Talvez meu "eu" ainda carregue
remanescências da ingenuidade infantil.
Mas, volta e meia, viro o mundo
e o converto da maneira que eu quero;
Eu me conheci,
após tentar várias versões de mim mesmo.
Mas ainda há uma extenção
de mistérios internos a desvendar.
Trago, estampado no rosto,
a verdadeira marca de quem hoje sou;
Talvez o que assuste muitos
é minha transparência,
mas ninguém se dá conta
que transparente é quem se orgulha de si,
pois não tem medo
de externar sua personalidade;
Louco? Sim!
Louco o suficiente
para não ter medo de me expor
em favor da busca da realização,
da felicidade e do amor,
da forma que eu os enxergo.
A.D.
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