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Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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sábado, 10 de maio de 2008


O que foi que o

mendigo disse?

Certo marido estava triste, desmotivado...

Sua mulher havia deixado de amá-lo.

Levantou da cama e vestiu-se naquela manhã de domingo.

Sem nada para fazer, saiu de casa e andou sem rumo.

Até aquele dia, nunca tinha reparado como era penoso

viver sem amor.

Depois de andar durante horas, sentou-se à sombra de

uma árvore frondosa no banco de uma praça, de cabeça baixa.

Ao seu lado, sentou-se um homem que, pelo seu aspecto,

pareceu-lhe um mendigo.

Quase se levantou para seguir o seu caminho,

mas o sorriso do homem o reteve.

Aos poucos, se estabeleceu um diálogo e uma animada

conversa que se estendeu por horas.

Finalmente, o marido se levantou do banco,

deixando dinheiro na mão do mendigo.

Sua postura já estava diferente.

Agora, com passo enérgico, voltou para casa,

tomou banho, fez a barba e se vestiu com todo cuidado.

Saiu sem dar explicações e sua mulher, que já não o

amava, se mostrou levemente curiosa com a sua nova atitude.

Voltou à noite, bem tarde.

No dia seguinte, cumprimentou gentilmente sua mulher e foi trabalhar.

Na volta, vestiu um short, calçou tênis e fez uma longa caminhada noturna.

Dormiu com excelente disposição.

O dia seguinte foi igual, talvez melhor.

Sua mulher, que não o amava, e seus filhos se surpreenderam.

Parecia ter perdido a tristeza.

Ganhara uma força e uma elegância que a família

nunca antes tinha notado.

Continuou a ser gentil com a mulher mas nunca mais

lhe pediu desculpas ou explicações, nem exigiu que

fizesse amor com ele.

Passaram-se semanas.

A atitude do marido continuava firme e a disposição

otimista instalou-se de vez.

A mulher sentia-se cada vez mais intrigada com a

mudança miraculosa do marido e teve mais simpatia

por suas novas atitudes, sábias e moderadas.

Embora ela persistisse em não amá-lo, ele melhorava

seu desempenho como pessoa e como pai.

Agora, os amigos o procuravam.

Era evidente que tinha se transformado num homem sábio.

Quanto a mim, sou um sujeito profundamente curioso,

talvez por ser escritor e fui à mesma praça onde

estivera o marido a fim de procurar o mendigo.

Pude reconhecê-lo imediatamente.

Sem vacilar, sentei-me a seu lado.

Apresentei-me e perguntei o que ele tinha dito para o marido.

Sorrindo, o mendigo me respondeu:


Ah, lembro... Não dei grande conselho.

Disse-lhe apenas que, com minha experiência

de mendigo, aprendi que nunca se deve pedir

dinheiro e, pelas mesmas razões,

jamais se deve suplicar amor”.

“Essas são duas coisas que sempre

nos negam quando as pedimos”.

E sorrindo, acrescentou:

“O dinheiro, a gente ganha;

o amor se conquista”.


Não me pediu nada.

Mesmo assim, agradecido, dei-lhe R$ 100

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