O PRESENTE DA PRESENÇA
- Por Wagner Borges –
Eterna Presença*,
Recebo com gratidão este dia,
com sua luz e seu aprendizado.
Nos tempos antigos,
eu não sabia reconhecer o dom da vida.
Mas, aprendi a valorizar o presente.
Aprendi que cada dia é um novo recomeço.
Cada dia tem sua lição e seu propósito.
Para cada aurora, uma nova canção.
Para cada crepúsculo, uma nova reflexão.
Para cada noite, o repouso e a renovação das forças.
E mais: em cada noite, no sono do corpo,
uma viagem da alma...
Para além dos sentidos, outros mundos, sutis...
Neles, outros amigos e outras grandezas.
E eu a agradeço, terna Presença,
por todos esses presentes.
Pelas pessoas queridas e pelos amigos verdadeiros,
presentes de cada dia.
Com gratidão, recebo este dia
como mais um presente.
Por tudo que amo.
Pelos seres queridos.
Pelos amigos.
Pelos avós e pais.
Pelos filhos.
Pela vida.
Que este dia, com suas lições
e chamados, seja auspicioso!
Eterna (e terna) Presença, valeu!
P.S.: Escrevi essas linhas maravilhado com o lindo sábado ensolarado da capital paulista, enquanto preparava o material para dois eventos que seriam realizados na parte da tarde na cidade: primeiro, uma palestra sobre as experiências fora do corpo, para cerca de 250 pessoas, no encontro do programa de TV Dimensões – no bairro do Ibirapuera -, apresentado pela minha amiga Rosana Beni. E, depois, um curso sobre chacras e mantras, no fim da tarde, no IPPB – no Bairro do Ipiranga -, para outra turma, com 70 pessoas.
Agradecido ao Alto, pela oportunidade de levar esclarecimentos espirituais às pessoas e contente pelo lindo dia, escrevi essas linhas de coração, encantado com a benção da vida.
Paz e Luz.
São Paulo, 26 de abril de 2008.
- Nota:
* A Presença – metáfora celta para o Todo que está em tudo.
Quando os antigos iniciados celtas admiravam os momentos mágicos do alvorecer e do crepúsculo, costumavam dizer: “Isso é um assombro!”
E assim era para todas as coisas consideradas como manifestações grandiosas da Natureza e do ser humano.
Ver o brilho dos olhos da pessoa amada, a beleza plácida da lua, a alegria do sorriso do filho, ou o desabrochar de uma flor eram eventos maravilhosos.
Então, eles ousavam escutar os espíritos das brumas, que lhes ensinaram a valorizar o Dom da vida e a perceber a pulsação de uma PRESENÇA em tudo.
A partir daí, eles passaram a referir-se ao TODO QUE ESTÁ EM TUDO como a PRESENÇA que anima a Natureza e os seres.
Se a luz da vida era um assombro de grandiosidade, maior ainda era a maravilha da PRESENÇA que gerava essa grandiosidade.
Perceber essa PRESENÇA em tudo era um assombro!
E saber que o sol, a lua, o ser amado, os filhos, as flores e a Natureza eram expressões maravilhosas dessa totalidade, levava os iniciados daquele contexto antigo da Europa a dizerem: “Que assombro!”
Hoje, inspirado pelos amigos invisíveis celtas, deixo registrado aqui nesses escritos o “terno assombro” que sinto ao meditar na PRESENÇA que está em tudo.
E lembro-me dos ensinamentos herméticos inspirados no sábio estelar Hermes Trismegisto, que dizia no antigo Egito: “O TODO está em tudo! O Inefável é invisível aos olhos da carne, mas é visível à inteligência e ao coração.”
O TODO ou A PRESENÇA, tanto faz o nome que se dê.
O que importa mesmo é a grandiosidade de se meditar nisso; essa mesma grandiosidade de pensar nos zilhões de sóis e nas miríades de seres espalhados pela vastidão interdimensional do Multiverso, e de se maravilhar ao se perceber como uma pequena partícula energética consciente e integrante dessa totalidade, e poder dizer de coração: “Caramba, que assombro!”
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