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Por quê só pensamos em flores na hora da morte?
por Marcos Rezende - Coach de Talentos para Empreendedores
em Coaching; Gestão de Talentos.
Esse foi mais um insight que tive ao vir para casa e passar em frente a umas floriculturas que têm próximas ao Cemitério Municipal de Curitiba: Por quê só pensamos em flores na hora da morte? As flores nos acompanham durante toda a nossa vida para nos lembrar que nós também podemos dar frutos e sermos belos, mas ninguém se lembra delas ou desse significado até chegar a hora da morte, quando todos procuram se redimir com elas daquilo que não fizeram durante toda a sua vida: rodear-se de flores.
Imagem por Dance With Light
Todos nós temos flores nos nossos caminhos, mas muitos de nós não as olhamos. São como as flores que estão dentro de nós e que não oferecemos para ninguém. Elas ficam conosco até a hora da nossa morte, mas transformadas em alguma doença séria, já que flores também morrem e apodrecem se não são cuidadas constantemente. Assim, como aqueles nossos talentos perdidos na infância e que nos faziam tão fortes ao ponto de brigar com qualquer febre que nos atacava ou até com alguma doença séria, começamos a apodrecer internamente. Já não somos nós mesmos.
Hoje eu fiquei pensando naquela pessoa que passa oito horas do seu dia trabalhando no que detesta e mais oito horas dormindo com alguém que não ama. Fiquei imaginando o quão doloroso deve ser não tomar nenhuma atitude na vida para fazer aquilo que realmente quer, para viver a vida de outra pessoa sob os seus valores e sob a sua visão de vida.
Ao nascer recebemos pequenas sementes de flores no nosso jardim para crescerem e florescerem durante o tempo que a nossa vida durar. Durante a infância essas sementes crescem, se expandem, mas por algum motivo, deixamos que um jardineiro qualquer entre em nosso jardim e comece a cortar os nossos ramos e a nos podar. E, sem saber, permitimos que esse jardineiro faça o que quiser conosco. E assim, nossas flores vão morrendo e deixando de ser flores para se tornarem apenas tumores.
Tumores de uma vida muito sofrida, tumores de uma vida cheia de problemas, tumores de uma vida que não foi vivida, de uma vida onde só foram criados: tumores. Tumores de não-agir, tumores de não-praticar, tumores de não-amar incondicionalmente. Verdadeiros tumores.
Você deve se lembrar que a sua avó que vivia em um pequeno sítio afastado da cidade no meio do mato quase não tinha doença não é mesmo? E mais: ela nem sequer se queixava de nada. Se chovia, se fazia sol, se tinha pouca comida ou se tinha pouca comida. Ela só vivia. E vivia em comunhão com a natureza dela e do lugar onde ela vivia. Ela cultivava talentos, ela cultivava flores e, talvez por isso, foi considerada a mais sábia da família.
Hoje quero deixar-lhes um exercício muito bacana que aprendi sobre as flores. Se você tem um projeto seu que não sai do papel ou uma decisão importante que precisa tomar, compre uma semente de flor, um vaso pequeno de plástico e um pouco de terra. Plante a semente no vaso e cuide dela como se ela fosse o seu projeto, a sua decisão. Se informe com o vendedor da loja de plantas de como cuidá-la e cuide dela ativamente todos os dias até que ela floresça. Ela é o seu projeto. A maneira como ela florescerá representa a maneira de como você lida com os seus projetos, com as suas decisões e com a sua vida. Se você ainda tiver filhos pequenos, aproveite e convoque as “flores” da sua casa para participarem desta “brincadeira” com você.
A nossa vida nessa cidade cinzenta é muito difícil. Não temos companheiros leais. Não temos amigos de verdade. Passamos a maior parte do tempo sozinhos. Isto já é um pouco difícil e mais ainda se você cultiva tumores ao invés de talentos dezesseis horas por dia.
Pense, reflita, pratique. A vida é sua. Só sua.
Eu passei o fim de semana só futucando os vários posts dele. É muita dica, gente! MUITA!
Muito Bom! vale a pena!
Abaixo ALGUNS posts, mas tem muito mais!
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