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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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domingo, 13 de setembro de 2009


Muito prazer! Eu sou você.










Muito prazer!

Eu sou você.

por Nelson Sganzerla - nelsonsganzerla@terra.com.br

Toda vez que sento em frente ao meu monitor, peço aos meus mestres que me

inspirem para que eu possa sempre levar, através das palavras, mensagens de

paz e de acalanto ao espírito, de todos vocês, meus queridos leitores.

Nessa atualidade em que vivemos, muitos são os temas em que um humilde

escritor como eu pode trazer à tona. Afinal, são tantas as injustiças com que

nos deparamos no decorrer de nossa vida que a cada dia poderia se escrever

um novo artigo, com um novo tema.

Confesso que a cada semana me surpreendo com o discurso de um político,

na busca do poder; fico indignado com a miséria absoluta em que vivem

famílias inteiras, nesse nosso país. Causa-me repulsa das pessoas que se

aproveitam para ainda enganar e ludribiar essa gente humilde e carente d

e vida. Revolta-me ver pessoas que tudo têm e nada fazem por alguém e

que ainda humilham e desprezam gente simples que são como nós,

filhos do mesmo Deus.

Nós, nas grandes cidades tendemos a achar que a vida é linda e maravilhosa

e que todos tomam café, almoçam e jantam como nós; e educam seus filhos

em uma boa escola, com direito a uma merenda decente.
Esquecemos que existem famílias que vivem com menos de um real por dia

e que catam e comem lixo há poucos quilômetros de distância dos grandes

centros urbanos.

Desconhecemos o fato de que existem adolescentes que não sabem ler

e muito menos escrever ou ter discernimento para interpretar um texto por mais

simples que seja; portanto, não dá pra ser feliz sabendo que grande parte dos

nossos irmãos não têm acesso à educação e vivem como animais excluídos da vida.

Por isso, muitas vezes sou recorrente em meus temas. Na verdade, intuído

por meus mestres, toda vez que me sento para escrever um artigo, redijo

o que é necessário ser escrito, utilizando sempre o dom das palavras

que me é dado e porque palavras são sementes e têm o poder de atravessar

oceanos.

Quando recebo e-mails de irmãos que estão do outro lado do mundo,

tenho a certeza de que não estou sozinho e de que minha humilde mensagem

é absorvida por inúmeras pessoas de luz.

Semana passada, um episódio acontecido aqui em São Paulo me entristeceu

profundamente, quando vi uma tropa de choque em confronto com

uma população carente; cumprindo um mandado de reintegração de posse,

famílias inteiras jogadas ao vento e à chuva sem ter onde sequer aguardar

uma decisão da justiça. Crianças, bebês e trabalhadores vendo seus barracos

derrubados e incendiados, com suas coisas, amealhadas com o suor do seu

trabalho, provavelmente ainda pagando a prestação, jogadas ao relento.

A lei assim determinou a retirada das famílias. Lei é lei, mas aqui não é justa

com os humildes e com os necessitados e eu diria que com a grande

população negra desse país.

Nesse momento, nenhum movimento social foi acolher aquelas pessoas,

nenhum político lá apareceu para lhes dar abrigo.

Pelo contrário, apareceu sim: uma senhora de classe média que se

aproveitando daquela situação indefesa e miserável das pessoas,

enganou uma pobre mãe e roubou-lhe a filha recém-nascida.

Que Babel é essa? Que mundo é esse onde escândalos surgem todos os dias

com o raiar do sol e dão lugar a outro novo escândalo com o nascer da lua?

É bem provável que nesse momento em que escrevo outros escândalos

irão surgir. Sei que muitos irão dizer que estou sendo piegas, que em meio

àquelas famílias deveria também existir baderneiros para instigar o caos,

mas em qualquer lugar existe o joio e o trigo e nós sabemos muito bem

a diferença.

Enquanto políticos sobem em palanques, enquanto relutam em deixar

o poder, enquanto enganam e oferecem migalhas à população, enquanto

festejam em seus palácios e gabinetes, enquanto mandam e desmandam em

seus currais eleitoreiros, trabalhadores e gente simples e honesta são jogadas

e esquecidas ao relento, à mercê de aproveitadores na pele de cordeiros.

Crianças andam quilômetros para chegar a uma escola, no sertão nordestino,

que muitas vezes é debaixo de um pé de manga, pois lá não existem salas;

mães navegam horas e horas em cima de uma canoa rudimentar na Amazônia,

para chegar a um posto de saúde, com seu filho doente.

Idosos são largados no chão de hospitais por falta de leitos, no Pará.

Crianças são alvejadas por balas perdidas no Rio.

Sou uma pessoa otimista. Acredito que existam pessoas sérias, mas não dá

para não ter indignação diante de tanta barbárie e de tanta insensatez.

Se você entende o que digo...

Muito prazer, eu sou você.

Pense nisso.

Texto revisado por: Cris




por Nelson Sganzerla - nelsonsganzerla@terra.com.br
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