resolveu transformar todas as suas lembranças sobre o namorado em poemas que o tempo e a memória não poderiam apagar. “Como escrevia para o meu filho, procurava mostrar o lado positivo da vida para que eu também acreditasse que havia um”, conta. Na mesma época, Cristiana percebeu o quanto era amada pelos amigos e aprendeu a dizer “preciso de você”.

“Se o sentimento não for entendido, digerido e elaborado, pode sobrar tristeza, rancor e até doenças, que às vezes levam à depressão.”
Sylvia Loeb, psicanalista

Budismo e Cultura de Paz


Budismo e Cultura de Paz


Sua Santidade o Dalai Lama costuma resumir a filosofia budista em uma frase: "Faça o bem sempre que possível; se não puder fazer o bem, tente não fazer o mal". Uma das especialidades do budismo é a noção de que o mundo que nos circunda é inseparável de nós mesmos. Assim, se fazemos o bem para os demais seres e para o ambiente, estamos cuidando de nosso próprio bem. Se causamos mal aos outros e ao ambiente, estamos causando mal a nós mesmos. Todos estão ligados uns aos outros, todos dependem uns dos outros.

O conceito de interdependência budista também sustenta que nós – e tudo o que nos circunda – não temos a solidez que julgamos possuir. Atribuímos identidades e qualidades a tudo e a todos (inclusive a nós mesmos) a partir de uma visão limitada por um padrão binário de gostar e não gostar, querer e não querer.

A palavra para os mundos que surgem inseparáveis das nossas mentes é "mandala". Mandala não se refere apenas a um mundo material, mas à experiência desse mundo, ao observador, aos limites cognitivos, às energias de ação, às emoções e ao corpo.

Cada mandala surge inseparável de um tipo correspondente de inteligência viva e ativa. Essas inteligências são transcendentes, não pessoais, não corruptíveis e livres do tempo. Incessantemente disponíveis, podem ser reconhecidas e acessadas sem esforço ou luta a qualquer momento. A meta budista é sair das mandalas limitadas e chegar às mandalas de sabedoria, isentas do padrão binário de gostar e não gostar.

Todos os seres aspiram felicidade e proteção frente ao sofrimento. Nossos pais nos ensinam habilidades para nos aproximarmos da felicidade e nos protegermos. Nossos pais, professores e mestres nos ensinam também a disciplina, e com isso ampliamos nossa capacidade de atingir metas difíceis, atravessar ambientes perturbadores e exigentes e suportar as adversidades momentâneas na busca de realizações maiores.

O budismo nos ensina a capacidade de reconhecer mundos puros e inteligências puras, de tal modo que, instalados na experiência desses ambientes puros, as ações positivas sejam naturalmente realizadas sem esforço e sem contradição. Esses mundos puros são as mandalas de sabedoria.

Quando nos inserimos em uma mandala de sabedoria, adquirimos condições de realmente fazer o que é melhor para nós, para os outros, para a humanidade e o ambiente. Somos capazes de viver o amor e a compaixão com alegria e equanimidade, sem nos deixarmos abater pelas dificuldades que apareçam. O mundo ao nosso redor continua o mesmo, mas nós mudamos nosso olhar, e isso muda tudo. Quanto mais pura e mais ampla a mandala, maior a nossa liberdade e capacidade de gerar o bem. Além da inserção pessoal em mandalas de sabedoria, nós, como agentes da cultura de paz, vamos trabalhar para que os outros também possam fazer o mesmo, possam migrar para mandalas mais amplas.


Sintonia entre visão e ação

A noção de mandala vem da compreensão de que construímos as realidades que nos circundam e que, quando construímos as realidades, nos construímos junto. Vemos que se trata de um processo inseparável, coemergente.

Ao construirmos mundos favoráveis e manifestações de sabedoria, nossa ação positiva se torna natural, desobstruída, compassiva e amorosa. A partir disso, o caminho espiritual com foco no controle das ações de corpo, fala e mente é substituído pela compreensão de que devemos observar e dirigir a forma pela qual nos construímos junto com os mundos. Construindo o mundo a partir da lucidez, teremos o corpo, a fala e a mente lúcidos.

Se construirmos o mundo a partir da ignorância, os impulsos de corpo, fala e mente surgirão dessa visão de mundo equivocada que desenvolvemos. Podemos ouvir as palavras de mestres espirituais e tentar seguir seus conselhos de como utilizar o corpo, a fala e a mente, mas tudo vai parecer muito artificial. Isso porque a sabedoria natural que estaremos usando vai brotar da compreensão que temos do mundo. Da compreensão equivocada de mundo não brota nada além de impulsos equivocados.

Mesmo cientes de que os mestres estão corretos, se não desenvolvermos a visão dos mestres, a nossa ação será contraditória e não veremos solução, nunca teremos descanso, estaremos sempre em conflito interno, nunca teremos um comportamento não-repressivo. Estaremos sempre fazendo esforços para seguir os conselhos dos mestres.

O aspecto do esforço é dramático. De tanto nos esforçarmos, um dia cansamos; quando chegamos nesse ponto, a queda é rápida, e dizemos: "Desisto. Se a espiritualidade fosse natural, eu andaria de forma naturalmente lúcida e válida. No entanto, tudo isso me parece artificial". Parece artificial porque precisamos de esforço constante, nunca encontramos um ponto de equilíbrio, precisamos constantemente relembrar o que ouvimos. De tanto esforço, terminamos desistindo.

