Soltar a imaginação, quem há de negar, é muito bom. Mas ninguém contesta também que realizar o sonhado é muito melhor. Se para você o sucesso de uma empreitada diz respeito à sorte, então, entre no jogo para vencer. Vamos traçar juntos um plano de ação, etapa por etapa, capaz de transformar seus desejos em conquistas reais Texto: Tatiana Bonumá
Ilustrações: Sírio Braz
O que o gênio da lâmpada e a fada madrinha têm em comum? Eles realizam sonhos. Chegam à vida da personagem quando ela está aprisionada em problemas, sem saber como alcançar seus objetivos, e, num estalar de dedos ou chacoalhar de varinha, eis que surge o desejado. Mas, alto lá!, mesmo nos contos de fadas, há uma prerrogativa para tudo acontecer: é preciso pedir. Isso significa saber qual é seu sonho, visualizá-lo com detalhes, aceitá-lo e se considerar merecedor dele. Com a primeira etapa definida, está na hora de perguntar o que se pode fazer para concretizar o sonho. Deixe de lado o gênio da lâmpada e a fada madrinha. Agora é por sua conta e risco. É você quem irá traçar essa trajetória, tão genial e emocionante, de transportar o mundo das idéias para o real. Sabe como? Planejando, executando e alternando soluções. “É importante confrontar o planejamento com o real para remodelar o sonho de acordo com a realidade que se apresenta”, orienta Ari Rehfeld, psicoterapeuta e professor de psicologia da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Os psicanalistas chamam isso de solução de compromisso. É como se fosse um pacto que você faz consigo mesmo e com a realidade para alcançar o que almeja – sem perder a disposição para realizar os ajustes necessários.
Não há magia nem milagre. Se você reconhece o sonho e já percebeu que ele é factível, está na hora de entrar com o plano de ações. Caneta e papel na mão, escreva o que quer, em detalhes, e marque uma data para começar – hoje mesmo, por que não? – e o período no qual espera alcançá-lo. Ou grave essas informações e as ouça quando se sentir sem estímulo para prosseguir. Não esqueça: você é o protagonista da história. “Quando se escolhe ser ‘o escolhedor’ da própria vida, já se tomou a principal providência em direção da autorealização”, conclui Dulce Critelli, professora de filosofia na PUC.
http://bonsfluidos.abril.com.br/livre/edicoes/0107/08/08.shtml
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