UM PRESENTE ESPIRITUAL NA LUZ DE SETEMBRO
(Um Olhar Doce e Sereno Antecedendo a Primavera)
E preencheu o ambiente de serenidade.
Falou-me de Luz e de Liberdade.
Da importância do diálogo e da compreensão.
E da fé que ilumina o coração espiritual.
E você apenas riu e me disse:
“Quem tem as respostas é a vida.
Observe e aprenda. Tire lição e maturidade.
Receba a vida como um presente.”
Para o Grande Coração de Deus.
De onde vem toda força e inspiração.
De onde a vida surge, na corrente do Eterno...
Sempre agradeça ao Supremo, por tudo.
Mesmo por um dia difícil, que também ensina algo.”
Vi uma doçura serena emanando do seu olhar.
E pensei por quantas provas e vidas você já passou...
E o quanto superou e se transformou, para ser assim.
O seu jeito simples de ser não esconde sua profundidade.
E a sua aura*, clarinha e tranqüila, é o seu cartão de visita.
Faltou inspiração. Tem dias que não rola nada mesmo.
Então, resolvi escrever sobre você e seu olhar sereno.
Pois, talvez, sua doçura viaje junto com esses escritos...
Sim, outros corações sensíveis ao Bem e a Luz.
Outros corações, dentro do mesmo Grande Coração de Deus.
E eu nem consegui escrever uma canção para você.
Nem poema, nem nada. Desculpe, mas não deu.
Então, leve o meu olhar com você. Não tem sua doçura, eu sei.
Mas tem o brilho da admiração e da gratidão.
Principalmente nos momentos de pressão e de provas difíceis.
E, também, quando eu observar o sofrimento de alguém.
O seu olhar será minha inspiração para verter luz em silêncio.
Para serenar minhas próprias emoções e fazer o que você me ensinou:
Emanar luz, em silêncio, a favor de todos... Com respeito e compreensão.
E agradecer ao Todo, por tudo.
Algo que fale de amor, como você gosta.
Algo com a atmosfera da primavera.
Com a inspiração do Grande Coração do Eterno.
Mas você já encheu o meu lar de flores.
As flores da paz, que florescem no coração.
Meu amigo, valeu pela visita. Foi um presente.
* Aura - Latim: aura, sopro de ar – halo luminoso de distintas cores que envolve o corpo físico e que reflete energeticamente o que o indivíduo pensa, sente e vivencia no seu mundo íntimo.
** Enquanto eu escrevia essas linhas, lembrei-me de um belo poema do mestre sufi Rumi. Reproduzo o mesmo na seqüência.
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