Equivocadamente, podemos acreditar que a realidade convencional é muito poderosa, muito abrangente. Podemos pensar que, mesmo construindo uma realidade mais elevada, o que existe mesmo é a realidade convencional de dificuldades e sofrimento. Acabamos por desistir de tentar melhorar a nós mesmos e o mundo.

O caminho de tentar alterar o comportamento pode ser muito penoso, muito lento e, principalmente, de resultados incertos. Se a pessoa alterar o comportamento sem alterar a visão, é certo que mais adiante cairá novamente. O aspecto cíclico é um processo natural da vida, passamos por altos e baixos. Apenas a partir das mandalas de sabedoria teremos efetivamente a visão que permite a ação sem esforço. A visão surge sem esforço porque dentro de uma mandala de sabedoria não lutamos contra nós mesmos, mas vemos e agimos naturalmente. O caminho espiritual se manifesta sem conflitos internos.

Ao se começar pelo treinamento e pelo enquadramento a regras, compromissos e ações, surgem a repressão interna e a disciplina externa. O conflito torna-se inevitável, e o esforço será incessante, desgastante. Temos ações coerentes com nossa visão. Se formos treinados para ações que não estão harmonizadas com nossa visão de mundo, essas ações não terão força.

Eu pude observar meninos que aprendem a tocar violino em instituições para menores infratores. Aprender música é maravilhoso. Mas, quando os meninos saem da instituição, o violino torna-se inútil para eles. Muito frequentemente eles retornam à visão que os levou a praticar as ações que os conduziram à instituição. Mesmo tocando violino, as visões que eles têm do mundo, da família e do bairro não mudaram. Dentro da sua realidade, dentro de sua forma de olhar o mundo, dentro de sua mandala limitada, vender drogas naturalmente faz muito mais sentido do que tocar violino.

Assim, é essencial gerarmos uma visão de mundo para que as ações surjam de forma natural, sem esforço e sem contradições. As visões de mundo, que podem ser geradas individual e socialmente, potencializam as ações.


Todo mundo na mesma mandala

Somos inseparáveis das mandalas em que vivemos. Podemos até não saber em que mandala vivemos, mas todos nós vivemos dentro de uma mandala. Apesar de estarmos todos no mesmo lugar, de certa forma não estamos. Cada um vê a sua experiência de um certo jeito. No budismo, classifica-se a experiência da realidade em seis reinos – dos deuses, semideuses, humanos, animais, seres famintos e seres dos infernos. Todos coabitam as mesmas regiões enquanto aparência. No aspecto sutil, porém, cada um vive em um lugar.

E onde vivem os budas que andam pelo mundo? Vivem no tatagatagarba, a mandala dos tatagatas. Tatagatas são os budas que andam no mundo. O tatagata caminha pelos mesmos lugares que os seres dos seis reinos, mas vê o que os demais não conseguem: a natural perfeição de tudo. Os tatagatas têm uma visão pura do mundo. Essa é a experiência do tatagatagarba. E essa é a diferença entre qualquer ser dos seis reinos e um buda. O buda vive no tatagatagarba, e os demais seres vivem nos seus âmbitos particulares.

Os budas são aqueles que entram na mandala da lucidez. E, na Mandala da Perfeição da Sabedoria, da lucidez, os budas vêem todos os seres com a natureza de buda, com a natureza livre. Quando os budas vêem dessa forma, é como se todos os seres estivessem no mundo de perfeição, manifestando as qualidades da natureza última – e estão! Essa é a visão dos budas, e é por isso que são budas.

Quando os budas entram no tatagartabada, não entram individualmente; eles e todos os seres entram no mesmo instante. Para entrar no tatagatagarba, os budas precisam reconhecer que todos os seres têm a natureza de buda. Essa é uma experiência maravilhosa, extraordinária. Não é possível entrar sozinho, ninguém atinge a iluminação sozinho!

Quando um buda atinge a iluminação, ele desenvolve a visão pura que permite que todos os seres sejam vistos como budas ao mesmo tempo. Se alguém afirmar que atingiu a iluminação, mas deixou seres do lado de fora porque não podiam ou não mereciam entrar, alguma coisa está errada. Os budas olham tudo a partir da Mandala da Perfeição da Sabedoria, de onde reconhecem todos os seres vivendo além da vida e da morte. É um espaço além do espaço e do tempo.

Quando não temos a visão ampla, quando nossa visão é parcial, acreditamos que apenas alguns têm a natureza de buda, que apenas alguns são budas. Isso é uma falha da nossa visão, uma limitação. Se a visão se ampliar mais um pouco, veremos que outros seres serão incluídos na lista. Quanto mais ampla for a nossa visão, maior será a nossa lista. A inclusão é, portanto, o referencial que baliza nosso progresso. No momento em que incluímos o outro, ele está conosco dentro da mandala. Do mesmo modo, no momento em que o excluímos, sem perceber também saímos da mandala.

