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Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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domingo, 23 de novembro de 2008


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OS PAIS ENVELHECEM





Talvez a mais rica,

forte e profunda

experiência da

caminhada

humana seja a de

ter um filho.



Ser pai ou mãe é provar os limites

que constituem o sal e o mel

do ato de amar alguém.



Quando nascem,

os filhos comovem

por sua

fragilidade,

seus imensos

olhos, sua inocência e graça.




Eles chegam à nossa vida

com promessas de amor incondicional.

Dependem de nosso amor,

dos cuidados que temos.

E retribuem com gestos que

enternecem.

Mas os anos passam e os filhos crescem.

Escolhem seus próprios

caminhos, parceiros e profissões.

Trilham novos

rumos, afastam-se

da matriz.

O tempo se encarrega

da formação de novas famílias.

Os netos nascem.

Envelhecemos.




E então

algo começa

a mudar.



Os filhos já não

têm pelos pais

aquela atitude

de antes.

Parece que agora só os ouvem

para fazer críticas,

reclamar,

apontar falhas.



Já não brilha

mais nos olhos deles

aquela admiração da infância.



E isso é uma dor imensa para os pais.



Por mais que disfarcem,

todo pai e mãe percebem

as mínimas faíscas no olho de um filho.



Apenas

passaram-se alguns anos e

parece que

foram esquecidos,

os cuidados e a sabedoria

que antes era referência para tudo na vida.



Aos poucos, a atitude dos filhos

se torna cada vez mais impertinente.

Praticamente não ouvem mais

os conselhos.



A cada dia demonstram mais impaciência.

Acham que os pais têm opiniões superadas,

antigas.


Pior é quando implicam com as manias,

os hábitos antigos, as velhas músicas.



E tentam fazer os velhos pais adaptarem-se

aos novos tempos,

aos novos costumes.

Quanto mais

envelhecem os pais,

mais os filhos assumem

o controle.



Quando eles estão bem idosos,

já não decidem o que querem fazer

ou o que desejam comer e beber.



Raramente são ouvidos quando

tentam fazer algo diferente.

Passeios, comida, roupas,

médicos, tudo,

passa a ser decidido pelos filhos.



E, no entanto, os pais estão apenas idosos.

Mas continuam em plena posse da mente.

Por que então desrespeitá-los?



Por que tratá-los como se fossem

inúteis ou crianças sem discernimento?



E, no entanto, no fundo

daqueles olhos cercados de rugas,

há tanto amor.

Naquelas mãos trêmulas,

há sempre um gesto que abençoa,

acaricia.



A cada dia que nasce, lembre-se,

está mais perto o dia da separação



Um dia, o velho pai já não estará aqui.

O cheiro familiar da mãe estará ausente.



As roupas favoritas para sempre dobradas

sobre a cama,

os chinelos em um canto qualquer da casa.


Então, valorize o tempo de agora

com os pais idosos.



Paciência com eles quando se recusam

a tomar os remédios, quando falam

interminavelmente

sobre doenças,

quando se queixam

de tudo.



Abrace-os apenas, enxugue as lágrimas deles,

ouça as histórias, mesmo que sejam repetidas,

e dê-lhes atenção,

afeto...



Acredite: dentro daquele velho coração brotarão

todas as flores da esperança

e da alegria.




Texto: do Momento Espírita


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