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Que ao sair daqui, você tenha ativado sua sensação de paz, harmonia e auto-confiança.

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... e até que nos encontremos de novo...

que Deus lhe guarde, serenamente,
na palma de Suas mãos!



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domingo, 2 de maio de 2010

O Bem pede pressa e Dispensa floreios

O Bem pede pressa e Dispensa floreios


Cada reencarnação uma nova oportunidade de progresso

Cada reencarnação uma nova oportunidade de progresso

Começamos a vida terrestre, a cada nova encarnação, trazendo nos refolhos de nosso íntimo, a alegria e o propósito firme de cumprirmos, integralmente, os planos traçados no plano espiritual.

Isso é fácil de compreender:
Ao sermos criados por Deus, informam-nos os bons espíritos em O Livro dos Espíritos, somos simples e ignorantes. E, acrescentaríamos, somos dotados de uma fatalidade: Evoluir. Dessa forma, lenta, mas sempre progressivamente, sem jamais retrogradar, nós vamos aprendendo, adquirindo conhecimentos, dilatando sentimentos e avançando em moralidade e espiritualidade.

Em nossa caminhada evolutiva, estamos submetidos à Lei de Ação e Reação. Esta Lei Divina estabelece que somos livres para agir e tomar decisões, dentro da amplitude de nosso livre arbítrio. Entretanto, esta mesma Lei estabelece que as reações de nossas ações retornem para nós. Sempre!

Falando de outra forma: A plantação é livre, mas a colheita é obrigatória.

A Preparação no plano espiritual

Dessa forma, após desencarnarmos, passamos um bom tempo no plano espiritual, onde somos conduzidos a refletir e analisar, cuidadosamente as nossas falhas e os pontos que nos levaram a errar, tanto conosco, quanto a prejudicar os nossos irmãos, com as nossas atitudes.

Como decorrência natural dessa análise, nossos mentores espirituais estabelecem com concordância conosco, os nossos compromissos e débitos que deverão ser saldados em nossa nova encarnação.

E, assim, como dizíamos no começo, trazemos em nosso íntimo, em nosso subconsciente, as idéias, vagamente delineadas, é verdade, de nossa missão na Terra.

Teoricamente, é simples. Basta nos concentrarmos em fazer o bem, cultivarmos a prece e a humildade, nos lançarmos ao estudo e ao trabalho. Agindo assim, a vida por força poderosa e automática da Lei de Ação e Reação, nos apresentará as oportunidades que necessitamos para nos capacitarmos nas tarefas programadas.

Mas… Como é raro essa atitude em nosso meio.

O mais comum é nos intoxicarmos com os venenos da vaidade, acreditando que somos seres especiais de alguma sorte, e afastando de nosso raio de ação as possibilidades de progresso, tão cuidadosamente ofertadas por nossos amigos espirituais.

Outras vezes, mudamos drasticamente o valor que as coisas têm e passamos a pagar um alto preço por tolices e mimos materiais, enquanto desprezamos a fome, a dor e o sofrimento de nossos irmãos que tantas vezes inundam as calçadas de nossa estrada.

Há situações em que fazemos as coisas pela metade. Justamente a metade menos importante do trabalho… às vezes penso que essa é uma das mais perigosas situações, porque nos cremos trabalhadores ativos do bem, muitas vezes porque damos um pão a um desgraçado que nos bate à porta, ou porque contribuímos mensalmente com um orfanato. E assim, vamos anestesiando a nossa consciência… como se fosse possível reparar os erros que comentemos em centenas e centenas de reencarnações apenas dando um pão com manteiga a um pedinte, de vez em quando.

Dois casos

Narro aqui dois casos, apenas a título de ilustração do que queremos dizer:

Anos atrás, estávamos em uma concessionária esperando que dois rapazes terminassem de lavar e lustrar um veículo muito bonito e muito caro. Naturalmente, o dono de tal veículo tinha um condição social e financeira altíssima. Era exatamente isso que pensavam os dois lavadores, comentando entre si a possibilidade de receberem uma boa gorjeta e, assim, pagarem os seus almoços, haja visto que já passava algumas horas do meio-dia e, pelo que pude apreender, estavam com fome e sem dinheiro para o almoço…

Minutos depois, consternado, ouço o seguinte diálogo:

- Doutor, demos uma boa caprichada no seu veiculo. Gostou?

- Ah! Sim. Ficou muito bom.
- Doutor, o senhor poderia dar uns trocados para gente almoçar?
- Ah! Amigo, desculpe. Não posso! É que estou quebrado.

Fiquei surpreso com a atitude do ‘doutor’ mas não tanto como fiquei com a reação dos dois trabalhadores, que logo que se viram a sós, explodiram numa gargalhada e falaram entre si:
- “Cumpádi”, se esse cara com um carrão desses, tá quebrado… imagina eu que num tenho nem dinheiro pra almoçar!!

Essa imagem ficou em nossa mente durante longo tempo, trazendo-nos a reflexão:
Quantos de nós recebemos a prosperidade material numa encarnação, como instrumento para nossa evolução através da aos que estão à nossa volta, todo o tempo, passando por infortúnios ocultos e… “Esquecemos” solenemente as nossas promessas espirituais.

A segunda história está relatada em o livro Tormentos da Obsessão, escrito pelo querido Manoel Philomeno de Miranda e psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco:

Livro Tormentos da Obsessão

Livro Tormentos da Obsessão

Sob o capítulo “A Consciência Respeitável”, está narrada a história de uma senhora que foi aquinhoada com a riqueza material, contraiu núpcias com devotado trabalhador espírita e passou a exercer a mediunidade da qual era portadora. Tendo visitado um grande e dedicado tarefeiro espírita, também médium, este orientou-a, sob a inspiração de abnegados amigos espirituais, a construírem um lar espírita em que pudessem abrigar e socorrer as crianças e os infelizes que clamavam por socorro e amparo em nossas cidades.
Não era necessário que o digno benfeitor esclarecesse a ela o quanto era importante para a sua própria elevação espiritual e resgate de seus débitos, a execução de tal empreendimento.

A referida senhora aceitou de bom grado a tarefa e dispôs-se a executá-la!…

Ocorre que passou, intimamente, a julgar-se detentora de honrarias especiais visto a envergadura dos espíritos que a aconselhavam…

O passo seguinte foi dedicar-se com excesso de zelo e desnecessário cuidado com detalhes de diminuta relevância, atrasando assim, sucessivamente, a construção do prédio que deveria abrigar os necessitados. A coisa tomou tal dimensão, por acreditar ela que a obra deveria ser espetacular (provavelmente para ficar á altura de sua mediunidade), que após muitos anos, desencarnou, sem que sequer, a obra tivesse sido concluída e, o que é pior, sem que nenhum dos milhares de necessitados de seu amparo, pudesse ser ajudados…

Esqueceu, a querida médium, que o Bem pede pressa e dispensa floreios.

E nós?

Abraços do Ylen!

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