Se alguém estiver fora, é porque nós também não entramos ainda. Assim, vemos que a impossibilidade do outro estar na mandala é, na prática, nossa própria exclusão. Nossa exclusão e a exclusão do outro são a mesma coisa. Ao achar que certas pessoas estão dentro da mandala e outras não, estamos dando preferência a alguém. Dar preferência é excluir. Exclusão e preferência são a mesma coisa. A impossibilidade de ver a natureza de buda no outro é a impossibilidade de manifestar as qualidades de um buda. Isso é a compreensão da unidade, a inseparatividade da mandala.

Ao contemplarmos nossas dificuldades, é importante termos paciência. Não podemos cobrar de nós mais do que podemos oferecer – esse é um lembrete que devemos guardar com muito cuidado. Temos dificuldades. Enquanto não conseguirmos olhar para as nossas dificuldades e liberá-las, seguiremos com elas.

Liberamos as fixações quando ultrapassamos a mandala particular pela experiência da liberdade mais ampla de construir outras mandalas. Ao entrarmos em uma mandala mais ampla, olhamos as mandalas particulares e a realidade convencional como construções menores que não mais nos sentimos obrigados a habitar.

Vamos tomar como exemplo uma pessoa que torce por um time de futebol. Mesmo que não reconheça, ela não está presa ao time. Por mais que esteja envolvida no processo, tem a liberdade de torcer por outro time, ou por todos ao mesmo tempo. Isso é liberdade em meio à forma.

Não nos liberamos porque nos viramos contra o que fazíamos, mas porque olhamos de uma posição mais ampla e reconhecemos que temos liberdade de ação. Esse é o ponto: nos liberamos porque nossa mandala se amplia; nossa visão fica mais ampla.

Se pudermos olhar nossas dificuldades com lucidez, também poderemos fazê-lo com as dificuldades dos outros seres. O olhar lúcido para as dificuldades dos outros seres é o olhar de Chenrezig, o Buda da Compaixão. Com o olhar de Chenrezig, perdoamos além do perdão e do não-perdão. Trata-se de um perdão que cura todas as manifestações de amargor e ressentimento. Não há mais a visão de oposição, culpa ou penalidade em relação ao outro.

Pela perspectiva da mandala, não nos empenhamos em mudar nosso comportamento, não é esse o método de avançar. A ideia é mudar a mandala, porque, quando mudamos a mandala, como decorrência mudamos o comportamento, mas sem esforço. Se fizermos o caminho oposto, se tentarmos mudar o comportamento sem mudar a mandala, o resultado parecerá torto, desajeitado, artificial.

Ao avançarmos para mandalas mais amplas, morremos a cada avanço. Morremos nas limitações e renascemos de forma mais ampla. Em termos práticos, vamos perceber ou até mesmo treinar essa ampliação de nossa forma de existência no mundo em etapas. Não conseguimos fazer de um salto.

Como treinamento, podemos começar, por exemplo, com as quatro qualidades incomensuráveis – compaixão, amor,alegria e equanimidade. Treinamos uma visão na qual as quatro qualidades incomensuráveis sejam algo natural. Contemplamos então a mandala comum, ou seja, a visão convencional do mundo, na qual a compaixão, o amor, a alegria e a equanimidade não parecem possíveis. Trocamos de mandala e passamos a olhar as mesmas coisas sem mudar nada, sem tirar nada do lugar. Mudamos os olhos e a mandala, é assim que começamos a treinar. Perguntamos: "É possível compaixão, amor, alegria e equanimidade?". E vemos que é possível – tornou-se possível.

Temos tendência a acreditar que são nossos esforços que fazem as transformações, mas na abordagem da mandala o esforço se dá apenas no sentido da troca de mandala, e não propriamente da troca de ação. Esforços para trocar de ação nunca resultam em algo verdadeiramente estável. A grande mandala permite a manifestação natural, física, de todas as qualidades positivas e dá sustentação a elas sem esforço.

Na realidade convencional, nossa energia move-se a partir do gostar e do não gostar, aproximando-nos do que gostamos e afastando-nos do que não gostamos. Nossa inteligência, nossa visão, é binária. Sentimos atração ou repulsa pelas experiências. Dentro da visão binária, existe o hedonismo: "Eu quero o que é bom e pronto. É muito simples; eu já sei o que eu quero da vida: o que é bom!".

O hedonismo não produz nenhum resultado estável. Ao buscar simplesmente o que achamos positivo, estamos perdendo tempo. Tão logo encontramos coisas positivas, elas começam a mudar. O que de início achávamos positivo com o passar do tempo torna-se negativo.

Por exemplo: uma pessoa começa a torcer por um time de futebol que está indo muito bem, vencendo campeonatos. Isso naturalmente a deixa muito feliz, mas logo aquilo gira, e o time perde. A pessoa passa a sofrer pela mesma razão que antes lhe trazia alegria: torcer por aquele time. O mesmo acontece com as relações, empregos e todas as escolhas que fazemos na vida.

De modo geral, fazemos uma opção hedonista, o que não significa que obtemos uma felicidade hedonista ou pecaminosa que seja. Achamos que tudo o que é proibido e pecaminoso deve esconder um sabor realmente fantástico. Assim, atiramo-nos naquela direção, como se fôssemos encontrar alguma coisa extraordinária ali. Mas não há nada, não encontramos a felicidade.

