Pessoal, fiz uma pequena seleção de textos que falam sobre a imortalidade da consciência.
Podem ser úteis para a reflexão de estudantes espirituais e de pessoas que perderam entes queridos.
Esses textos foram distribuídos na última palestra do IPPB.
E, provavelmente, também serão postados no site do SomosTodosUm, onde tenho uma coluna há anos.
www.somostodosum.com.br
Um abraço a todos.
Wagner.
SOMOS LUZ!
O Divino escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Sorrindo, Ele disse dentro de cada espírito:
“Você ocupará muitas formas na existência, terá vários rostos e corpos, de cores e formatos diferentes, mas a sua verdadeira face é a da Luz!”
Porém, o tempo passou, e nos identificamos com as diversas formas, não só físicas, mas, também, com aquelas mentais e emocionais.
Passamos a viver e agir nas formas, mas sem sentir o Espírito em nós.
Passamos a viver de forma vazia, sem sentido e sem profundidade.
Apegamo-nos demais às formas moldadas e condensadas nas energias da natureza, e mesmo quando elas se desgastam, e o seu uso não é mais possível, ficamos meio perdidos, chorando sobre a referência externa com a qual nos identificávamos tanto.
Foi por isso que o sábio Jesus disse:
“Deixem que os mortos enterrem os seus mortos!”
O Rabi estava certo: quem anda com o espírito entorpecido nas ilusões sensoriais do mundo e acha que é só isso que existe, na verdade está morto de raciocínio, percepção e espírito. Confundir a Luz do espírito com a casca abandonada é o mesmo que confundir a roupa com quem a veste.
Se é necessário respeitar o invólucro carnal abandonado, pois era morada do espírito em ascensão, é mais necessário, ainda, respeitar o próprio espírito, essência imperecível e dotado de todos os potenciais celestes.
E nenhum espírito, em época alguma, jamais foi seguro pelo caixão ou pelo solo onde o seu corpo ficou sendo transformado em outras energias pela generosa Mãe Terra.
Aos corpos que ficam na Terra, o nosso muito obrigado, por tudo o que aprendemos por intermédio deles. Porém, somos espíritos com a face da Luz!
Somos forma e semelhança da Luz, pois não somos animais vertebrados, somos consciências imperecíveis. Somos a cara de Deus!
Não somos brancos, negros, amarelos ou vermelhos. Não somos nem mesmo terrestres, pois qualquer espírito é egresso de outros planos sutis, não-físicos.
Portanto, somos extraterrestres, pois terrestres são apenas os corpos que ocupamos temporariamente.
SOMOS LUZ!
Enquanto os “mortos enterram os seus mortos”, os espíritos continuam vivendo além... Os primeiros olham as tumbas e choram a ilusão de suas referências apenas físicas; os últimos olham para as estrelas e alçam vôo para outras paragens.
E lá em cima não há nenhum número de tumba como referência, nem esquifes enterrados para alguém se guiar na dor de sua perda ilusória. O que tem mesmo é uma infinidade de espíritos vivos, todos com a cara de Deus!
O Divino Escultor esculpiu nossa imagem-forma na Luz.
Portanto, façamos jus a essa Luz.
SEJAMOS LUZ!
(Este texto é dedicado às pessoas que jamais desistem dos ideais sadios na existência. Mesmo cercadas por dificuldades variadas, elas persistem e confiam na própria Luz que viaja dentro de seus corações. Elas sabem que essa Luz não é deste mundo, e que só o Divino Escultor é que sabe o real valor de cada um, pois Ele conhece profundamente o mais secreto dos pensamentos dos homens e sabe quem é leal e servidor consciente dos seus magnos desígnios evolutivos.)
Paz e Luz.
- Wagner Borges –
(Sujeito com qualidades e defeitos, igual a todos, mas que, quando lembra de alguém que foi morar no Astral, sempre olha para cima, jamais para baixo, pois sabe que nenhum túmulo pode segurar alguém que é a cara de Deus!)
São Paulo, 12 de agosto de 2004.
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