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que Deus lhe guarde, serenamente,
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Quando o karma termina?

por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br

Todos nós nascemos por uma questão cármica, porque carma significa ação. A vida é uma constante ação, movimento, transformação e reação aos nossos desejos, atitudes e emoções. Quando estudamos profundamente a espiritualidade compreendemos que não somos prisioneiros do destino. Compreendemos também como as coisas acontecem e começamos a mudar o que é possível para uma vida melhor. Nesse sentido, não há vítimas do carma, nem senhores totalmente donos do seu destino.

O primeiro passo na compreensão do carma e no processo de libertação é a tomada de consciência, e não é nada fácil assumir nossa responsabilidade frente a tudo o que nos cerca. Não são poucas as vezes que nos sentimos derrotados, olhando a vida e as pessoas como fonte de incompreensões e tristeza. Não mudamos a morte ou a doença de alguém, como também não mudamos a realidade de um desemprego, ou a fome do mundo. Mas nem por isso devemos negligenciar nossas atitudes diárias frente a ações possíveis. Muita coisa pode ser transformada com nossas atitudes. Mesmo uma associação ou casamento, um namoro pode se transformar com nossa ação. Compreender as pessoas, entender o que motiva suas atitudes, e olhar profundamente para nosso interior e entender se continuamos aceitando ou não a forma de conviver com o outro, pode finalizar um carma.

Laura veio até a mim por conta da leitura dos meus livros. Depois trouxe o marido, a sogra e a irmã. Fui conhecendo sua família e tratando as pessoas individualmente. Depois que ela teve seu filho, voltou para uma sessão individual, mas não queria saber de vidas passadas. Na verdade, queria uma opinião sobre sua relação familiar porque confiava nas orientações espirituais que recebera anteriormente.

- “Você acha que posso terminar meu casamento? Será que estou fugindo do meu carma?”

Ela me perguntou à queima-roupa. Em seguida foi explicando que se casou para preencher um vazio que sentia desde o término de um antigo relacionamento e que pensou que tudo daria certo com o atual marido porque o rapaz era uma boa pessoa, honesto e trabalhador, mas foi percebendo que se sentia triste, desmotivada e sem nenhum estímulo para ficar com ele. Descobriu que não o amava mais...

- “Maria Silvia, se assumi esse compromisso espiritual de estar com meu marido e constituir uma família, como posso agora abandonar tudo? Estaria abrindo mão do meu compromisso cármico?”.

Expliquei que precisamos ser honestos, em primeiro lugar, para com nossa própria consciência. Não podemos mentir para nós mesmos, nem fugir do que sentimos. Se existe amor vale a pena continuar e lutar para ficar bem, para perdoar o outro, para entender os desafios que a convivência nos coloca no caminho. Porém, se não existe amor não existe elo nenhum.

Ficar com alguém porque é uma relação cármica não é um pensamento correto. Seria correto mentir para nós mesmos? Fazer de conta que amamos alguém e ficar o tempo todo com raiva ao permanecermos ao lado dessa pessoa? Será que nosso parceiro ou parceira merece ser ignorado ou traído?

Claro que cada caso é um caso, cada história tem suas nuances e cada relação tem um aprendizado importante. Sou completamente a favor do casamento e das relações afetivas estáveis porque quando ficamos perdidos procurando alguém, as emoções ficam muito atormentadas e dificilmente as pessoas encaram com a devida tranqüilidade a solidão e o tempo de pausa entre os relacionamentos. Parece até que ficar só é uma conquista de almas sábias, já que ficar só para pessoas bem resolvidas não é um peso. Às vezes, é uma fase importante na vida onde surgem outras prioridades e aprendizados. Mas não estou nesse texto analisando a solidão e sim o término de um carma.

No caso de Laura, estava na hora de terminar, até porque quando essa moça me procurou já estava resolvida a mudar sua vida e sentia no coração que se continuasse com o marido faria mal para ambos. Ela havia percebido que estava se tornando irritadiça e negativa na convivência e com isso se sentia culpada e em seguida acorrentada à relação. Conforme ela disse não havia sido criada para se separar e nunca imaginara que isso aconteceria com ela. Mas aconteceu e a vida mudou e por que não aceitar as mudanças do destino?

Laura podia interagir na sua história. Poderia claramente escolher mudar o seu caminho e foi o que fez, mesmo sabendo que correria riscos e reconhecendo que a vida é cheia de surpresas, de fatos incontroláveis e de mudanças. Pensou muito e chegou à conclusão que poderia até errar na sua escolha de se separar, mas sentiu que precisava ser fiel ao seu coração.

Os Mestres ensinam que a sabedoria está em olhar para nossa vida com muita clareza mental para tomar uma ação correta e libertadora. Mudar o carma é possível, mas é preciso coragem para enfrentar o novo e correr riscos. Devemos lembrar também que algumas histórias são fadadas a terminar. Algumas pessoas vêm para esta vida para viver duas ou mais relações afetivas. Não há uma medida padrão, nem respostas absolutas e, enquanto estivermos vivos, as coisas podem acontecer e o carma pode se resolver.

Confira os ensinamentos e meditações curativas que Maria Silvia ensina participando de um dos seus grupos.
Venha participar do seu Grupo de Meditação Dinâmica que acontece todas as quartas-feiras no seu espaço em São Paulo. Venha ouvir pessoalmente as canalizações.


Texto revisado por: Cris



por Maria Silvia Orlovas - morlovas@terra.com.br
Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores.
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E-mail: morlovas@terra.com.br
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