O hedonismo é um engano. Ainda assim, não precisamos nos colocar contra o hedonismo. O que precisamos é apenas olhar tudo de forma mais ampla. Quando conseguimos avistar a mandala e ver esses referenciais que utilizamos de forma não-lúcida, percebemos que não estamos indo a lugar algum. Nosso objetivo é a felicidade, mas o hedonismo não é um bom caminho. A partir dessa compreensão, tentamos um caminho gradual que nos conduza à mandala. Esse caminho é uma visão mais elevada. Vamos ampliando nossa visão, e por isso avançamos. Olhando da perspectiva da mandala, nosso objetivo é ter um nascimento dentro das visões mais elevadas, assim como dar nascimento aos outros dentro dessas mesmas visões. Essa é a mandala.


Mandala da Cultura de Paz

Em nossa ação no mundo, nosso objetivo maior não será o indivíduo, mas a sociedade. Em vez de nascimentos individuais dentro da Mandala da Cultura de Paz, vamos trabalhar para dar o nascimento de grupos na mandala. O processo social é mais importante do que o individual. Quando a cultura de paz se estabelece socialmente, ou seja, um número significativo de pessoas se relaciona, estabelece uma linguagem e cria uma visão, essa visão é a geradora natural de várias ações positivas. Surgem as iniciativas práticas, projetos, construções, treinamentos etc. A energia positiva está presente e dá vida a tudo.

A partir da mandala, o trabalho social deixa de ser uma forma de treinamento em aptidões práticas. Torna-se um processo no qual o eixo, o fio, o referencial básico é que o outro nasça para visões mais elevadas, e naturalmente, em algum momento, para as visões da perfeição da sabedoria. O objetivo é que as diversas etapas sejam um trajeto nessa direção.

O treinamento para criar habilidades de geração de renda é importante, mas a motivação deveria ser elevada, e não apenas a de acessar mais intensamente um processo hedonista. Se as pessoas gerarem renda dentro de um processo de lucidez, perfeito. A renda pode ser muito útil. Mas tomarmos a geração de renda como um objetivo em si é um engano. Apenas mantém o processo hedonista atual que nos coloca na dependência das situações externas, que nos limita a percebermos o mundo através das sensações do gostar e não gostar, à mercê das configurações flutuantes, incertas e frustrantes do mundo.

É natural que, a partir da visão hedonista, busquemos poder; entre estes o poder econômico. A formulação teórica do hedonismo converge para a visão econômica da realidade. Tudo se resume a economia. Com recursos econômicos, podemos dispor de muitas pessoas para atender nossos desejos; contratamos pessoas para que manipulem as aparências por nós.

Mesmo algumas abordagens da cultura de paz podem ficar limitadas a projetos de geração de renda, meios econômicos de manipular a realidade externa. As pessoas imaginam que, tendo dinheiro, vão obter paz e felicidade. Isso é um equívoco.

Para produzir paz, é necessário ampliar a visão, alcançar a mandala, abandonar as visões menores. Precisamos olhar as pessoas e dizer: "Sim, ela pode estar dentro da mandala!". Olhar para os nossos filhos e dizer: "Ele está dentro da mandala!". Mas isso não é muito fácil. Quando olhamos para os nossos filhos, na cultura em que estamos, pensamos: "Ele precisa ser um engenheiro, um profissional competente em alguma área, para ganhar dinheiro. Só assim ele será feliz". Mesmo com nossos filhos não conseguimos ter uma visão de mandala; tampouco conosco mesmos.

Muitas vezes, nossa prática espiritual está atrelada à visão econômica: "Para ter sucesso econômico, preciso estar estável. Assim terei condições de competir melhor, galgar posições e ganhar mais dinheiro". Com essa motivação não meditamos para atingir a liberação, mas para ficar mais lúcidos, mais saudáveis, para obter os resultados comuns do mundo. Essa é a perda da visão da mandala. Não chegaremos a lugar algum com isso.

A visão da mandala é essencial. Sem a visão correta, a própria noção de cultura de paz perde o sentido e deixa de ser uma solução. A partir da noção de mandala temos uma linguagem para trabalhar de uma forma integrada, sem precisarmos nos isolar do mundo. Surge um caminho gradual, um fio que se constitui no referencial profundo para as ações aparentemente externas no mundo.


Nova inteligência na gestão e ação no mundo

Visão é essencial à gestão, por isso precisamos de uma nova inteligência. As dificuldades que enfrentamos hoje vêm do fato de que a formação dos gestores leva-os a uma visão imprópria da realidade. Leva-os a uma circunstância onde os obstáculos e sinais não auspiciosos se multiplicam em todas as áreas.

A economia e a gestão evidentemente atuam dentro de um ambiente sutil volátil e não em um mundo fixo e matemático. É um mundo onde sentimentos, emoções, impulsos, sonhos e medos têm o poder de criar realidades e definir as ações a serem tomadas. Hoje percebe-se a importância de trazer aos gestores uma abordagem mais ampla onde se possa compreender melhor os fatores imponderáveis que teimam em flutuar diante dos olhos, afetando planejamentos e sonhos aparentemente tão bem estruturados.

