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Quero sempre lembrar que NÃO SOU terapeuta nem psicóloga, apenas uma artista plástica que adora ser ZEN, gosta de ajudar os outros e acredita firmemente que SOMOS TODOS UM!

Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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sábado, 5 de abril de 2008


Recebi este presente hoje!

De minha amiga Jussara!

Como sempre irradiando sua luz!!!

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A PIPA E A FLOR

Os caminhos do amor

Poucas pessoas conseguiram definir tão bem os caminhos do amor como Rubens Alves, numa fábula surpreendente, cujos personagens são uma pipa e uma flor.

A história começa com algumas considerações de um personagem que deduzimos ser um velho sábio. Ele observa algumas pipas presas aos fios elétricos e aos galhos das árvores e afirma que é triste vê-las assim, porque as pipas foram feitas para voar.

Acrescenta que as pessoas também precisam ter uma pipa solta dentro delas para serem boas. Mas aponta um fator contraditório: para voar, a pipa tem que estar presa numa linha e a outra ponta da linha precisa estar segura na mão de alguém.

Poder-se-ia pensar que, cortando a linha, a pipa pudesse voar mais alto, mas não é assim que acontece. Se a linha for cortada, a pipa começa a cair.

Em seguida, ele narra a história de um menino que confeccionou uma pipa. Ele estava tão feliz, que desenhou nela um sorriso. Todos os dias, ele empinava a pipa alegremente. A pipa também se sentia feliz e, lá do alto, observava a paisagem e se divertia com as outras pipas que também voavam.

Um dia, durante o seu vôo, a pipa viu lá embaixo uma flor e ficou encantada, não com a beleza da flor, porque ela já havia visto outras mais belas, mas alguma coisa nos olhos da flor a havia enfeitiçado. Resolveu, então, romper a linha que a prendia à mão do menino e dá-la para a flor segurar.


Quanta felicidade ocorreu depois!
A flor segurava a linha, a pipa voava; na volta, contava para flor tudo o que vira.

Acontece que a flor começou a ficar com inveja e ciúme da pipa. Invejar é ficar infeliz com as coisas que os outros têm e nós não temos; ter ciúme é sofrer por perceber a felicidade do outro quando a gente não está perto.

A flor, por causa desses dois sentimentos, começou a pensar: se a pipa me amasse mesmo, não ficaria tão feliz longe de mim ...

Quando a pipa voltava de seu vôo, a flor não mais se mostrava feliz, estava sempre amargurada, querendo saber com que a pipa estivera se divertindo.

A partir daí, a flor começou a encurtar a linha, não permitindo à pipa voar alto.
Foi encurtando a linha, até que a pipa só podia mesmo sobrevoar a flor.

Esta história, segundo conta o autor, ainda não terminou e está acontecendo em algum lugar neste exato momento.

Há três finais possíveis para ela:

1 - A pipa, cansada pela atitude da flor,
resolveu romper a linha e
procurar uma
mão menos egoísta.


2 - A pipa, mesmo triste com a atitude da flor,
decidiu ficar, mas nunca mais sorriu.


3 - A flor, na verdade, era um ser encantado.
O encantamento quebraria no dia em que ela visse
a felicidade da pipa e não sentisse inveja nem ciúme.

Isso aconteceu num belo dia de sol
e a flor se transformou numa linda borboleta
e as duas voaram juntas.

Este texto foi dado em uma festa em que se comemorava os 40 anos de um casamento.

Ficou patente o porquê da união duradoura deles.

Achei tão bonito que resolvi compartilhá-lo com todos vocês.

Rosa Shibata

Visite: www.templodossonhos.com


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