Niels Bohr, Prêmio Nobel de Física, formulador da abordagem filosófica da física quântica, a teoria da complementaridade, enfrentou dificuldades semelhantes na física do mundo microscópico, onde o comportamento da matéria parecia demasiado estranho e imprevisível. Devemos a ele especialmente a reintrodução da importância do papel do observador na constituição da realidade, que parece algo externo ao observador. Niels Bohr evidenciou de modo acadêmico que a não inclusão da influência do observador no que parece ser um mundo externo desconsiderava uma variável do problema, e isso produzia ambiguidades na compreensão dos universos de estudo considerados.

Numa linguagem budista, as coisas são sempre definidas em nível sutil, construímos mundos que parecem externos e ficamos presos a eles. Sua Santidade o Dalai Lama, Prêmio Nobel da Paz de 1989, diz que a mente é livre e luminosa, pode sonhar coisas positivas e negativas. Quando cria o que é positivo, isso resulta em felicidade e equilíbrio; quando cria negatividades, isso resulta em sofrimentos e dificuldades.

William James, assim como Ludwig Wittgenstein, desde o final do século XIX já apontava de modo minucioso a importância da compreensão do papel do observador no tratamento da realidade. Essencialmente, nossa visão fica limitada ao espaço abstrato das possibilidades que sonhamos. A realidade como a sonhamos – trata-se de um sonho que vemos mesmo quando despertos – delimita as possibilidades do que pode ser visto e do que não será visto.

Estamos presos aos mundos, referenciais, opções e sonhos que construímos. Compreendendo o poder decisivo desse elemento, não somos mais vítimas de realidades externas, mas entendemos que temos o recurso de sonhar mundos mais positivos. Quando entendemos isso, novas palavras ganham sentido: inseparatividade, coemergência, impermanência, sofrimento, sustentabilidade, complexidade, complementaridade, mandala.

Essa complexidade permite ações eficientes, que consideram as variáveis verdadeiramente presentes. A solidez da realidade vem de dentro dos sonhos, dessa região sutil surge o referencial das nossas ações e não de uma aparente realidade rígida e externa. Somos desafiados a sonhar na direção correta. É o exercício de uma liberdade para a qual talvez nunca tenhamos sido treinados pelo sistema de ensino, não importa por quantos anos o tenhamos percorrido.

De Sua Santidade o Dalai Lama vem o conselho do bom senso: nossas ações deveriam ter por objetivo causar felicidade e não causar sofrimento. É simples na forma, profundamente desafiador na ação. E essencial como motivação básica, como eixo para todas as nossas ações.

É evidente que a ação dos cientistas deveria resultar em felicidade e não em sofrimento, assim como as ações dos administradores, economistas, engenheiros, médicos, políticos, produtores rurais, professores, pais e mães. Isso é apenas bom senso. Na visão budista, nossa existência no mundo se dá através de processos de relação; portanto, nossas ações deveriam ter como meta produzir melhores relações de nós conosco mesmo, com as outras pessoas, com as autoridades locais e com a natureza. É evidente que relações negativas conosco mesmo, com os outros, com as autoridades e com a natureza vão causar problemas.

Nesse ponto há um componente adicional mágico da realidade: observamos que, ao agir segundo esses referenciais, surge em nós a experiência de uma energia natural e positiva, e também de felicidade. Observamos que, se esse referencial não está presente, mesmo que estejamos brilhando em meio a vitórias e desafios, não há felicidade e nossa energia flui com esforço. Na ausência de uma motivação positiva, nossa vida parece carecer de sentido e eventualmente dá a sensação de um fardo pesado.

A falta de referenciais positivos está na raiz dos desequilíbrios sociais e individuais que têm se manifestado como uma epidemia. Vivemos um novo gulag. Uma cultura impõe sobre nós sentidos e significados aparentemente fixos, externos, reais, mas as consequências negativas na forma de desequilíbrios são diagnosticadas como fragilidades individuais. Assim, as vítimas dos referenciais dessa cultura são punidas por seu comportamento e, quando esgotadas, são tratadas individualmente como doentes físicos e mentais. Questões amplas são reduzidas a questões individuais. Como resultado não há progresso na repressão às agressões a nós, aos outros, às lideranças locais e à natureza, e tampouco no que diz respeito ao equilíbrio interno e à felicidade.

Na perspectiva budista, precisamos avançar para uma visão que abarque todos os componentes da realidade. Ao assumir os recursos da visão mais ampla, nossas ações se tornam naturalmente positivas, sem a necessidade de regras e repressão. Além disso, surge progressiva tranquilidade e felicidade, e reconhecemos a preciosidade da vida humana que temos. Surge a experiência da mandala da lucidez.

A mandala é do que precisamos desde sempre, individual e coletivamente. Nossa necessidade pode ser resumida em uma palavra: lucidez. Nesse ponto a gestão da visão, da ação econômica e da ação no mundo se tornam naturalmente positivas e sem esforço, e compreendemos o sentido da expressão nova inteligência.

Meu nome é Lisa

Excelente filme ganhador de visitas (short films) no YOUTUBE sobre os primeiros sintomas do Alzheimer em uma mulher de meia idade e não de um IDOSO!!! Reparem na mudança de comportamento!!!! A perda de memória funcional faz com que a pessoa mude suas atitudes sutilmente!!
250 mil crianças de 8 a 18 anos estão tomando conta de um adulto com demência. Isso é alarmante...







..

Peguei emprestado de um site belíssimo.
http://fraternidade-branca-semente-de-luz.blogspot.com/2009_08_06_archive.html



Sementes Estelares

Maiana Lena





Sementes Estelares são seres

de grande bagagem e poder espiritual,

que estão se manifestando nesta época da humanidade

com a missão crística de resgatar,

através da expansão da consciência,

a todos os seres humanos que se perderam

pelos caminhos da ilusão e da degradação no ambiente terrestre.





Sementes Estelares são seres de luz

que não se desviaram da vontade maior do Criador.

Estes seres assumiram o compromisso

de manifestar-se dentro de certas raças com o objetivo

de despertar a Consciência Crística da humanidade.

Muitos seres humanos se perderam,

desviaram-se da meta principal, que era a elevação da consciência

em todas as épocas pelas quais tiveram passagem.





A missão de cada Semente Estelar

é a transformação da consciência de cada ser humano

e assim gradativamente a transformação de toda a humanidade.

Por serem seres de grande conhecimento e bagagem espiritual

estão protegidos das inúmeras cadeias de negatividade dos mundos inferiores

e conseguem impor a presença da Luz sobre o planeta.

Todos ligados à missão têm o conhecimento da meta e do objetivo da Luz.





Assim, todos os seres cósmicos começaram a atuar

para recuperar a nossa verdadeira consciência

através das Sementes Estelares.

Isso explica a nossa atual caminhada rumo à consciência cósmica.

Mas ainda vivemos o conflito da dualidade,

pois as manipulações deste conflito

ainda estão impregnadas em nossas raízes humanas.





As Sementes Estelares tem a missão de despertar a raça humana

para os verdadeiros e eternos valores divinos.

Por muitas e muitas gerações esta batalha foi empreendida,

e continua acontecendo até os dias de hoje.

Esta batalha vem sendo vencida com o início da Nova Era

marco inevitável para a civilização terrena,

onde todo o mal deixará de existir, todas as guerras cessarão,

e a paz e o amor enfim prevalecerão.





Todos os habitantes do planeta Terra

estão tendo, portanto, a possibilidade

de despertar para esta nova realidade da vida.

Todos estão tendo a possibilidade

de criar uma nova realidade para este novo tempo,

que melhor atenda aos interesses da humanidade

para uma vida melhor, mais saudável,

mais próxima de Deus e da realidade universal.





Geralmente os seres humanos demoram a aceitar o despertar

para que sejam iniciados no caminho transcendental.

Muitos que já iniciaram neste caminho em outros tempos

permanecem estagnados devido a ilusão do plano material.

É por isso que as Sementes Estelares transcendem para a matéria

munidas de uma imensa bagagem espiritual

com o objetivo de realizar na Humanidade uma grande missão.





As Sementes Estelares estão aqui

imbuídas de uma missão de amor e renúncia

para que possam guiar a humanidade

pelos caminhos da luz e da libertação.

São seres de grande amor e força espiritual.


segunda-feira, 16 de novembro de 2009




O Tijolo


"Aprendi que um homem só tem o direito de olhar um outro de cima para baixo para ajudá-lo a levantar-se"

Anônimo





Um jovem e bem sucedido executivo dirigia, em alta velocidade, sua nova Ferrari.
De repente um tijolo surgiu e espatifou-se na porta lateral do carro.

Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.
Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança, empurrando-a contra um
veículo estacionado e gritou:

“Por que isso? Quem é você? Que besteira você pensa que está fazendo? Este é um carro novo e caro. Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro!
Por que você fez isto?”






“Por favor, senhor me desculpe, eu não sabia mais o que fazer!” Implorou o pequeno menino.

“Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local!”


Lágrimas corriam do rosto do garoto, enquanto apontava na direção dos carros
estacionados.

“É meu irmão. Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.”

Soluçando, o menino perguntou ao executivo:

“O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas?
Ele está machucado e é muito pesado para mim.”

Movido internamente para muito além das palavras, o jovem motorista, engolindo um
imenso nó, dirigiu-se ao jovenzinho, colocando-o em sua cadeira de rodas.
Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões, verificando se tudo estava bem.

“Obrigado! E que Deus possa abençoá-lo!”, agradeceu a criança.


O homem viu então o menino distanciar-se... Empurrando o irmão em direção à casa...

Foi um longo caminho até a sua Ferrari... Um longo e lento caminho de volta...

Ele nunca mais consertou a porta amassada.

Deixou-a assim para lembrar-se de não ir tão rápido pela vida, que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção...





Para Refletir:

"Deus sussurra em nossas almas e fala aos nossos corações. Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir, ELE tem de jogar um Tijolo em nós!"


Tenham uma boa semana!


E não me façam jogar tijolos para ter que demonstrar o quanto lhes admiro e lhes quero bem.

Um grande abraço de PAZ!

domingo, 15 de novembro de 2009

PROCURA-SE UM PATROCÍNIO!


Mais um dia maravilhoso na Pousada dos Artistas!

Novos e carinhosos contatos e o astral de sempre!

Pela cara não dá pra disfarçar a alegria de estar testando uma nova idéia, não é? Mas por enquanto não vou falar. Vou deixar solidificar mais pois pretendo dentro de 2 meses estar com uma nova produção com esse diferencial... Tenho certeza que vcs vão aprovar!

Ah! Estou à procura de um patrocínio! Quem souber...

As fotos são de Cristine, uma doce figura da recepção da pousada!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

A PEDOFILIA DO HAMAS

Gente , é com profundo pesar que coloco uma reportagem como esta aqui em nosso blog, mas é necessário que todos tomem conhecimento deste abuso...
Me lembro de uma passagem no filme TEMPOS de PAZ que o personagem de Dan Stulbach, Clausewitz, fala a Segismundo (Toni Ramos) sobre as atrocidades que o nazismo fez na Polônia e este responde:
- E o que eu tenho a Haver com isso?
Clausewitz responde:
- Vc tem a haver porque vc é GENTE.

Entrelinhas dizendo que todos os crimes contra a humanidade ou os direitos humanos dizem respeito a cada um de nós!

Por isso estou colocando aqui este artigo. Leia e Divulgue!





Amigos, sinto que algumas culturas são bem difíceis de serem aceitas, mas é importante ler até o fim
PEDOFILIA OFICIAL: CASAMENTO COLETIVO DE 450 HOMENS COM MENININHAS COM MAIS DE 4 ANOS EM GAZA





A HISTÓRIA OCULTA DO MUNDO ISLÂMICO: A PEDOFILIA DO HAMAS

A História Oculta do Mundo: A Pedofilia do Hamas
Enquanto a imprensa exalta os "lutadores da liberdade do Hamas", os "rebeldes", o mundo desconhece uma das histórias mais SÓRDIDAS de abuso infantil, torturas e sodomização do planeta, vinda do fundo dos esgotos de Gaza: os casamentos pedófilos do Hamas, que envolvem até crianças de 4 anos. Tudo com a devida autorização da lei do islamismo radical.




















Infância perdida, abuso certo: ficaremos calados?


A denúncia é do Phd Paul L. Williams e está publicada no blog thelastcrusade.org e é traduzida com exclusividade no Brasil pelo De Olho Na Mídia (ninguém mais na imprensa nacional pareceu se interessar pelo assunto).

Um evento de gala ocorreu em Gaza. O Hamas foi o patrocinador de um casamento em massa para 450 casais. A maioria dos noivos estava na casa dos 25 aos 30 anos; a maioria das noivas tinham menos de dez anos.

Grandes dignatários muçulmanos, incluindo Mahmud Zahar, um líder do Hamas foram pessoalmente cumprimentar os casais que fizeram parte desta cerimônia tão cuidadosamente planejada.

"Nós estamos felizes em dizer à América que ela não pode nos negar alegria e felicidade", Zahar falou aos noivos, todos eles vestidos em ternos pretos idênticos e pertencentes ao vizinho campo de refugiados de Jabalia.

Cada noivo recebeu 500 dólares de presente do Hamas.

As garotas na pré-puberdade (pré-puberdade?????), que estavam vestidas de branco e adornadas com maquiagem excessiva, receberam bouquets de noiva.

"Nós estamos oferecendo este casamento como um presente para o nosso povo que segue firme diante do cerco e da guerra", discursou o homem forte do Hamas no local, Ibrahim Salaf.

As fotos do casamento relatam o resto desta história repugnante.





Noivas de 4 a 10 anos e presentes de $500


O Centro Internacional Para Pesquisas Sobre Mulheres estima agora que existam 51 milhões de noivas infantis vivendo no planeta e quase todas em países muçulmanos.

Quase 30% destas pequenas noivas apanham regularmente e são molestadas por seus maridos no Egito; mais de 26% sofrem abuso similar na Jordânia.

Todo ano, três milhões de garotas muçulmanas são submetidas a mutilações genitais, de acordo com a UNICEF. A prática ainda não foi proibida em muitos lugares da América.


Nesta hora até a miséria desaparece de Gaza: carros de luxo para meninas reduzidas a lixo.



A prática da pedofilia teria base e apoio do islã. O livro Sahih Bukhari em seu quinto capítulo traz que Aisha, uma das esposas de Maomé teria seis anos quando se casou com ele e as primeiras relações íntimas ocorreram aos nove. O período de espera não teria sido por conta da pouca idade da menina, mas de uma doença que ela tinha na época. Em compensação, Maomé teria sido generoso com a menina: permitiu que ela levasse todos os seus brinquedos e bonecas para sua tenda...

Mais ainda: talvez o mais conhecido de todos os clérigos muçulmanos deste século, o Aiatóla Komeini, defendeu em discursos horripilantes a prática da pedofilia:

Um homem pode obter prazer sexual de uma criança tão jovem quanto um bebê. Entretanto, ele não pode penetrar; sodomizar a criança não tem problema. Se um homem penetrar e machucar a criança, então ele será responsável pelo seu sustento o resto da vida. A garota entretanto, não fica sendo contada entre suas quatro esposas permanentes. O homem não poderá também se casar com a irmã da garota... É melhor para uma garota casar neste período, quando ela vai começar a menstruar, para que isso ocorra na casa do seu marido e não na casa do seu pai. Todo pai que casar sua filha tão jovem terá assegurado um lugar permanente no céu.

Esta é a história que a mídia não conta, que o mundo se cala e não quer ver, ou que não querem que você saiba.


Mas agora você está ciente, não tem mais jeito! Vai ficar calado? Cobre os veículos de mídia, aja! Se você não fizer nada, ninguém poderá salvar estas vítimas inocentes do inferno do Hamas e similares.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

IRIS BUSTAMANTE


A surpresa hoje, além dos passarinhos
dividindo o café da manhã com os hóspedes
e a passagem sorrateira de um mico
talvez no cheirinho delicioso da banana frita,
foi da atriz Iris Bustamante.
Uma gracinha ela!
Gostou da exposição e quis informações sobre as mandalas,
tema que também a agrada bastante.
Para registrar sua simpatia, tirei estas fotinhas.
Claro, tanto eu quanto ela, acabadas de acordar!
Rsrsrsrsrs Mas o que vale é a simpatia!



E como sempre digo, não estamos neste planeta sozinhos
e sim pra estender a mão um ao outro,
segue abaixo o que esta doce menina veio aqui fazer!

Não sou Bial mas...vamos dar uma espiadinha!


"Farsa – Uma Comédia Inteligente", de Luís Artur Nunes,
também só poderá ser vista até este domingo.
A peça reúne um elenco já conhecido da televisão,
com Marcos Breda, Mário Gomes e Claudia Ohana,
além de Gabriel Wainer, Iris Bustamante,
Carmen Frenzel e Kadu Fávero.


Sucesso de público e crítica no Brasil,
"Farsa – Uma Comédia Inteligente"
tem como ponto de partida a interpretação de textos
de quatro grandes autores da literatura:
Cervantes, Tchekhov, Molière e Martins Pena.

A peça está em cartaz no Teatro Monet,
em Lauro de Freitas.




Acreditem, tinha 5 passarinhos

catando farelinho de pão!!!


Este aqui ficou embaixo da cadeira

esperando o melhor momento!



Este correu de mim, quase não registro...


... e este não estava nem aí, queria era comer,

o outro estava embaixo da cadeira,

quase não dá pra ver...!


Ah! a camera era do celular,
por isso a resolução ficou fraca!

Mas tudo bem!

Está tudo sempre MUITO BEM!

Namastê!

INCRUSTAÇÃO MENTAL


INCRUSTAÇÃO

MENTAL

( Incrustar -> Fixar, Inserir, Cravejar )





Dê ordens poderosas

à sua mente

e os resultados serão

incontestavelmente

MARAVILHOSOS...

FENOMENAIS...

SURPREENDENTES...





Eu sou o ímã mais poderoso

do universo.

Eu tenho a força magnética

mais poderosa do que qualquer coisa

neste mundo,

emitida por meus pensamentos.

A lei da atração

reage em meus pensamentos,

projetos, objetivos,

sonhos e pensamentos.





Meus pensamentos positivos

transformam-se em felicidade.

Meus pensamentos enviam sinais magnéticos

que atraem aquilo que eu quero imediatamente.

Eu sou a mais poderosa torre

de transmissão magnética do universo.

Eu emito uma freqüência de energia

que vai além de cidades,

países, planetas, galáxias.





Eu mudo agora o canal

e a freqüência de energia antiga

de meus pensamentos

para vibrações novas, sutis e poderosíssimas.

Eu vivo muito bem

em abundância e prosperidade.

Eu tenho um incrível poder

pois sou capaz de modificar minha vida

pelo ato de pensar e permitir.





Eu me permito me reavaliar,

pensar sobre o que quero

e fazer novas escolhas de vida

de forma segura, tranqüila e equilibrada,

me alinhando com o universo.

Eu substituo meus pensamentos destrutivos

por bons pensamentos.

Eu domino minha mente,

acalmando-a.





Eu acalmo minha mente, controlo

e comando minha energia e pensamentos,

revitalizando minha freqüência e corpo.

Meus pensamentos tem grande poder

sobre o destino do universo.

Eu recebo o conhecimento

que me capacitará a criar

a versão mais magnífica do meu ser.





Eu consigo expandir minhas capacidades

de imaginar e tranqüilizar

minha mente e coração.


Eu consigo aumentar o fluxo de abundância

em relação a várias coisas e áreas da minha vida.

Eu consigo aumentar dia-a-dia minha vibração.

Eu consigo ter sabedoria

da verdade e do meu eu interior.





Eu atraio a energia

com o poder do meu desejo

e a moldo com o poder

da minha imaginação.

Eu substituo todas as minhas crenças

que são obstáculos

na minha vida,

por outras que me ajudarão

a viver melhor.





Eu experiencio uma alta,

pura e rápida vibração,

livre de obstáculos da resistência.

Permito que a energia divinal

flua através de mim,

de maneira pura e amorosa.

Nada é mais importante

do que eu me sentir bem e feliz.





Vou começar todos os meus dias

meditando,

me alinhando com o universo

e com a fonte de energia espiritual.

Vou conseguir

oportunidades para usufruir

as coisas boas que me cercam,

de modo a concentrar-me sempre

na energia celestial.





Eu tenho tudo o que desejo

para minha vida.

Eu tenho todo o dinheiro

que posso imaginar.

Eu abro a porta do meu direito divino

e todas as coisas que desejo

vão fluir para mim,

naturalmente.





Eu só dou atenção

ao que me faz sentir bem.

O universo está sempre

a meu favor.

Eu sou um ser radiante, perfeito,

primoroso e amoroso

e a todo instante

Deus presenteia-me com dádivas

para minha vida ser plenamente feliz.